Tratado de Shimoda – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Tratado de Shimoda (em japonês: 日露和親条約, transl. Nichi-Ro Washin Jōyaku, que significa Tratado de Amizade Russo-Japonesa ou simplesmente Tratado de Paz e Amizade, é um tratado entre o Império Russo e o Império Japonês assinado em 7 de fevereiro de 1855. Foi o primeiro tratado entre os dois impérios e foi assinado no templo Chōraku-ji na cidade de Shimoda (prefeitura de Shizuoka) pelo vice-almirante russo Ievfimy Vassilievitch Poutiatine (Evfimii Vasilievitch Putiatin) e os representantes do bakufu, Toshiakira Kawaji e Masanori Tsutsui[1].
É elaborado sobre o modelo da Convenção de Kanagawa, assinada entre Estados Unidos e Japão, mas inclui uma cláusula de delimitação das fronteiras[2] que foi a primeira feita entre os dois estados.
Definiu a fronteira russo-japonesa pelo estreito de Vries entre as ilhas Iturup e Urup nas ilhas Curilas, e assim a ilha Sacalina torna-se um território comum reconhecida oficialmente e que fazia a fronteira de facto desde o século XVIII[3]. Um outro aspeto do tratado aborda a abertura de três portos japoneses, Nagasaki, Shimoda e Hakodate, à frota russa.
Referências
- ↑ (em inglês) "150th Anniversary of the Establishment of Diplomatic Relations between Japan and Russia" no site do Ministério Japonês dos Negócios Estrangeiros
- ↑ (em francês) Artigo Nichi-Ro washin jōyaku in Dictionnaire historique du Japon, vol. 2, p. 2009-2010
- ↑ Ernesto de La Guardia (1999). «La question des îles Kouriles». Annuaire Français de Droit International (em francês) (37). 408 páginas.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em francês cujo título é «Traité de Shimoda».