Testa (zoologia) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Testa é a designação dada em zoologia à concha interna[1] típica dos ouriços-do-mar, das ascídias e de alguns grupos de protistas (entre os quais Foraminifera, Radiolaria e algumas amibas). Entre os foraminíferos e os equinodermes é comum usar-se a designação de concha (mas por vezes esqueleto) e entre os radiolários esqueleto. Esta estrutura pode apresentar natureza orgânica ou mineral e ser construída por segregação ou por agregação de partículas, dando frequentemente origem a fósseis.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Nas ascídias (Ascidiacea) a testa é composta predominantemente por celulose (neste caso historicamente designada por "tunicina"), razão pela qual entre 1845 (quando a tunicina foi descoberta por Carl Schmidt) e 1958 (quando fibras celulósicas foram identificadas no tecido conectivo de mamíferos), acreditou-se que as ascídias eram os únicos animais que sintetizavam celulose.[2]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Se a concha é externa, a designação correcta é teca.
- ↑ Endean, The Test of the Ascidian, Phallusia mammillata, Quarterly Journal of Microscopical Science, Vol. 102, part 1, pp. 107-117, 1961.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Galeria
[editar | editar código-fonte]- Testas de ouriços-do-mar (Coelopleurus exquisitus e um Cidaridae).
- Testa de Strongylocentrotus purpuratus.
- Testa de um ouriço-do-mar irregular (Echinocardium).