São Tomé (Rio Grande do Norte) – Wikipédia, a enciclopédia livre

São Tomé
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico são-tomeense
Localização
Localização de São Tomé no Rio Grande do Norte
Localização de São Tomé no Rio Grande do Norte
Localização de São Tomé no Rio Grande do Norte
São Tomé está localizado em: Brasil
São Tomé
Localização de São Tomé no Brasil
Mapa
Mapa de São Tomé
Coordenadas 5° 58′ 22″ S, 36° 04′ 30″ O
País Brasil
Unidade federativa Rio Grande do Norte
Municípios limítrofes Cerro Corá, Currais Novos, Lajes Pintadas, Campo Redondo, Sítio Novo, Barcelona, Ruy Barbosa, Caiçara do Rio do Vento e Lajes
Distância até a capital 118 km
História
Fundação 29 de outubro de 1928 (96 anos)
Administração
Prefeito(a) Anteomar Pereira da Silva (Babá) ( REPUBLICANOS, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 862,585 km²
População total (IBGE/2012[2]) 10 868 hab.
 • Posição RN: 59º
Densidade 12,6 hab./km²
Clima Semiárido
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 59400-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,585 baixo
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 38 882,818 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 3 397,36
Sítio saotome.rn.gov.br (Prefeitura)
https://www.saotome.rn.leg.br (Câmara)

São Tomé é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2010, sua população é de 10.827 habitantes. Área territorial de 863 km².

O território que hoje constitui o município de São Tomé foi povoado no início do século XVIII, através de sesmarias que foram doadas em concessão perpétua a diferentes sesmeiros. O primeiro deles, foi Francisco Diniz da Penha que obteve uma data de sesmarias entre o Rio Potengi e a Serra do Pica-pau, que ficou conhecida como a Data do Pica-pau, em 15 de novembro de 1719.[5] Quase vinte anos depois, em 14 de fevereiro de 1739, era a vez de Lourenço de Araújo Correa solicitar a El Rey a mercê de uma sesmaria. Segundo este sesmeiro, a divisa de suas terras começavam "das confrontações das terras do próprio suplicante, ao sul, seguiam o curso do Rio Jundiaí e iam até estrada que vai para a casa dos herdeiros de Gonçalo Barbosa de Moura".[5] Na segunda metade do século XVIII, em 03 de julho de 1751, foi a vez do Capitão Inácio Marinho de Carvalho requerer uma sesmaria no Riacho da Pedra Preta, vizinho a sesmaria dos "herdeiros do falecido Clemente de Araújo de Carvalho".[5] Como Inácio Marinho de Carvalho não ocupou as referidas terras, apenas sete anos depois, em 07 de abril de 1758, José da Costa Valarinho às requereu por serem devolutas, ou seja, nunca haverem sido aproveitadas economicamente, tornando-se dono de uma sesmaria que ia do olho d'água atrás da Serra do Pica-pau até o Riacho da Pedra Preta.[6]


Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS COM DATA DE REFERÊNCIA EM 1º DE JULHO DE 2012» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 30 de agosto de 2011. Consultado em 31 de agosto de 2012 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 4 de setembro de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. a b c «Plataforma SILB». www.silb.cchla.ufrn.br. Consultado em 7 de fevereiro de 2020 
  6. «Plataforma SILB». www.silb.cchla.ufrn.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2020 
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