Sultanato Bâmani – Wikipédia, a enciclopédia livre
Sultanato Bâmani Sultanato de Bahmani • Império Bâmane | ||||||||||
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Mapa do Sultanato Bâmani c. 1470 | ||||||||||
Coordenadas de Gulbarga | ||||||||||
Coordenadas de Bidar | ||||||||||
Continente | Ásia | |||||||||
Região | Subcontinente indiano | |||||||||
Capitais | Gulbarga (1347–1425) Bidar (1425–1527) | |||||||||
País atual | Índia | |||||||||
Línguas | persa, urdu, persa, dakhini, canarês, marata, telugo | |||||||||
Religião | islão sunita | |||||||||
Forma de governo | monarquia | |||||||||
Período histórico | Idade Média • Idade Moderna | |||||||||
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O Sultanato Bâmani (1347–1518), também denominado Império Bâmane, foi um reino muçulmano do Decão, no sul da Índia, contemporâneo da Idade Média europeia,[1] e o primeiro da região de confissão muçulmana.[2]
História
[editar | editar código-fonte]O sultanato foi fundado a 3 de agosto de 1347 quando Naceradim Ismail Xá, que se havia rebelado contra o sultão de Déli (o turco Maomé ibne Tugueluque) cedeu o poder ao governador Zafar Cã, que adoptou o nome de Aladim Bamane Xá.[3]
A capital do novo estado foi Assanabade (Gulbarga) entre 1347 e 1425, ano em que se mudou para Muamadabade (Bidar). O Sultanato Bâmani lutou várias vezes com o hindu Império de Bisnaga pelo controlo do Decão. Alcançou o máximo poderio no período 1466–1481, sob o reinado de Maomé III, boa medida graças ao seu primeiro-ministro Mamude Gauã, que capturou Goa, o porto mais importante de Bisnaga. Quando Maomé III deu crédito aos que denunciavam falsamente Mamude Gauã como traidor e o executou, começou um rápido declínio do reino que por fim, em 1518 se dividiu em cinco estados: Amadanagar, Berar, Bidar, Bijapur e Golconda, conhecidos como Sultanatos do Decão.[carece de fontes]
Cultura
[editar | editar código-fonte]A dinastia bâmani considerava-se descendente de Cai Bamane um lendário rei do Irão, o que os moveu a converter-se em mecenas da língua, literatura e cultura persa em geral, ao ponto de muitos dos sultões e príncipes se tornarem muito versados em persa e literatura persa. De igual modo, promoveram a arquitectura monumental de estilo persa, contratando arquitectos e artesãos dessa origem. O Golgumbaz em Bijapur é um exemplo do estilo arquitectónico do período e conta com uma das maiores cúpulas do mundo.[carece de fontes]
Referências
- ↑ «Los cinco reinos del Sultanato de Bahmani». Consultado em 22 de junho de 2009. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2007
- ↑ Ansari, N.H., Bahmanid Dynasty, Encylopaedia Iranica [1].
- ↑ Possivelmente era de origem afegã ou turca. Veja-se: Cavendish, Marshall, World and Its Peoples, p.335., Marshall Cavendish, 2007, ISBN 0-7614-7635-0.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Haroon Khan Sherwani, The Bahmanis of the Deccan, Munshiram Manoharlal Publishers, 1985, ISBN 81-215-0289-6