Talássio (próximo) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Talássio | |
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Nacionalidade | Império Romano |
Progenitores | Mãe: ? Pai: Talássio |
Talássio (em latim: Thalassius) foi um oficial romano cristão do século IV, ativo durante o reinado dos imperadores Constâncio II (r. 337–361) e Juliano, o Apóstata (r. 361–363). Era filho do prefeito pretoriano do Oriente Talássio com uma mulher de nome desconhecido e era irmão do notário Bassiano e duma dama de nome desconhecido, fruto do casamento de seu pai com Teodora. Também era parente do sofista Libânio e teve uma jovem esposa de nome desconhecido com quem ainda não havia tido filhos por 358.[1]
Em 353, em decorrência do falecimento de seu pai, seus estudos foram encerrados. Mais adiante foi acusado de querer conspirar contra o césar Constâncio Galo (r. 351–354) e angariou a inimizade de Juliano. Segundo Libânio, Talássio ainda eram muito jovem por 357/358 e em 358 estava na corte da Panônia procurando ofício. Em 358/361, foi nomeado como próximo das petições (proximus libellorum), posição que reteve até 362.[1]
Em 361, quanto estava em Antioquia, foi acusado de tomar propriedades por meio da violência. Por conta da inimizade do imperador Juliano, foi proibido de frequentar a corte, um fato aproveitado por seus rivais. Juliano, por sua vez, logo postergaria o julgamento das acusações e nesse meio tempo reconciliou-se com Talássio.[1]
Descrito como rico e generoso por Libânio, Talássio possuía propriedades na Fenícia (um templo pagão) e Eufratense e gastou parte de sua fortuna patrocinando obras em Antioquia. Por conta das acusações lançadas contra ele em 361, Talássio teve de abandonar suas propriedades, provocando a ruína das colheitas.[1]
Referências
- ↑ a b c d Martindale 1971, p. 887.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Martindale, J. R.; A. H. M. Jones (1971). The Prosopography of the Later Roman Empire, Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press