Tchê Barbaridade – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tchê Barbaridade é um conjunto de musical da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Surgido em 1987 é conhecido como um dos criadores da Tchê Music,[1] o novo estilo da banda levou a um conflito com a tradicional música gaúcha.[2]

O Tchê Barbaridade foi um dos únicos grupos tradicionais gaúchos a conseguirem sucesso nacional, onde seus grandes sucessos os levaram a receber inúmeros prêmios, incluindo álbuns de Ouro e Platina.

  • Cris Vargas
  • Cavalo
  • Miguel Ramos
  • Vavá
  • Thiago Lopes
  • Célio Araujo

Anos 80

Tudo começa no Bar Baridade, com a união de duas grandes cabeças pensantes, Paulinho Bombassaro (proprietário do bar) e de Marcelo Noms, um jovem cantor e violonista. Unem-se a eles Marcos Noms, irmão de Marcelo, um jovem gaiteiro, nasceu assim o Tchê Barbaridade.

Começaram a fazer diversas apresentações no Bar, cantando música gaúcha, tradicionalista e nativista, atraindo ainda mais público para o Bar.

Anos depois, com uma formação mais expressiva, trazendo Guitarra, Baixo e Bateria, gravam pela Nova Trilha o LP O Tchê Barbaridade é Assim, também conhecido como Bailongo do Mato Grande, o LP ainda não trazia composições quase próprias e sim músicas já conhecidas de festivais e outras como Coisas de Tchê e Tchê, Olha o Ricardão!.

Com isso vieram as primeiras apresentações em Programas de TV, principalmente o Galpão Crioulo, da RBS TV.

Anos 90

O Tchê passa por algumas reformulações na sua formação, Marcelo Noms até sai por um tempo para integrar o Eco do Minuano junto com Marcos Noms, mas logo depois acaba só ele voltando.

Com a Novatrilha lançam o segundo LP chamado Moça Fandangueira já com a nova formação. A Música título praticamente implacou o LP inteiro, ficando como a primeira música mais conhecida do grupo. Tem destaque também a música Não Sei Dançar.

Alguns anos depois lançam o terceiro LP chamado Ausência, uma milonga romântica que foi uma das músicas mais tocadas na Rádio Liberdade na época e ficando como o segundo maior sucesso do Tchê. Nesta formação aparecia um jovem João Luiz Corrêa ainda como gaiteiro.

Entre 1994 e 1995 assinam contrato com a Gravadora ACIT, começando ali uma extensa parceria. Naquele ano lançam o Quarto LP e Primeiro CD, o primeiro em que consolidou mais de um sucesso. Músicas como Ao Som de Um Gaitaço, A Gaita do Belizário, Gaita, Mulher e Surungo, Apaixonado, a primeira versão de Maria Dançadeira e a milonga Partindo. Também já carimbavam presença nas primeiras coletâneas da ACIT, como Isto é Gauchada, Tchê!, Canto e Encanto Nativo, Chão Batido, entre outras que viriam ao longo dos anos. Também marcou o retorno de Marcos Noms como gaiteiro e tecladista.

Em 1996 lançam o Quinto Trabalho, agora em CD, Campeiros & Apaixonados, que também marcava o retorno de João Luiz Corrêa como cantor e gaiteiro. Também foi o primeiro a ter a presença de Ronaldo Bichara, o Petiço, como gaita-ponto e posteriormente como percussionista. Viriam sucessos como De à Cavalo, Me Belisque e Me Cutuque, Setembro em Livramento, Bailão da Nega Joana e a segunda regravação da música Ela é Bonita.

1997 marcava os 10 anos de Tchê e com isso um CD Comemorativo chamado 10 Anos - Mais Fandangueiro, trazendo sucessos como Vida de Gaúcho, Bica Que Bica, Bugio Kilha, 1, 2, 3, Yo te Quiero Tanto, Vanerão do Adeus e as regravações de Moça Fandangueira e Ausência. Tempo depois, João Luiz Corrêa acaba saindo dando sequência a sua Carreira Solo.

