Usina Termelétrica Gera Maranhão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Usina Termelétrica Gera Maranhão | |
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Localização | |
Localização | Brasil |
Divisão | Miranda do Norte, Maranhão, Brasil |
Coordenadas | 3°34'S, 44°33'W |
Dados gerais | |
Proprietário | Eneva (50%) GNP S.A (50%) |
Data de inauguração | 2010 |
Tipo | usina termoelétrica |
Capacidade de geração | 330 MW |
Unidades geradoras | Geramar I e Geramar II,que utilizam óleo combustível, com capacidade de 165 MW cada uma |
Website | http://www.grupoligna.com.br/gera-maranhao/ |
A Usina Termelétrica Gera Maranhão é parque térmico de geração de energia, situado em Miranda do Norte, a 120 km de São Luís, no Maranhão.
Capacidade energética
[editar | editar código-fonte]Possui duas plantas gêmeas (Geramar I e Geramar II) que utilizam óleo combustível, com capacidade de 165 MW cada uma, potência suficiente para abastecer toda a ilha de Upaon-açu (São Luís), em um total de 330 MW.[1]
A instalação tem potencial de geração de energia de 245.400 MWh/mês, o que corresponde a capacidade para atender 1,6 milhões de residências.[2]
Histórico
[editar | editar código-fonte]Foi inaugurada em 20/05/2010, sendo resultado do Leilão n° 02/2007, realizado no dia 26 de julho de 2007, pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.[1]
Ocupa uma área de 88 hectares, sendo 35 de reserva ambiental, com localização próxima à via de acesso da subestação da Eletronorte e rodovia BR-135.[1]
A usina faz parte do plano de contingência da matriz energética brasileira, ficando parada na maior parte do tempo, tendo que estar preparada para gerar energia na eventualidade de qualquer escassez.[3]
Propriedade
[editar | editar código-fonte]O empreendimento demandou um investimento de R$ 560 milhões e a composição acionária da Gera Maranhão, tendo sido formada originalmente pela Equatorial (25%), pelo Fundo de Investimentos em Participações Brasil Energia (25%) e pela GNP S.A. (50%). [4]
A GNP S.A., por sua vez, é composta pela Servtec Investimentos e Participações Ltda. (50%) e Companhia Ligna de Investimentos (50%).[3]
Em 2020, o Vulcan Fundo de Investimento em Participações (de propriedade do BTG Pactual) comprou a participação do Fundo Brasil Energia.
Em maio de 2022, a Equatorial energia vendeu a totalidade de suas ações ao Vulcan Fundo de Investimento em Participações, no valor de R$ 88,1 milhões.[5]
Em julho de 2024, a Eneva comprou a participação de 50% detida pelo BTG Pactual na usina.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Complexo Termelétrico Parnaíba
- Complexo Eólico Delta 3
- Usina Hidrelétrica Estreito
- Usina Termelétrica Suzano Maranhão
Referências
- ↑ a b c «Termelétrica será inaugurada, hoje, em Miranda do Norte». Imirante
- ↑ «Equatorial Energia». Consultado em 17 de novembro de 2021
- ↑ a b «Gera Maranhão | Grupo Ligna». www.grupoligna.com.br. Consultado em 18 de julho de 2018
- ↑ «Histórico e Perfil Corporativo». Equatorial. Consultado em 17 de novembro de 2021
- ↑ thunders. «Equatorial vende participação na Gera Maranhão». canalenergia.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2022
- ↑ Jr, Geraldo Campos (16 de julho de 2024). «Eneva anuncia compra de 6 termelétricas do BTG Pactual». Poder360. Consultado em 20 de setembro de 2024