Sílabo dos erros – Wikipédia, a enciclopédia livre

Vorlesungen über den SYLLABUS ERRORUM der päpstlichen Encyclica vom 8. Dezember 1864. Wien, Braumüller 1865. 8°. VI, 251 S., OBrosch. Josef Tosi war Prof. der Theologie an der Universität Graz.

O Sílabo dos Erros de Nossa Época (Syllabus Errorum, em latim) é uma carta encíclica promulgado em 1864 pelo Papa Pio IX, que contém oitenta pontos sobre o liberalismo cultural e religioso consideradas pela autoridade da Igreja incompatíveis com os valores católicos.[1] Foi publicado como apêndice da encíclica Quanta cura. Uma de suas proposições condena o entendimento da época de que: "O Pontífice Romano pode e deve se reconciliar e chegar a um acordo com o progresso, o liberalismo e a cultura moderna".

Este condenava as seguintes ideologias de liberalismo cultural e religioso: Panteísmo, Naturalismo, Racionalismo, Socialismo, Maçonaria.[1]

Em 1865, Antero de Quental fez uma paradoxal defesa do documento, dedicada "A todos os Católicos sinceros e convictos. A todos os Hereges sinceros e convictos. Testemunho de boa fé". Este criticou públicamente a carta de Pio IX publicando um texto no jornal liberal O Português informando que a igreja condenava a liberdade, a democracia, e o modernismo; “um verdadeiro paradigma da intolerância”.[1]

Referências

  1. a b c DE OLIVEIRA, LUCÉLIA RODRIGUES (2013). PANACEIA DA DOR: O ESPAÇO SOCIAL PORTUGUÊS E OS PRECEITOS REFORMADORES E ANTICLERICAIS DA “GERAÇÃO NOVA” DE 1870. Pós-graduação em História Social. Col: Biblioteca Digital de Literatura de Países Lusófonos. Londrina: Universidade Estadual de Londrina 
  • CARVALHO, Joaquim de. A evolução espiritual de Antero. Ensaio breve de interpretação. Lisboa: Separata da Seara Nova, 1929. link.
  • MARTINS, António Manuel. Recepção em Portugal das Encíclicas sobre o Liberalismo: Mirari Vos, Quanta Cura e Immortale Dei. Lusitania Sacra 1 (1989): 41-80. link.
  • PIUS PP. IX. Quanta cura. Romae, 1864. link.
  • QUENTAL, Antero de. Defesa da carta encyclica de Sua Santidade Pio IX contra a chamada opinião liberal. Considerações sobre este documento por... Coimbra: Imprensa Litteraria, 1865. In-4.º, 31 p.