Susan Goldberg – Wikipédia, a enciclopédia livre

Susan Goldberg é uma jornalista americana e ex-editora-chefe da National Geographic Magazine.^[1] Ela foi a primeira mulher a gerenciar a revista desde que foi publicada pela primeira vez em 1888.^[2][3] Antes de estrear na National Geographic, Goldberg trabalhou na Bloomberg e no USA Today.^[4] Ela é uma defensora da narrativa multiplataforma.^[5]

Goldberg cresceu em Ann Arbor, no Michigan, por meio de uma família judia, e se apaixonou pelo jornalismo quando, na oitava série, escreveu um artigo intitulado "Oportunidades no jornalismo".^[6] Goldberg acha que o sucesso de sua carreira começou aos 20 anos no Seattle Post-Intelligencer, quando foi contratada de um estágio de oito semanas para um emprego em tempo integral como repórter.^[7] Para aceitar o trabalho no jornal, Goldberg abandonou a faculdade.^[8] Goldberg finalmente se formou na Universidade Estadual de Michigan em 1987 com um bacharelato em jornalismo.^[9] Desde então, ela criou uma bolsa de estudos Susan Goldberg.^[10] Ela é membro do conselho de administração de ex-alunos da Faculdade de Artes e Ciências da Comunicação.^[9] Em 2015, Goldberg retornou a instituição de ensino superior para fazer o discurso de formatura.^[11]

Goldberg mudou-se para Detroit Free Press, em Michigan, onde se tornou a primeira mulher a ser enviada para Lansing, a capital do estado, onde cobriu os trabalhos do governador e de toda a legislatura.^[6] Ela, ao mesmo tempo, concluiu sua graduação na Universidade Estadual de Michigan.^[12][7] Ela então se mudou para o San Jose Mercury News, na Califórnia, como repórter, onde desempenhou um papel fundamental na cobertura do jornal sobre o sismo de Loma Prieta em 1989, que ganhou o Prêmio Pulitzer.^[13][14] Em 1989, ingressou no USA Today e, por mais de dez anos, trabalhou em News, Life e Enterprise.^[15] Goldberg alavancou de hierarquia do USA Today e acabou se tornando vice-editora-gerente.^[16]

Após 11 anos de casamento, o primeiro marido de Goldberg morreu em 1999.^[17] Ela voltou para o San Jose Mercury News para se tornar editora-gerente.^[6][17] Em 2007 ela renunciou para se juntar ao The Plain Dealer, de Cleveland.^[13][18] Quando Goldberg deixou The Plain Dealer, ela ficou chateada: "em pouco tempo, tornei-me profundamente apegada a Cleveland".^[19]

Em 2010, ela foi abordada pela multinacional Bloomberg, e o que começou como um trabalho na Costa Oeste dos Estados Unidos, resultando-se em tornar editora executiva do Washington Bureau da Bloomberg.^[6][20] Sobre sua liderança editorial, Frank Bass disse que, em sua liderança, "Goldberg provou que paciência e entusiasmo não são traços mutuamente exclusivos".^[21] Durante 2012 e 2013 Goldberg foi presidente da American Society of News Editors, com foco no desenvolvimento de jovens líderes no jornalismo.^[22] Goldberg foi eleita uma das 11 mulheres mais influentes de Washington na mídia pela revista Washingtonian em 2013.^[23][24]

O mandato de Goldberg como editora-chefe da National Geographic terminou em 2022,^[25] após ela assumir o cargo de professora e vice-reitora da Escola de Jornalismo Walter Cronkite da Universidade Estadual do Arizona.^[26]

A revista National Geographic foi publicada pela primeira vez em outubro de 1888. Em 2014, Goldberg tornou-se a 10ª e primeira mulher na administração da revista.^{[27][28][22][29][8][2]} Ela também é a primeira editora-chefe judia da revista.^[30] Com Goldberg no comando, ganhou o National Magazine Award de melhor site e o George Polk Award de reportagem.^[22] Posteriormente, Goldberg recebeu o Prêmio Mulheres Excepcionais na Editoração, em 2015.^[31]

Em janeiro de 2017, a National Geographic publicou uma edição que explorou questões de gênero, "Gender Revolution".^[32] A edição foi selecionada para um Prêmio Pulitzer, por "uma exploração profunda e sensível do gênero em todo o mundo, usando fotografia notável, vídeo em movimento e escrita clara para iluminar um assunto que é ao mesmo tempo familiar e incompreendido".^[33] Recebeu considerável atenção da mídia, provocando muitos comentários de leitores, aos quais Goldberg respondeu.^[34][35] Em 2018, "Gender Revolution" ganhou os prêmios Best News and Politics e Best Cover Readers' Choice no ASME Cover Contest.^[36]

Em 2017, a Washingtonian Magazine destacou o nome de Goldberg como uma das mulheres mais poderosas de Washington.^[37] Ela é membro do conselho do Comitê de Repórteres para a Liberdade de Imprensa.^[16] Ela também faz parte do conselho do Museu Nacional para Mulheres nas Artes em Washington.^[38]

Em 2022, Goldberg renunciou ao cargo de editora-chefe da National Geographic.^[25]

Goldberg é casada com Geoffrey Etnire, um advogado imobiliário, e eles moram em Washington, DC.^[39]

Referências

• Portal de biografias
• Portal das mulheres
• Portal do jornalismo
• Portal dos Estados Unidos
• Portal da teoria da história