Roseta (ornamento) – Wikipédia, a enciclopédia livre
A roseta é um desenho em forma de uma flor estilizada redonda, amplamente usado como motivo escultórico desde a antiguidade. Apareceu na Mesopotâmia e foi usado para decorar estelas funerárias na Grécia Antiga, tendo mais tarde sido adotado na arquitetura românica e renascentista. É igualmente um motivo comum na arte da Ásia Central, estendendo-se até à Índia, onde é utilizado como um elemento decorativo na arte Greco-Budista.
A roseta deriva da forma natural da roseta na botânica, formada por folhas que irradiam desde o caule de uma planta e que são visíveis mesmo após a flor ter murchado. É muitas vezes esculpida em pedra ou madeira para criar ornamentos decorativos para arquitetura ou móveis, e é um motivo comum na serralharia, na joalharia e nas artes aplicadas na interceção de dois materiais diferentes, ou para formar uma borda decorativa.
As rosetas são também usadas na decoração de condecorações militares e de instrumentos musicais, como por exemplo no perímetro da boca das guitarras acústicas.
Origens
[editar | editar código-fonte]Uma das primeiras aparições da roseta na arte antiga ocorreu no início do quarto milénio a.C. no Antigo Egito.[1] Outra aparição precoce da roseta na zona do Mediterrâneo aconteceu na Civilização Minoica; por exemplo, foram encontradas rosetas no conhecido Disco de Festo, encontrado nas ruínas de Festo, no sul de Creta.[2]
Referências
- ↑ Alfred Cort Haddon, Evolution in Art: As Illustrated by the Life-histories of Designs, 1914, Scribner's, 364 pages
- ↑ C.Michael Hogan, Phaistos Fieldnotes, The Modern Antiquarian (2007)
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Rosette (design)», especificamente desta versão.