Templo e circo de Flora – Wikipédia, a enciclopédia livre
Templo e circo de Flora | |
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Estruturas do antigo Circo de Flora no Palazzo Barberini. | |
Tipo | Templo e circo |
Construção | Século III a.C. |
Geografia | |
País | Itália |
Cidade | Roma |
Localização | VI Região - Alta Semita |
Coordenadas | 41° 54′ 20″ N, 12° 29′ 17,32″ L |
Templo e circo de Flora | |
Localização em mapa dinâmico |
Templo de Flora e Circo de Flora (em latim: Circus Floralis ou Circo Florae) eram, respectivamente, um templo e um circo da Roma Antiga localizados próximos um do outro e dedicados à deusa Flora, uma deusa osco-sabina. A presença do templo e do circo no local são evidências a favor da tese de que os sabinos eram os primeiros habitantes do monte Quirinal.
História
[editar | editar código-fonte]As duas estruturas estão citadas nos Catálogos regionários como parte do monte Quirinal, na Regio VI Alta Semita, perto do Antigo Capitólio. O templo ficava de fundo para a moderna Via delle Quattro Fontane, fora da Porta Quirinal da Muralha Serviana, no vale entre as ramificações do Píncio (o Collis Hortulorum) e o monte Quirinal propriamente dito, onde hoje estão o Palazzo Barberini e a Piazza Barberini.
Enquanto do templo não restou nada, alguns muros do circo ainda podem ser vistas na subestruturas do lado norte do palácio, na moderna Via Barberini[1]. Ali eram realizados jogos dedicados à deusa, a Florália, entre 28 de abril e 3 de maio. Era uma festa muito antiga que, segundo as lendas, teria sido celebrada pela primeira vez no ano 516 A.U.C. (237 a.C.) e como data estável a partir de 580 A.U.C. (173 a.C.). Com o objetivo de propiciar boas colheitas, a Florália tinha um forte apelo sexual[2] e provavelmente eram muito populares, o que também os tornava particularmente difíceis de erradicar. Segundo Lactâncio, no século IV, o Senado, já em franco processo de cristianização e cada vez menos propenso a aceitar práticas da antiga religião, achou necessário criar uma história não religiosa para a Florália, que passou a ser o legado público de uma famosa nobre chamada Flora.
Perto deste templo ficavam as lojas dos artesãos do mínio, uma forma de chumbo.
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Coarelli, Filippo (1984). Guida archeologica di Roma (em italiano). Verona: Arnoldo Mondadori Editore
- Nibby, Antonio (1838). Roma nell'anno MDCCCXXXVIII (em italiano). Roma: [s.n.] pp. 613–618