Seleção Colombiana de Voleibol Feminino – Wikipédia, a enciclopédia livre
Colômbia | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Voleibol | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Informações gerais | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Federação | Federação Colombiana de Voleibol | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sigla FIVB | COL | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Confederação | CSV | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ranking FIVB | 19º (em fevereiro de 2020) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Capitã | María Alejandra Marín | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Campeonato Sul-Americano | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Participações | 19 (Primeira em 1969) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Melhor | 2º (2017, 2019 e 2021) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Última | 3º (2023) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A Seleção Colombiana de Voleibol Feminino é uma equipe sul-americana composta pelas melhores jogadoras de voleibol da Colômbia. A equipe é mantida pela Federação Colombiana de Voleibol (em espanhol: Federación Colombiana de Voleibol). Atualmente, encontra-se na 19ª posição do ranking mundial da FIVB (Federação Internacional de Voleibol), na categoria adulta (seniores), segundo dados atualizados em fevereiro de 2020.[1]
No período recente, a Colômbia tem-se destacado como uma seleção em crescimento notável, disputando o status de segunda força sul-americana com o Peru e a Argentina, além de fazer jogos acirrados com seleções mais fortes, como a República Dominicana. Além de peruanas e argentinas, o seu nível atual é equivalente ao das porto-riquenhas e canadenses, já tendo superado venezuelanas, cubanas e mexicanas.
Em 2018, disputou a Challenger Cup, tendo conquistado a medalha de prata, sendo esse o seu principal destaque a nível mundial.[2] Em 2019, as colombianas voltaram a disputar uma edição dos Jogos Pan-Americanos, algo que não ocorria desde Cali-1971. Comandadas pelo técnico brasileiro Antonio Rizola, a jovem e motivada equipe fez história ao conquistar a sua primeira medalha (de prata) no torneio de voleibol feminino.
História
[editar | editar código-fonte]Início
[editar | editar código-fonte]Em 1938, quatro ligas provincianas de voleibol uniram-se para criar a Associação Colombiana de Voleibol, primeira instituição responsável por administrar a prática do esporte a nível nacional. Em 1955, transformou-se na atual Federação Colombiana de Voleibol, tendo-se associado à Federação Internacional de Voleibol.
Comparada a países como Brasil, Peru, Argentina, Venezuela, e até mesmo Chile e Uruguai, a Colômbia iniciou a sua trajetória internacional tardiamente. Foi apenas em 1969, no VIII Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino, realizado em Caracas, que as colombianas estrearam, tendo finalizado na sexta, e última, colocação. Nas duas edições seguintes (em 1971 e 1973), finalizaram em sétimo. Ausentaram-se por dez anos, até retornarem em 1983, quando finalizaram na quinta posição.[3]
Durante as décadas de 1980, 1990 e 2000, as colombianas tiveram resultados modestos, tendo ocupado o quarto lugar em três ocasiões (em 1985, 1993 e 2003) e conquistado o bronze em 1991, sendo esta a sua primeira medalha na competição.[3]
2009 - 2019: a década da construção
[editar | editar código-fonte]Em 2009, a Colômbia iniciou uma nova trajetória na sua história, no que se pode considerar a gênese da sua ascensão a nível continental. Após ter finalizado na quarta posição durante três edições consecutivas do Campeonato Sul-Americano (2009, 2011 e 2013), assumindo o status de terceira força - o qual pertencia à Venezuela -, as colombianas voltaram a conquistar uma medalha (de bronze) na edição de 2015, disputada em Cartagena.[3][4]
Ainda em 2015, sob liderança do argentino Eduardo Gillaume, a Colômbia teve a oportunidade de participar pela primeira vez de uma competição a nível mundial: o extinto Grand Prix de Voleibol; algo que se repetiu nas duas edições seguintes, tendo finalizado em 23º, 24º e 19º, respectivamente, nas três oportunidades que teve. Após uma temporada frustrante, e tendo fracasso na conquista da vaga sul-americana para as Olimpíadas de 2016, o técnico argentino trocou a Colômbia pelo Chile.
