The Dillinger Escape Plan – Wikipédia, a enciclopédia livre
The Dillinger Escape Plan | |
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A banda em concerto, 2005 | |
Informação geral | |
Origem | Morris Plains, Nova Jérsei |
País | Estados Unidos |
Gênero(s) | Mathcore • metalcore • hardcore punk • metal progressivo • metal experimental • grindcore (antes) |
Período em atividade | 1997-2017 |
Gravadora(s) | Sumerian, Epitaph, Season of Mist, Relapse, Now or Never, Party Smasher Inc. |
Integrantes | Billy Rymer Greg Puciato Ben Weinman Liam Wilson |
Ex-integrantes | Dimitri Minakakis Mike Patton Jeff Wood Adam Doll John Fulton Derek Brantley Chris Pennie Brian Benoit Gil Shareone Jeff Tuttle |
Página oficial | www |
The Dillinger Escape Plan é uma banda norte-americana de mathcore.
História
[editar | editar código-fonte]O início da banda pode ser traçado na banda de hardcore Arcane. A formação do Arcane durante sua última fase incluia o vocalista Dimitri Minakakis, Ben Weinman e Derek Brantley nas guitarras, o baterista Chris Pennie e Adam Doll ocupando o baixo. Com essa formação, o The Dillinger Escape Plan tocou apenas duas vezes. O guitarrista Brantley acaba deixando o grupo. Administrado pelo amigo de longa data e caçador de baleias como emprego, Tom Apostolopoulos e pelo guitarrista Benjamin Weinman, o grupo grava a sua primeira demo, que a gravadora "Now or Never Records" oferece como álbum agora. John Fulton junta-se a banda, preenchendo a vaga deixada por Derek Brantley, pouco tempo após a primeira turnê da banda. A banda ganha notoriedade na cena hardcore pela intensidade de sua performance, notoriamente conseguindo chamar a atenção de representantes da Relapse Records, que compareceram em um show da banda na Pensilvânia, fato esse que acabou gerando um contrato com a gravadora. O baixista Fulton toca no primeiro lançamento da banda, o EP Under the Running Board, mas acaba deixando a banda em 1998.
As três músicas lançadas, serviram de antecipação para o primeiro álbum completo da banda, chamado Calculating Infinity e eleito pela revista Metal Hammer como um dos 20 melhores álbuns de metal de 1999.[1]
Antes da gravação deste, o baixista Adam Doll se envolveu em um acidente automobilístico, deixando-o paralisado da cintura para baixo, mesmo assim, é creditado como colaborador no álbum. O guitarrista Weinman acabou tocando baixo e guitarra na gravação. John Futon acaba saindo da banda antes da turnê, e para seu lugar é chamado Brian Benoit, da banda Jesuit. O álbum recebeu críticas positivas, tanto da mídia underground quanto da mídia mainstream, chamando a atenção do ex-vocalista do Faith No More, Mike Patton, que os chamam para excursionar com sua banda, Mr. Bungle.[2] Jeff Wood, ex-baixista do M.O.D., junta-se a banda na turnê. A banda concorda em excursionar com o Mr. Bungle, e faz uma série de shows por todo os Estados Unidos, junto também com a banda Candiria. Conforme o tempo, a banda passou a incorporar em seus shows samplers, iluminação, fogos de artifício e um cuspidor de fogo. Após meses de turnê, incluindo apresentações nos festivais "Warped Tour" e "March Metal Meltdown", o baixista sai da banda para se dedicar ao seu projeto chamado Shat. Em seu lugar entra o baixista Liam Wilson da banda Starkweather.
Em 2000, a gravadora Now or Never Records relança o primeiro álbum da banda, mais algumas bonus tracks. O vocalista Minakakis acaba saindo da banda neste tempo. Após um tempo tocando alguns shows sem um vocalista, a banda se reúne algumas vezes com o ex-vocalista, que acaba concordando fazer um último show com a banda. A banda então começa a procurar um substituto pela internet. Enquanto a banda fazia sua procura, eles acabaram gravando um EP com Mike Patton nos vocais. A banda neste ano, tocou no festival "Krazy Fest" em Louisville, Kentucky com Sean Ingram do Coalesce no vocal. Em março de 2002, a banda anunciou o lançamento do EP Irony is a Dead Scene, lançado pela gravadora Epitaph Records e com Mike Patton nos vocais. O álbum teve a estreia de Liam Wilson no baixo. O ex-integrante da banda, Adam Doll participou do álbum, contribuindo com os samplers e os teclados, marcando sua última participação com a banda. Curiosamente, a banda faz um cover do grupo de música eletrônica, Aphex Twin, com a música "Come To Daddy".
