Tomás Villalba – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tomás Villalba | |
---|---|
Tomás Villalba | |
Presidente interino do Uruguai | |
Período | 15 de fevereiro de 1865 - 20 de fevereiro de 1865 |
Antecessor(a) | Atanasio Cruz Aguirre |
Sucessor(a) | Venancio Flores |
Dados pessoais | |
Nome completo | Tomás Villalba Albín |
Nascimento | 9 de dezembro de 1805 Dolores, Uruguai |
Morte | 12 de julho de 1886 (80 anos) Montevidéu, Uruguai |
Partido | Partido Nacional |
Profissão | empresário e político |
Tomás Villalba Albín (Dolores, 9 de dezembro de 1805 — 12 de julho de 1886) foi um empresário e político uruguaio, servindo como presidente interino de seu país entre 15 de fevereiro e 20 de fevereiro de 1865.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi nomeado ministro das Finanças pelo presidente Bernardo Prudencio Berro, em 8 de março de 1860. Em 1863, foi eleito senador por Canelones, em uma eleição primeiramente anulada, mas posteriormente votada e confirmada. Foi escolhido por seus pares para desempenhar o cargo de Presidente do Senado, em 15 de fevereiro de 1865.[1]
Durante a Guerra do Uruguai, e com o fim do mandato presidencial de Atanasio Cruz Aguirre, Tomás Villalba foi eleito pelo Senado para assumir a presidência.[2] Tropas francesas, italianas e espanholas desembarcaram em Montevidéu, a pedido de Villalba, para dissuadir os blancos radicais de tentarem um golpe para retomar o poder.[3] Villalba entrou em conversações com Venancio Flores e José Maria da Silva Paranhos e, com o ministro residente italiano Raffaele Ulisse Barbolani servindo como intermediário, foi alcançado um acordo. Flores e Manuel Herrera y Obes (representando o governo de Villalba) assinaram um acordo de paz em 20 de fevereiro de 1865, em Villa de la Unión. Uma anistia geral foi concedida tanto a blancos quanto a colorados, e Villalba passou a presidência para Flores em caráter provisório até que eleições pudessem ser realizadas.[4]
Referências
- ↑ Melogno Vélez, Fabian. «Biografia - Tomás Villalba». Real Academia de la Historia. Consultado em 12 de fevereiro de 2020
- ↑ Golin 2004, p. 309; Tasso Fragoso 2009, p. 250; Whigham 2002, p. 235.
- ↑ Bormann 1907, pp. 251–252; Schneider 2009, p. 95; Whigham 2002, p. 236.
- ↑ Bormann 1907, pp. 252–255, 257–265; Golin 2004, pp. 310–312; Tasso Fragoso 2009, p. 251; Whigham 2002, p. 236.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bormann, José Bernardino (1907). A Campanha do Uruguay (1864–65). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional
- Golin, Tau (2004). A Fronteira. 2. Porto Alegre: L&PM. ISBN 978-85-254-1438-0
- Schneider, Louis (2009). A Guerra da Tríplice Aliança Contra o Paraguai. Porto Alegre: Pradense. ISBN 978-85-89072-13-7
- Tasso Fragoso, Augusto (2009). História da Guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai. 1 3ª ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército
- Whigham, Thomas L. (2002). The Paraguayan War: Causes and Early Conduct (em inglês). 1. Lincoln, Nebrasca: University of Nebraska Press. ISBN 978-0-8032-4786-4
Precedido por Atanasio Cruz Aguirre | Presidente do Uruguai 1865 | Sucedido por Venancio Flores |