Santa Inês Fora das Muralhas (título cardinalício) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Santa Inês Fora das Muralhas
        Brasão de Camillo Ruini
Título presbiterial
Santa Inês Fora das Muralhas
Fachada da Basílica de Santa Inês fora dos Muros em Roma
Titular: Camillo Ruini
criado: 5 de outubro de 1654
pelo Papa Inocêncio X
Dados do Anuário Pontifício

O título cardinalício de Santa Inês Fora das Muralhas foi instituído pelo Papa Inocêncio X em 5 de outubro de 1654. O título viria a substituir ao de Santa Inês em Agonia, suprimida por razões familiares.[1]

A Basílica de Santa Inês fora dos Muros, que é gravada na Liber Pontificalis entre aquelas de fundação constantiniana, é mencionada nas biografias dos Papas Libério, Inocêncio I, Bonifácio I e Leão III, dependia da "Vestinae titulus" e era governada por um mosteiro feminino. Em 1480, o Papa Sisto IV substituiu as freiras por frades de Santo Ambrósio à Nemus, de Milão, que, por sua vez, em 1489, foram substituídos pelo Papa Inocêncio VIII por Cônegos Regulares Lateranenses. A Basílica dependia da Arquibasílica Patriarcal dos Lateranenses. Desde a Renascença, em 21 de janeiro de cada ano, a Basílica de Santa Inês fora dos Muros, é feita uma oferenda de dois cordeiros brancos, criados pelos padres do mosteiro trapista da Abadia de Tre Fontane e abençoada pelo Abade Geral dos Cônegos Regulares Lateranenses no altar da arquibasílica. No mesmo dia, os cordeiros brancos são oferecidos ao Papa em reconhecimento à admiração ao Papa. Com sua lã são feitos os pálios sagrados.[2]

Titulares protetores

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Referências

  1. The Cardinals of the Holy Roman Church
  2. «La basilica costantiniana» (em italiano). santagnese.org 

Ligações externas

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