Soberano (2005) – Wikipédia, a enciclopédia livre


Soberano (2005)
Soberano (2005)
Brasil
2005 •  cor •  15 min 
Direção Kiko Mollica e Ana Paula Orlandi
Produção executiva Malu Tavares
Roteiro Kiko Mollica e Ana Paula Orlandi
Música Paulo Beto
Idioma português - br

Soberano é um documentário que resgata a história de um marco histórico do cinema brasileiro: o bar-restaurante Soberano[1] do como escritório informal dos profissionais de cinema da Boca do Lixo.[2] Localizado no número 155 da rua do Triunfo, centro da capital paulista, o estabelecimento era parada obrigatória de técnicos, artistas e diretores de cinema entre as décadas de 1960-1980. Era no boteco de pratos-feitos que se planejavam as produções e se distribuíam empregos. Tudo em meio à agitação da área povoada por malandros, prostitutas, travestis pré-silicone e desocupados, que também frequentavam o lugar.

A história do Soberano se confunde com a da produção cinematográfica da Boca do Lixo. Considerada a “Hollywood Brasileira”, a Boca do Lixo flertou com o cinema marginal nos anos 60 para então abraçar a pornochanchada na década de 70, quando chegou a produzir cerca de 60 dos 90 filmes realizados por ano no Brasil.[3] Apesar da intensa produção (boa parte independente das verbas da Embrafilme) e de ter revelado vários profissionais do cinema nacional, uma considerável parcela da filmografia da Boca do Lixo ainda hoje enfrenta preconceito identificada como uma produção de conteúdo alienante, caráter sexista e de gosto duvidoso feita sob os auspícios da Ditadura militar brasileira.

- Filme eleito um dos dez favoritos do público e um dos três trabalhos vencedores do Prêmio Espaço Unibanco de Cinema na 16ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo.[4]

Participação em Festivais

[editar | editar código-fonte]

- 9º Festival do Filme Documentário e Etnográfico - forumdoc.bh (2005) [5]

- Curta Cinema 2005 - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro[6]

- 19a Mostra do Audiovisual Paulista  (2005)[7]

- 9a Mostra de Cinema de Tiradentes (2006)[8]

- 10º FAM – Florianópolis Audiovisual MERCOSUL(2006)[9]

- 3º Curta Vídeo Votorantim (2006)[10]

- 4º Curta Santos (2006)

Ligações Externas

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. http://www.barsoberano.com.br/home.html
  2. «A Boca do Lixo ainda respira». Repórter Brasil. 15 de junho de 2004. Consultado em 6 de junho de 2020 
  3. Fernando Machado (7 de junho de 2018). «Cinema Marginal e a Boca do Lixo | Movimentos Cinematográficos #002». ArteCines - Viva Cada Cena. Consultado em 6 de junho de 2020 
  4. Hessel, Marcelo (5 de setembro de 2005). «Festival de Curtas divulga seus vencedores». Omelete. Consultado em 6 de junho de 2020 
  5. «forumdoc.bh.2005 - programação do festival 2005». www.forumdoc.org.br. Consultado em 6 de junho de 2020 
  6. PortaCurtas. «Soberano». Porta Curtas. Consultado em 6 de junho de 2020 
  7. «Folha de S.Paulo - 19ª Mostra do Audiovisual traz o rock à cena - 29/11/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 6 de junho de 2020 
  8. «Globominas.com :: Entretenimento - NOTÍCIAS - Programação geral do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana». globominas.globo.com. Consultado em 6 de junho de 2020 
  9. «FAM divulga curtas selecionados :: | Curta o Curta». curtaocurta.com.br. Consultado em 6 de junho de 2020 
  10. https://www.votorantim.sp.gov.br/uploads/432.01.11.06.pdf