Em janeiro de 2017, o técnico brasileiro Antonio Rizola assumiu a seleção colombiana trazendo um novo estilo de jogo. Foi em Cali, nesse mesmo ano, que a Colômbia entrou de vez na disputada com o Peru e a Argentina pelo status de segunda força do voleibol feminino na América do Sul, quando conquistou a sua primeira medalha de prata no Campeonato Sul-Americano (terceira no geral).[3][4]
Em 2018, as colombianas voltaram a medalhar em três competições: ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, prata nos Jogos Centro-Americanos e do Caribe e prata na Challenger Cup. Esta é, até o período atual, o seu maior destaque a nível mundial; na ocasião, as colombianas foram superadas pela Bulgária, em um duelo que terminou em 3 set a 1 a favor das europeias.[5][6][7][4]
O sexteto colombiano mostrou em 2019 que o trabalho de Rizola trouxera ao país uma nova qualidade de jogo, atraindo elogios de rivais pelo rápido crescimento a nível continental obtido. Na Copa Pan-Americana, conquistou a sua primeira medalha (de bronze), e na sua segunda oportunidade de disputar uma edição dos Jogos Pan-Americanos, as colombianas fizeram história; eliminaram as brasileiras na semi-final e garantiram a prata, após uma acirrada disputa de quatro sets contra as dominicanas.[8][9][4] Finalizou a temporada com mais uma medalha de prata, conquistada no Campeonato Sul-Americano, após derrota em sets corridos contra o Brasil.[10]
Títulos e campanhas de destaque
[editar | editar código-fonte]Organizador | Competição | Total | |||
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FIVB | Challenger Cup | 0 | 1 | 1 | 2 |
CSV | Campeonato Sul-Americano | 0 | 3 | 2 | 5 |
UPV | Copa Pan-Americana | 0 | 0 | 1 | 1 |
ODEPA | Jogos Pan-Americanos | 0 | 1 | 0 | 1 |
ODESUL | Jogos Sul-Americanos | 1 | 0 | 0 | 1 |
ODECABE | Jogos Centro-Americanos e do Caribe | 0 | 1 | 0 | 1 |
ODEBO | Jogos Bolivarianos | 1 | 1 | 3 | 5 |
Categorias de base
[editar | editar código-fonte]Organizador | Competição | Total | |||
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CSV | Campeonato Sul-Americano Sub-23 | 0 | 2 | 0 | 2 |
Campeonato Sul-Americano Sub-20 | 0 | 0 | 2 | 2 | |
UPV | Copa Pan-Americana Sub-23 | 0 | 1 | 0 | 1 |
Copa Pan-Americana Sub-20 | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Copa Pan-Americana Sub-18 | 1 | 0 | 0 | 1 |
Equipe atual
[editar | editar código-fonte]Número | Nome | Posição | Altura | Nascimento | Clube em 2019-20 |
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1 | Darlevis Mosquera | Central | 180cm | 23 07 2000 | Clube Desportivo das Aves |
3 | Dayana Segovia | Oposto | 184cm | 26 03 1996 | Béziers Volley |
5 | Ana Karina Olaya | Ponteira | 187cm | 13 09 2002 | Clube Desportivo das Aves |
6 | Valerin Carabali | Central | 183cm | 25 10 2000 | UTE Volley |
9 | Juliana Toro | Líbero | 166cm | 29 01 1995 | Liga Antioqueña |
11 | Giselle Perez | Ponteira | 182cm | 08 07 1997 | Apollon Limassol |
12 | Ivonne Montaño | Central / Oposto | 187cm | 12 11 1995 | Örebro VBS |
13 | Camila Gómez | Líbero | 160cm | 06 07 1995 | Texas A&M Univ. |
14 | Angie Velasquez | Levantadora | 171cm | 13 06 2000 | Clube Desportivo das Aves |
15 | María Alejandra Marín | Levantadora | 180cm | 04 11 1995 | Curitiba Vôlei |
16 | Melissa Rangel | Central | 193cm | 16 10 1994 | Alianza Lima |
17 | María Sarmiento | Líbero | 165cm | 30 03 2000 | Liga Vallecaucana |
18 | Maria Margarita Martinez | Ponteira | 180cm | 19 05 1995 | Volley Club Marcq-en-Barœul |
19 | Amanda Coneo | Ponteira | 177cm | 20 12 1996 | RC Cannes |
20 | Veronica Pasos | Oposto | 179cm | 15 07 1996 | Liga Antioqueña |
22 | Danna Escobar | Ponteira | 195cm | 25 01 1994 | CV Sayre Mayser |
- Técnico: Antonio Rizola
Jogadoras notáveis
[editar | editar código-fonte]MVPs
[editar | editar código-fonte]- Diana Arrechea no Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino Sub-20 de 2012
- Camila Gómez na Copa Latina de 2013
- Madelaynne Montaño no Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino de 2013
- María Alejandra Marín no Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino Sub-23 de 2016
- Valerin Carabali na Copa Pan-Americana de Voleibol Feminino Sub-18 de 2017
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «FIVB Senior World Ranking - Women - A». www.fivb.org (em inglês). FIVB (salvo em archive.is). 21 de outubro de 2018. Consultado em 17 de fevereiro de 2020
- ↑ «News detail - Bulgaria amongst volleyball's cream for 2019 Women's VNL». challengercup.volleyball.world (em inglês). FIVB. 25 de junho de 2018. Consultado em 21 de dezembro de 2018
- ↑ a b c d «Ranking - Piso». CSV (em espanhol). Consultado em 22 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 22 de setembro de 2017
- ↑ a b c d «COLOMBIA Volleybox» (em inglês). FIVB. 15 de agosto de 2019. Consultado em 25 de junho de 2018
- ↑ «HISTÓRICO PODIO PARA COLOMBIA EN LOS JUEGOS CENTROAMERICANOS BARRANQUILLA 2018». CSV (em espanhol). Consultado em 15 de agosto de 2019
- ↑ «LAS RECIENTES CONQUISTAS DEL VOLEIBOL FEMENINO COLOMBIANO». CSV (em espanhol). Consultado em 15 de agosto de 2019
- ↑ «BULGARIA AMONGST VOLLEYBALL'S CREAM FOR 2019 WOMEN'S VNL» (em inglês). FIVB. 25 de junho de 2018. Consultado em 25 de junho de 2018
- ↑ «BRONCE HISTÓRICO PARA COLOMBIA EN LA COPA PANAMERICANA». CSV (em espanhol). Consultado em 15 de agosto de 2019
- ↑ «COLOMBIA CONQUISTA MEDALLA DE PLATA HISTÓRICA EN LIMA2019». CSV (em espanhol). Consultado em 15 de agosto de 2019
- ↑ «BRASIL LLEVA SU 21º ORO EN SUDAMERICANOS Y COLOMBIA, PERÚ, ARGENTINA, VENEZUELA CLASIFICAN AL PREOLÍMPICO CONTINENTAL». CSV (em espanhol). Consultado em 2 de setembro de 2019