Ordem dos Arquitetos – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Fundação | 3 de julho de 1998 (26 anos) |
Sede | Lisboa, Portugal |
Sítio oficial | https://www.ordemdosarquitectos.org/ |
A Ordem dos Arquitetos (AO 1945: Ordem dos Arquitectos) ComSE (OA) é a instituição de regulação profissional dos Arquitetos Portugueses. Uma das suas atribuições é a responsabilidade atribuição dos título profissional de "Arquiteto", legalmente necessário para a atuação em determinadas áreas do âmbito da Arquitetura.
História
[editar | editar código-fonte]A Ordem dos Arquitetos é depositária da longa história associativa dos arquitetos em Portugal. A primeira agremiação remonta a 1602, com a criação da Irmandade de São Lucas, associação religiosa de arquitetos e outras profissões artísticas, mas só em 1863 é formalizada a Associação dos Arquitetos Civis Portugueses, depois designada por Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos Portugueses[1].
Em 1902 surge a Sociedade dos Arquitetos Portugueses, sendo criada a primeira delegação no norte de Portugal, com sede no Porto. Entre os nomes marcantes desta fase contam-se Adães Bermudes e Miguel Ventura Terra[1].
Em 1933, já dentro da orgânica do Estado Novo, o Sindicato Nacional dos Arquitetos (SNA), sob controlo do Ministério do Trabalho e das Corporações, substitui a anterior sociedade[2]. "Durante este período realizar-se-á o 1.º Congresso Nacional de Arquitetura em 1948, cujas teses questionam a tutela do Estado Novo e originam outra forma de pensar a profissão de arquiteto e a própria arquitetura. Porfírio Pardal Monteiro e Francisco Keil do Amaral marcam profundamente este período associativo, respetivamente antes e depois do Congresso de 48"[1].
A 16 de Junho de 1948 o Sindicato Nacional dos Arquitectos foi feito Comendador da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.[3]
"Em 1978, no período posterior ao 25 de Abril de 1974, o sindicato transforma-se na Associação dos Arquitetos Portugueses, aprofundando a matriz ética, cívica e crítica do Congresso de 48 que, de algum modo, antecipou a afirmação da democracia em Portugal"[1].
Dez anos mais tarde (1988) a AAP transforma-se em associação pública, de acordo com a deliberação do 4.º Congresso de 1986 realizado no Porto, assumindo a representação exclusiva dos arquitetos em Portugal.[1]
A Ordem dos Arquitetos (OA) surge em 1998, em resultado de um processo de discussão interno, que culmina com a produção de uma proposta de estatutos, a qual foi posteriormente homologada pela classe em referendo interno.[1]
Com a publicação do respetivo Estatuto em anexo ao Decreto-Lei n.º 176/98, de 3 de Julho,[4] é criada a Ordem dos Arquitetos, que passa a representar todos os arquitetos e a regular o respetivo exercício profissional.[1]
Atribuições
[editar | editar código-fonte]Podem ser membros da Ordem dos Arquitetos, os Licenciados em Cursos de Arquitetura certificados pela própria Ordem.
Referências
- ↑ a b c d e f g Ordem dos Arquitetos – História
- ↑ Tostões, Ana – Fotobiografias Século XX, Direção de Joaquim Vieira: Pardal Monteiro. Lisboa: Círculo de Leitores, 2009, p. 78. ISBN 978-972-42-4517-1
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Sindicato Nacional dos Arquitectos". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de maio de 2014
- ↑ a b «Decreto-Lei nº176/98» (pdf). Diário da República Electrónico. 3 de julho de 1998. pp. 2965–1976. Consultado em 9 de maio de 2014
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «OA». - Sítio da Ordem dos Arquitetos Portugueses
- «Resenha histórica.». Website da OAP [ligação inativa]
- «História.». Website da OAP
- «Presidentes anteriores.». Website da OAP
- «Membros honorários.». Website da OAP