União política – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: "Unidade territorial" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Divisão administrativa, Estado unitário, União Nacional (desambiguação) ou Reino Unido (desambiguação).

Na política, uma união política é um tipo de Estado que é composto por ou criado a partir de Estados iniciais menores. Esse processo que, em geopolítica, refere-se à aproximação e fusão de duas ou mais entidades políticas anteriormente independentes ou autônomas, é chamado de unificação; as unificações dos Estados que antes estavam unidos e estão se reunindo novamente é referido como reunificação. A corrente ideológica que defende a união política como o objetivo a ser concretizado ou a manutenção da integridade territorial (ou unidade territorial) uma vez já conquistada é denominada de unionismo ou unitarismo, se opondo ao separatismo.[1][2] Diferentemente de uma união pessoal, os estados individuais compartilham um governo central e a união é reconhecida internacionalmente como uma única entidade política. A união política também pode ser chamada de um união legislativa ou união estadual.[3]

A união pode ser efetuada de uma série de formas, amplamente classificadas como: união de incorporação, anexação, união federal (ou confederal), anexação federativa e uniões mistas.[3]

Na histórica da América Latina, um exemplo do unionismo se dá no Partido Unitário, baseado em Buenos Aires.[4][5][6]

No Brasil, os unionistas são relacionados à manutenção da integridade territorial de cada estado da federação brasileira.[7]

Outras uniões históricas de destaque são:

Dentre as tentativas de união frustradas ou incertas:

Ver também a categoria: Unionismo

Referências

  1. UN Charter Chapter XI
  2. Resolution 1674 (2006) Arquivado em 23 de fevereiro de 2009, no Wayback Machine. on the United Nations Information System on the Question of Palestine website
  3. a b «What is political union?». BusinessDictionary.com 
  4. (Alén Lascano, Luis. Citado en Lafforgue, Jorge (2002) Historias de Caudillos Argentinos. Editorial Punto de Lectura. ISBN 7-20020-5-3)
  5. El historiador Félix Luna sostiene que esta fue una de las razones por las que las provincias delegaron luego el manejo de las relaciones exteriores argentinas en la persona del gobernador de Buenos Aires, hasta 1852. (Luna, Félix (1993) Argentina se hizo así. Agrupación de Diarios del Interior. 1ª Edición.)
  6. Rivadavia nacionalizó las minas del cerro Famatina, de cuya explotación participaba Facundo Quiroga como accionista. Este hecho terminó de predisponer al caudillo riojano contra el grupo rivadaviano. (Silvia Ratto. Citado en Lafforgue, Jorge (2002) Historias de Caudillos Argentinos. Editorial Punto de Lectura. ISBN 7-20020-5-3)
  7. Com pouco dinheiro, unionistas apostam em celebridades no Pará
  8. «Presidente da Coreia do Sul quer paz e avançar para unificação das coreias». www.dn.pt. Consultado em 19 de junho de 2019 
  9. «A reunificação das Coreias é possível? - Le Monde Diplomatique». diplomatique.org.br. Consultado em 19 de junho de 2019 
  10. «O que a unificação das Coreias significaria para a península». Opinião e Notícia. 10 de outubro de 2015. Consultado em 19 de junho de 2019 
  11. «União com Romênia abre debate entre pró-Rússia e europeístas moldávios». noticias.uol.com.br. Consultado em 19 de junho de 2019 
  12. «Mais de 10 mil pessoas marcham pela unificação de Romênia e Moldávia». Extra Online. Consultado em 19 de junho de 2019 
  13. «Mais de 10 mil pessoas marcham pela unificação de Romênia e Moldávia». Terra. Consultado em 19 de junho de 2019