Rubens Florentino Vaz – Wikipédia, a enciclopédia livre
Rubens Florentino Vaz | |
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Nascimento | 17 de março de 1922 Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil |
Morte | 5 de agosto de 1954 (32 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil |
Serviço militar | |
País | Brasil |
Serviço | Força Aérea Brasileira |
Patente | Major-aviador |
Rubens Florentino Vaz (Rio de Janeiro, 17 de março de 1922 — 5 de agosto de 1954)[1] foi um militar brasileiro, major da Força Aérea Brasileira (FAB).
Vida
[editar | editar código-fonte]Filho de Joaquim Florentino Vaz Júnior e de Zilda de Oliveira Vaz, em 1º de abril de 1940 iniciou seu curso na Escola Militar do Exército. No ano seguinte, com a criação do Ministério da Aeronáutica, solicitou transferência para essa arma.[2] foi aluno da Escola de Cadetes da Aeronáutica, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, e concluiu seu curso em 1943. Em 1954 servia na Diretoria de Rotas Aéreas, no Rio de Janeiro, quando se intensificou a oposição ao governo de Getúlio Vargas.[1]
Destacou-se por ser a vítima mortal do atentado da rua Tonelero contra o deputado e jornalista Carlos Lacerda, quando este, retornando de uma palestra, se aproximava do seu apartamento no edifício situado na rua Tonelero, nº. 180. Os tiros disparados feriram o pé de Carlos Lacerda e mataram o major Rubens Vaz.[2][3] A investigação subsequente indicou como mandante do crime o chefe da segurança pessoal do então Presidente da República, Getúlio Vargas, Gregório Fortunato, alcunhado de "O Anjo Negro". No dia do crime, 5 de agosto, a proteção a Carlos Lacerda deveria ser feita pelo major Gustavo Borges, mas em virtude da necessidade de realizar um voo para completar as horas determinadas aos aviadores, o major Vaz o substituiu naquela noite, fazendo um favor ao colega.[2]
Dezenove dias após o episódio, em 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidou-se.
Rubens Vaz foi promovido post mortem por duas vezes: em 1954 e em 1965. Foi casado com Lígia Figueiredo Vaz, com quem teve quatro filhos.[1]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c «Rubens Vaz». FGV CPDOC. Consultado em 5 de agosto de 2019
- ↑ a b c «Rubens Vaz». Alesp. Consultado em 5 de agosto de 2019
- ↑ BORGES, Gustavo (2001). Getúlio e o mar de lama. [S.l.]: Lacerda. p. 16. ISBN 9788573840827