Tergo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Um tergo (português europeu) ou encosta (português brasileiro) é uma forma de relevo que consiste numa elevação que faz a separação da escorrência de águas e se prolonga até um cume. Trata-se, portanto, do oposto de um vale. Os tergos podem também ser chamados de cumeadas ou cumeeiras.[1][2][3]
Linhas
[editar | editar código-fonte]A linha central, em que no limite é feita a divergência das direcções de escorrência, e que une os pontos mais elevados, os passo de montanha ou colos, designa-se como linha de festo ou linha de cumeada e não é normalmente representada em cartografia.
Em certo sentido, as extensões dos tergos formam os eixos das cordilheiras. Muitas fronteiras terrestres são feitas coincidir com linhas de cumeada ou linhas de água.
Etimologia
[editar | editar código-fonte]A origem do termo festo usado na linha de festo, tem a sua origem na dobra de uma peça de pano em toda a sua extensão, pelo que a expressão a festo significa subir encosta acima sem ladear.
Referências
- ↑ Nystuen, J.P. (ed.). Rules and recommendations for naming geological units in Norway, Norsk Geologisk Tidsskrift 69, supplement 2. Oslo, Norway: [s.n.] p. 111
- ↑ Huggett, R.J. (2011). Fundamentals of geomorphology 3rd ed. New York, New York: Routledge. p. 516. ISBN 978-0203860083
- ↑ Neuendorf, K.K.E.; Mehl, J.P. Jr.; Jackson, J.A., eds. (2005). Glossary of Geology 5th ed. Alexandria, Virginia: American Geological Institute. p. 554. ISBN 978-0922152896