Saci (ave) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Saci | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Tapera naevia (Linnaeus, 1766) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Tapera naevia, conhecido popularmente como saci, martim-pererê, martimpererê, matinta-pereira, matintaperera, matitaperê, peixe-frito, peito-ferido, peitica, piriguá, roceiro-planta, seco-fico, sem-fim, sede-sede, tempo-quente, crispim, fenfém,[1] saitica e piririguá, é uma ave cuculiforme, cuculídea, típica do Brasil. Se divide em duas subespécies: a do sul e a do norte e leste do país.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]"Saci" é oriundo do tupi sa'si.[1] "Martim-pererê", "martimpererê", "matinta-pereira", "matintaperera" e "matitaperê" são oriundos do termo tupi matintape're.[2] "Peitica" é oriundo do tupi pei'tika.[3]
Características
[editar | editar código-fonte]Suas penas são de cor pardo-amarelada.[4] Possui várias manchas escuras na parte superior das asas.[4] Mede cerca de 29 centímetros e gosta de tomar banhos de sol e de terra.[5]
O topete é avermelhado e manchado em tons claros e escuros; o peito, abdome e sobre os olhos a cor é branca.[5] É uma ave insetívora e sua postura costuma ocorrer em ninhos alheios, da espécie do joão-teneném.[6] Possui duas subespécies, sendo uma delas ocorrente no Norte e Leste do Brasil; outra ocorre no Sul.[6]
A ave está presente por todo o Brasil, e está presente no México, Argentina e Bolívia.[5]
Subespécies
[editar | editar código-fonte]São reconhecidas duas subespécies:[7]
- Tapera naevia naevia (Linnaeus, 1766) - ocorre no Brasil, na Argentina, na Venezuela (Ilha Margarita) e na ilha de Trinidad;
- Tapera naevia excellens (P. L. Sclater, 1858) - ocorre na porção tropical da América do Norte e América Central, do sudoeste do México até o Panamá.
Na cultura popular
[editar | editar código-fonte]"Matinta-pereira" é citado em um verso da canção Águas de Março, de Antônio Carlos Jobim, onde também há um reprodução de seu assobio no instrumental da música.[8] O pássaro também dá nome ao álbum Matita Peré, do mesmo compositor.[9][10][11]
Referências
- ↑ a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp.1 533,1 534
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. pp. 1 104,1 097,1 533,1 534
- ↑ FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 295
- ↑ a b «Canto dos Pássaros - Saci». Morro do ouro. Consultado em 4 de agosto de 2021
- ↑ a b c «Klima Naturali™ : Ave Saci (Tapera naevia)». Klima Naturali™. Consultado em 4 de agosto de 2021
- ↑ a b Sanches, Amanda (2019). «Fecundidade anual e parasitismo de ninho em uma população do Curutié Certhiaxis cinnamomeus (Aves:Furnariidae) no Sudeste Brasileiro» (PDF). Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 4 de agosto de 2021
- ↑ «saci (Tapera naevia) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 18 de setembro de 2021
- ↑ «Dia do Saci». Ecofuturo. Consultado em 4 de agosto de 2021
- ↑ «Sons da Terra 25/03: a natureza na vida e na obra de Tom Jobim». G1. 25 de março de 2021. Consultado em 4 de agosto de 2021
- ↑ Lopes, Patrícia (2017). «A singular sonoridade de Matita Perê construída por meio da parceria de Tom Jobim e Claus Ogerman» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 4 de agosto de 2021
- ↑ Matita Perê by Tom Jobim - RYM/Sonemic (em inglês), consultado em 4 de agosto de 2021
- BirdLife International (2004). Tapera naevia (em inglês). IUCN 2006. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2006. Página visitada em 17.10.2007.