Sala Régia (Vaticano) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com a Sala Régia do Palácio Flávio, no monte Palatino de Roma.
Vista da sala

Sala Régia (em latim: Sala Regia) é um salão de estado no Palácio Apostólico do Vaticano. Embora não tenha sido planejada como tal, esta ampla sala é, na verdade, uma ante-sala da Capela Sistina, alcançada pela Escala Régia (Scala Regia). À esquerda da entrada ficava anteriormente o trono papal, que fica agora do lado oposto, à frente da porta que leva à Capela Paulina[1].

A sala foi iniciada na época do papa Paulo III, sob a liderança de Antonio da Sangallo, o Jovem, e foi completada em 1573. A elegante abóbada de berço é decorada com impressionantes decorações em gesso de Perino del Vaga. Os ornamentos em estuque sobre as portas são de Daniele da Volterra.

As paredes foram decoradas por Livio Agresti, Giorgio Vasari e Taddeo Zuccari. Os afrescos representam pontos de inflexão na história da Igreja Católica, incluindo o retorno do papa Gregório XI a Roma (depois do Papa de Avinhão), a Batalha de Lepanto, o fim do banimento de Henrique IV, a reconciliação do papa Alexandre III com Frederico Barbarossa e Pedro II de Aragão oferecendo seu reino ao papa Inocêncio III.

A sala era originalmente utilizada para a recepção de príncipes e embaixadores reais, daí o seu nome. Atualmente, consistórios são realizados nela e, eventualmente alguns recitais musicais na presença do papa. Durante um conclave, é utilizada como passeio para os cardeais[1].

Referências

  1. a b "The Vatican" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.