Transportes Marítimos do Estado – Wikipédia, a enciclopédia livre

Transportes Marítimos do Estado
Transportes Marítimos do Estado
Razão social Comissão Administrativa dos Serviços de Transportes Marítimos
Empresa estatal
Atividade Transportes
Fundação 1 de fevereiro de 1916
Destino extinção em 1925
Encerramento 1 de fevereiro de 1925
Sede Portugal Portugal
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s) República Portuguesa
Acionistas República Portuguesa (100%)
Postal com o Paquete Traz-os-Montes (dos T.M.E, cerca de 1916) [1]
Transportes Marítimos do Estado - Anuncio na Folha de S.Paulo (1922)

Os Transportes Marítimos do Estado (TME) - ou formalmente Comissão Administrativa dos Serviços de Transportes Marítimos - foram uma empresa de navegação portuguesa, criada em 1916 com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, tendo ficado responsável pela manutenção e exploração dos navios confiscados à Alemanha.

Foi extinta em 1925. [2][3][4]

1916 - Apresamento dos navios alemães e austro-húngaros

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Arriar da bandeira alemã.
Içar da bandeira portuguesa.

Em fevereiro de 1916, o Reino Unido decidiu pedir ao Estado Português o apresamento de todos os navios alemães e austro-húngaros surtos em portos portugueses, tanto da Metrópole como do Ultramar. Portugal apresou um total de 72 navios alemães, tendo cedido 65% destes para uso britânico, mantendo os restantes para uso português. [5]. Esta atitude justificou a declaração oficial de guerra a Portugal pela Alemanha, a 9 de Março de 1916 (apesar dos combates em África desde 1914).

Marcas distintivas

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Os Transportes Marítimos do Estado usavam como distintivo uma bandeira de fundo branco, contendo uma âncora na diagonal e as letras "T", "M" e "P" dispostas, respetivamente, junto à tralha inferior, ao batente superior e ao batente inferior, sendo a âncora e as letras pretas.

A cor distintiva da chaminé dos navios dos TME era preta, sobre a qual estava pintada a bandeira da empresa.[6]

Referências