Shenzhou – Wikipédia, a enciclopédia livre
Shenzhou | |
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Shenzhou 14 sendo preparada | |
Descrição | |
Tipo | Cápsula espacial |
Operador(es) | CMSA |
Propriedades | |
Fabricante | CAST |
Altura | 9,25 metros (925 cm) |
Largura | 2,8 metros (280 cm) |
Geração de energia | Painel solar fotovoltaico |
Vida útil | Até 92 dias (acoplado na Estação Espacial Tiangong |
Aplicações | Voo espacial tripulado |
Produção | |
Unidades fabricadas | 14 |
Lançadas | 14 |
Falhadas | 0 |
Perdidas | 0 |
Primeiro lançamento | Shenzhou 1 |
Missão | |
Veículo de lançamento | Longa Marcha 2F |
Portal Astronomia |
Shenzhou (chinês simplificado: 神舟, pinyin: Shénzhōu, /ˈʃɛnˈdʒoʊ/;[1]) é uma nave espacial desenvolvida e operada pela China dentro do CMSA.
História
[editar | editar código-fonte]O primeiro plano da China no desenvolvimento de voos tripulados foi iniciado em 1968 com um lançamento então previsto para 1973.[2] Apesar da China ter lançado um satélite em 1970, seu programa tripulado foi cancelado em 1980 devido a falta de financiamento.[3]
O programa foi reestabelecido em 1992 dentro do Projeto 921. A nave da Fase 1 seguiu a aparência geral da Soyuz, com três módulos capazes de serem separados para reentrada. China assinou um acordo com a Rússia em 1995 para a transferência da tecnologia da Soyuz, incluindo o sistema de suporte à vida e o sistema de acoplagem. A nave da Fase 1 foi então modificada com novas tecnologias de origem russa.[3]
Design
[editar | editar código-fonte]Módulo Orbital
[editar | editar código-fonte]O módulo orbital (轨道舱) contém espaço para experimentos, equipamentos operados ou que passam por manutenção pela tripulação em habitação em órbita. Sem sistemas de acoplagem, Shenzhou 1-6 transportaram diferentes tipos de carga em seus módulos orbitais para experimentos científicos. O mecanismo de acoplagem da China (começando com a Shenzhou 8) é baseado no Androgynous Peripheral Attach System.[4]
Módulo de reentrada
[editar | editar código-fonte]O módulo de reentrada (返回舱) é o meio da nave e contêm os assentos da tripulação. É a única parte da Shenzhou que retorna para a Terra. Seu formato fica entre aumentar o espaço da tripulação e o controle aerodinâmico na reentrada.
Módulo de Serviço
[editar | editar código-fonte]O módulo de serviço contém o sistema de suporte à vida e outros equipamentos necessários para o funcionamento da nave.
Comparação com a Soyuz
[editar | editar código-fonte]Apesar da Shenzhou seguir a mesma aparência da Soyuz, é cerca de 10% maior. Tem espaço para um bote inflável para o caso de uma amerissagem, enquanto os tripulantes da Soyuz são obrigados a pularem e nadarem. O comandante senta no centro de ambas as naves, mas o co-piloto fica na esquerda dentro da Shenzhou e na direita dentro da Soyuz.[5]
Cultura popular
[editar | editar código-fonte]- A Shenzhou foi apresentada de forma predominante no filme Gravidade, onde foi utilizada pela protagonista Dra. Ryan Stone, Especialista de Missão da STS-137, para retornar à Terra em segurança após a destruição de sua nave.[6][7]
- Em Star Trek: Discovery, a nave estelar clasee Walker USS Shenzhou é batizada em homenagem à nave chinesa.[8]
Referências
- ↑ «Shenzhou pronunciation». Dictionary.com. Consultado em 25 de abril de 2015
- ↑ Mark Wade (2009). «Shuguang 1». Encyclopedia Astronautica. Consultado em 4 de março de 2009. Arquivado do original em 14 de julho de 2007
- ↑ a b Futron Corp. (2003). «China and the Second Space Age» (PDF). Futron Corporation. Consultado em 6 de outubro de 2011. Arquivado do original (PDF) em 19 de abril de 2012
- ↑ John Cook; Valery Aksamentov; Thomas Hoffman; Wes Bruner (1 de janeiro de 2011). «ISS Interface Mechanisms and their Heritage» (PDF). Houston, Texas: Boeing. Consultado em 31 de março de 2015
- ↑ Hollingham, Richard (27 de junho de 2018). «Why Europe's astronauts are learning Chinese». BBC Future (em inglês)
- ↑ Kramer, Miriam (6 de outubro de 2013). «The Spaceships of 'Gravity': A Spacecraft Movie Guide for Astronauts». yahoo.com. Yahoo. Consultado em 23 de abril de 2017
- ↑ Lyons, Lauren (19 de outubro de 2013). «"Gravity", China and the end of American Exceptionalism in outer space». spaceflightinsider.com. Spaceflight Insider. Consultado em 23 de abril de 2017
- ↑ «Shenzhou NCC-1227, U.S.S.». startrek.com. CBS Entertainment. Consultado em 25 de julho de 2020