Tetrabiblos – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tetrabiblos
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Autor Ptolemeu
Tema astrologia
Gênero ensaio

Tetrabiblos (em grego: Τετράβιβλος), também chamado de Apotelesmatiká ou Quadripartitum, é um texto que aborda a filosofia e a prática da astrologia, escrito no século II por Cláudio Ptolomeu.

O tratado matemático Almagesto funcionou como um texto fidedigno sobre astronomia por mais de mil anos e, o Tetrabiblos, seu volume complementar, foi igualmente influente na astrologia, tendo estudado os efeitos os ciclos astronômicos da Terra. No entanto, enquanto o Almagesto como trabalho fidedigno astronômico foi substituído pela aceitação do modelo heliocêntrico do Sistema Solar, o Tetrabiblos continua sendo um importante ensaio teórico para a astrologia.[1][2]

Apesar de delinear as técnicas de prática astrológica, a defesa filosófica de Ptolomeu acerca do assunto como estudo natural e benéfico ajudou a garantir a tolerância ideológica em relação à astrologia na Europa Ocidental durante a Idade Medieval. Isso, portanto, permitiu que os ensinamentos ptolomaicos sobre astrologia fossem incluídos nas universidades durante o Renascimento, o que trouxe impacto associado à medicina e à literatura.[3]

A importância histórica do Tetrabiblos é atestada por muitas das análises antigas, medievais e renascentistas que publicaram sobre o assunto. O livro foi copiado, comentado, parafraseado, condensado e traduzido para diversas línguas. A mais recente edição crítica da Grécia, postulada por Wolfgang Hübner, foi publicada por Gunther Teubner em 1998.[4]

Referências

  1. Tetrabiblos I.1 (Loeb: p.3).
  2. N. T. Hamilton and N. M. Swerdlow, 'From Ancient Omens to Statistical Mechanics', in Berggren and Goldstein (1987), argue 150 A.D. (p.3–13); Grasshoff (1990) argues that the observations in the Almagest cover the period between 127–141 A.D. (p.7).
  3. Webster (1979) p.276.
  4. Schmidt (1994) book I, p.vii–viii.
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