Seom – Wikipédia, a enciclopédia livre
Seom, Siom ou Sihon foi um rei dos amorreus na época em que Israel se aproximava da Terra da Promessa, a Canaã.
Vida
[editar | editar código-fonte]O reino de Seom estendia-se antigamente desde o vale da torrente do Jaboque, onde fazia fronteira com o domínio do Rei Ogue, para baixo pelo menos até o vale da torrente do Árnom, e desde o rio Jordão para o leste em direção ao deserto. Sua capital era Hésbom, ao leste da extremidade norte do mar Morto.[1] Seom se apoderara da terra de Moabe ao norte do Árnom, e evidentemente dominava Midiã, porque os maiorais de Midiã são chamados de "caudilhos de Seom".[2] Quando Israel enviou mensageiros, pedindo a permissão de Seom para atravessar seu reino na estrada real e prometendo furtar nada dos amoritas, Siom negou a permissão e ajuntou seu exército para barrar Israel. Em Jaaz ele foi derrotado e morto.[3][4]
A importância da vitória de Israel sobre Seom pode ser vista em ela ser mencionada muitas vezes na história de Israel, junto com a derrota dos egípcios no mar Vermelho. Moisés, Jefté, um salmista e os levitas pós-exílicos às vezes a usavam como exemplo encorajador das vitórias de Deus a favor do seu povo fiel.[5][6] Os relatos sobre ela induziram Raabe e os gibeonitas a fazer paz com Israel. [7] A terra de Seom foi dividida entre as tribos de Rubem e de Gade.[8]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bíblia;
- Estudo Perspicaz das Escrituras, volume 3, página 603.