No fim de 2001, a banda conhece Greg Puciato, um dos muitos vocalistas testados pela banda nos testes. O vocalista impressiona a banda, com sua linha vocal (que é totalmente diferente de Dimitri Minakakis) e de sua postura agressiva nos palcos. Após dois ensaios conjuntos, a banda oferece a vaga ao músico, que logo o aceita. Sua primeira aparição com a banda foi no festival "CMJ Music Festival" em Nova York, logo depois gravando duas músicas para um tributo ao Black Flag.Em 2004 é lançado o álbum Miss Machine, que gera um sucesso inacreditável para a banda. Com esse álbum, a banda consegue despertar a atenção da mídia, não só do rock, mas como críticos de jazz elogiaram a banda. Enquanto isso a banda fez muitos shows pelo mundo, gerando fãs pelo mundo todo. Alguns antigos fãs desaprovaram, mas em geral, foi um saldo positivo para a banda.
Após um período de dois anos em turnê e duas baixas na banda, a banda lança o EP exclusivo via iTunes, Plagiarism, e o DVD Miss Machine: The DVD. A banda embarcou então numa turnê abrindo para o AFI na América do Norte, e logo em seguida outra com o Coheed and Cambria. A banda prepara material novo, com previsão de lançamento em 2009.
Em 2015 Ben Weinman anunciou em entrevista que a banda se separaria. O vocalista, Greg Puciato, em entrevistas posteriores revelou que a banda "sentia que estava atingindo uma conclusão temática". Após o lançamento do seu último álbum "Dissociation", em 2016, realizaram um ciclo para a turnê do álbum,[3] que se concluiu com o último show da banda em 29 de dezembro de 2017, em Nova Iorque. Após este, a banda se separou definitivamente.
Integrantes
[editar | editar código-fonte]Ex-integrantes
[editar | editar código-fonte]- Dimitri Minakakis - vocal
- Mike Patton - vocal, samplers, percussão
- Jeff Wood - baixo
- Adam Doll - baixo
- John Fulton - guitarra
- Derek Brantley - guitarra
- Chris Pennie - bateria
- Brian Benoit - guitarra
- Gil Shareone - Bateria
- Jeff Tuttle - guitarra
Discografia
[editar | editar código-fonte]Álbuns completos
[editar | editar código-fonte]- Calculating Infinity (1999)
- The Dillinger Escape Plan (2000)
- Miss Machine (2004)
- Ire Works (2007)
- Option Paralysis (2010)
- One of Us is the Killer (2013)
- Dissociation (2016)
EP's
[editar | editar código-fonte]- The Dillinger Escape Plan (1997)
- Under the Running Board (1998)
- Irony is a Dead Scene (2002)
- Plagiarism (2006) - exclusivo via iTunes
Ao vivo
[editar | editar código-fonte]Splits
[editar | editar código-fonte]- The Dillinger Escape Plan/Nora Split (1998)
- The Dillinger Escape Plan/Drowningman Split (1999)
Coletânea
[editar | editar código-fonte]- Trilha sonora do filme Underworld (2003)
Referências
- ↑ «The Top 20 best metal albums of 1999». Metal Hammer (em inglês). Future plc. 21 de janeiro de 2021. Consultado em 13 de março de 2021
- ↑ All Music. «The Dillinger Escape Plan - Biography by Ryan Downey». Consultado em 16 de maio de 2020
- ↑ vice.com (22 de outubro de 2016). «O Dillinger Escape Plan decidiu encerrar a carreira do melhor jeito possível». Consultado em 17 de maio de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em inglês) Sítio oficial
- (em inglês) Sítio no MySpace