Trajano (cruzador) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Trajano
Trajano (cruzador)
Cruzador e corveta mista Trajano na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
   Bandeira da marinha que serviu
Operador Armada Imperial Brasileira
Marinha do Brasil
Fabricante Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
Homônimo Trajano Augusto de Carvalho, engenheiro naval
Batimento de quilha 27 de maio de 1872
Lançamento 12 de julho de 1873
Comissionamento 1873
Descomissionamento 11 de abril de 1906
Comandante(s) Antônio Luís Teixeira
Emilio Carvalhais Gomes
Estado Descomissionado
Características gerais
Tipo de navio Cruzador, Corveta
Deslocamento 1 414 t (3 120 000 lb)
Comprimento 64,33 m (211 ft)
Boca 9,15 m (30,0 ft)
Pontal 5,95 m (19,5 ft)
Calado 4,58 m (15,0 ft)
Propulsão mista; a vela armada em Galera e a vapor com motor à vapor John Penn & Son
2,500 hp (1,86 kW)
Velocidade 12 nós (22,22 km/h)
Armamento 3x canhões Whitworth de calibre 70 e outros de menor calibre.

O cruzador Trajano ou Cruzador e corveta mista Trajano (por um breve período também chamado de Toneleiros) foi um navio de guerra do tipo cruzador pertencente a Armada Imperial Brasileira de 1873 a 1889 e depois a Marinha do Brasil de 1889 a 1906.

O cruzador foi construído no estaleiro do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro entre 1872 e 1873. Teve seu batimento de quilha no dia 27 de maio de 1872 e foi incorporado a Armada no ano seguinte. Seu nome Trajano é uma homenagem ao engenheiro naval Trajano Augusto de Carvalho sendo ele mesmo o projetor do navio.[1]

Entre as primeiras missões do cruzador Trajano foi seguir em companhia do navio que levava a família imperial aos Estados Unidos, acompanhado-os até o Pará, em abril de 1876. No ano de 1884 foi incorporado a Esquadra de Evoluções, grupo dos melhores navios da Armada Imperial que tinha como objetivo estudar e desenvolver novas táticas de combate e comunicação naval.[1]

Revolta da Armada

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Entre os anos de 1891 e 1894 estoura a Revolta da Armada promovido por unidades da Marinha Imperial Brasileira contra os governos da recém-imposta república brasileira após o Golpe de 1889, que havia sido consolidada através da Primeira Ditadura Militar do Brasil. O cruzador Trajano toma parte da revolta em 1893 bombardeando algumas posições no Rio de Janeiro. Neste período é renomeado temporariamente para Toneleiros.[1]

Em 1906 termina a carreira do Trajano tendo sido sua baixa registrada pelo Aviso n.º 499 de 11 de abril.[1]

Referências

  1. a b c d «NGB - Corveta/Cruzador/Navio Escola Trajano». www.naval.com.br. Consultado em 24 de outubro de 2018 
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