Salomão Jorge – Wikipédia, a enciclopédia livre

Salomão Jorge
Nascimento 6 de julho de 1902
Petrópolis
Morte 8 de fevereiro de 1991
São Paulo
Cidadania Brasil
Filho(a)(s) Fernando Jorge
Ocupação político, médico, escritor

Salomão Pedro Jorge (Petrópolis, 6 de julho de 1902 - São Paulo, 8 de fevereiro de 1991) foi um médico, escritor, polemista e político brasileiro de origem sírio-libanesa.[1] Era pai do historiador e enciclopedista Fernando Jorge.[2]

Natural de Petrópolis, filho de pai sírio e mãe libanesa,[3] escreveu a obra poética Arabescos publicada originalmente no Rio de Janeiro em 1941, pela Irmãos Pongetti Editora.[1]

Salomão Jorge, Editora Assunção Ltda. Segunda edição, 1944.
Salomão Jorge, Editora Assunção Ltda. Segunda edição, São Paulo, Brasil, 1944.

Na cidade natal estudou no Colégio São Vicente de Paula; formado em medicina, foi um dos fundadores da Academia Petropolitana de Letras e ingressou na política como vereador, presidindo a câmara municipal; casou-se com a amazonense Albertina Pantoja Alves aos vinte e sete anos de idade, e com ela teve quatro filhos: Emília, Rui, Jacques e Fernando.[3]

Mudou com a família para o estado de São Paulo em 1936, vindo mais tarde a se eleger deputado estadual, assumindo na Assembleia Legislativa a função de líder do governo,[2] na administração Ademar de Barros, após ter sido eleito em 1947.[3]

Várias escolas paulistas homenageiam o político, como a Escola Estadual Dep. Salomão Jorge, em Carapicuíba,[4] e a Escola Municipal de Educação Infantil Deputado Salomão Jorge.[3]

Bibliografia do autor

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Publicou Salomão Jorge as seguintes obras poéticas:[3]

  • Arabescos (1941)
  • Tendas do meu deserto
  • Porta do Céu

Em prosa:

  • Tudo pelo Brasil
  • O Diabo Celebra a Missa
  • A Estética da Morte
  • Jorge, Salomão, 1965. Um piolho na asa da águia. Resposta a Rui, o homem e o mito, de R. Magalhães Júnior. São Paulo, Saraiva, 371 p.
  • Jorge, Salomão, 1973. Um piolho na asa da águia. Em defesa de: Rui Barbosa; resposta a R. Magalhães Júnior. Rui, o doutor da liberdade. Rio de Janeiro, Mundo Musical, 553p.

Referências

  1. a b Antonio Miranda. «Salomão Jorge». antoniomiranda.com.br. Consultado em 1 de julho de 2019. Cópia arquivada em 1 de julho de 2019 
  2. a b Fernando Jorge (1974). Chacrinha, Silvio Santos, Ibrahim Sued, Houaiss e Cia. São Paulo: Obelisco Ltda. 194 páginas 
  3. a b c d e «Biografia do patrono da escola». EMEI Salomão Jorge. Consultado em 1 de julho de 2019. Cópia arquivada em 1 de julho de 2019 
  4. Institucional (23 de setembro de 2003). «Escola em Carapicuíba também é exemplo para o 3.º Prêmio Escola Voluntária». Secretaria de Educação de S.P. Consultado em 1 de julho de 2019. Cópia arquivada em 1 de julho de 2019