Um ano depois é lançado o CD Gaitaço Brasileiro, com destaque para a música O Rio Grande Me Criou, com direito a videoclipe. Outros sucessos incluem a faixa-titulo Gaitaço Brasileiro, Uma Negrinha Me Esperando e as regravações de Embalo de Vaneira e Vanera e Mulher. Já era positivamente constante a presença do Tchê Barbaridade a cada apresentação no Galpão Crioulo, aparecendo ano a ano para apresentar seus lançamentos. Tanto que foram a principal atração do Espaço Gaúcho do Planeta Atlântida naquele ano.

Anos 2000

Eles começam a década lançando um dos seus maiores sucessos, que é uma das músicas mais lembradas até hoje, que já ganhou inúmeras gravações. É Sábado o Dia, que faz parte do CD O Tchê Chegou!, que também trazia músicas como O Tchê Chegou!, Vai, Vai no Balanço do Tchê, O Índio e o Bugio, Festa na Rua e uma regravação no piano de Ausência.

Em 2001 é gravado o primeiro CD Ao Vivo, intitulado 100% Vanera - Ao Vivo. O CD resgata os maiores sucessos da carreira, incluindo a abertura com o Hino Rio Grandense e também a música Os Ginetes do Brasil, música que já havia sido gravada pelo Marcelo do Tchê no seu CD Solo.

  • O Tchê Barbaridade é Assim (1989)[4]
  • Moça Fandangueira (1992)[4]
  • Ausência (1993)[4]
  • Vol. 4 - Ao Som de Um Gaitaço (1995)[4]
  • Campeiros & Apaixonados (1996)[4]
  • 10 Anos Mais Fandangueiro (1997)[4]
  • Gaitaço Brasileiro (1998)[4]
  • O Tchê Chegou (2000)
  • 100% Vanera Ao Vivo (2001)
  • O Tchê é 10! (2002)
  • Lá Vem o Tchê (2003)
  • Na Palma da Mão (2004)
  • Eu Tchê Amo - As Mais Românticas do Tchê Barbaridade (2005)
  • Sol do Meu Porto - Ao Vivo em PoA (2006)
  • Regional Brasileiro (2007)
  • Tchê Mania Ao Vivo (2008)
  • Cante e Dance (2009)
  • Volume 17 (2010)
  • 100% Gaúcho (2011)
  • 100% Gaúcho Ao Vivo (2012)
  • Baile do Tchê (2012)
  • 100% Gaúcho 2 (2013)
  • Ao Vivo em Bento (2014)

Prêmios e indicações

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Ano Categoria Indicação Resultado
2002[5] Grupo de Música Regional Tchê Barbaridade Indicado
2006[6] Melhor DVD Ao Vivo em Porto Alegre Indicado
2011[7] Disco de Música Regional 100% Gaúcho Indicado
  • Disco de Ouro - Tchê Barbaridade 100% Vanera Ao vVvo[2]
  • Disco de Ouro - Tchê Music ZH
  • Disco de Ouro - Tchê Barbaridade - Na Palma da Mão

Referências

  1. «Tudo Junto & Misturado - Mas Bah Tchê! Isso não é coisa de gaúcho!». MTV Brasil. 16 de abril de 2009. Consultado em 13 de dezembro de 2009 
  2. a b «Tchê Barbaridade - Artistas da Semana». Band FM, Lajes, 94,3. Consultado em 13 de dezembro de 2009 
  3. «Discografia». tchebarbaridade.com.br. Consultado em 13 de dezembro de 2009 
  4. a b c d e f g «Grupo Tchê Barbaridade». Página do Gaúcho. 11 de abril de 1999. Consultado em 13 de dezembro de 2009 
  5. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2002». Consultado em 30 de abril de 2018 
  6. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2006». Consultado em 16 de abril de 2018 
  7. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. «Indicados ao Prêmio Açorianos de Música - 2011». Consultado em 7 de maio de 2018 

Ligações externas

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