Energia maremotriz – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Energia maremotriz, ou energia das marés, é o modo de geração de energia por meio do movimento das marés. Dois tipos de energia maremotriz podem ser obtidos: energia cinética das correntes devido às marés e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa.[1]
O aproveitamento da energia das marés pode ser feito a partir de centrais elétricas que funcionam por ação da água dos mares. É necessária uma diferença de 7[2] metros entre a maré alta e a maré baixa para que o aproveitamento desta energia seja renovável. Atualmente na Europa existem pelo menos duas destas centrais: Uma no norte de França e outra na Rússia.
Entendimento da energia das marés
[editar | editar código-fonte]Apesar de ser considerada uma energia "renovável", a energia das marés está longe disso, e é sim uma fonte de energia totalmente possível de um dia acabar. O que acontece, é que levaria um período de tempo muito longo até ocorrer algum efeito significativo no planeta, ou seja, a curto prazo, pode-se considerar inesgotável.
O Sol e a Lua interferem nas marés (mudanças no nível do mar) por meio da força gravitacional. O potencial energético das marés é utilizado desde o séc. XI, na costa da Inglaterra e da França, para a movimentação de pequenos moinhos.[3]
No sistema Lua-Terra-Sol, três diferentes corpos permanecem se movimentando um em relação ao outro graças a energia potencial contida neste sistema. A energia das marés, pega exatamente essa energia potencial e transforma em outros tipos de energia para o consumo humano.[4]
Vantagens
[editar | editar código-fonte]Considerado um investimento de longo prazo sem o esgotamento de recurso, pois a diferença entre marés é constante. É comum nas áreas de litoral – local onde as usinas devem estar – possuir grandes variações nos ventos, dias nublados e chuvosos. Isso decresce a taxa de bom aproveitamento de fontes de energia solar e eólica.[5]
Uma vez que a energia maremotriz é tida como limpa, pode ser usada na produção de hidrogênio verde.[6] Em 25 de Agosto de 2017,[7] o EMEC - European Marine Energy Centre - (Orkney, Escócia) foi o primeiro a utilizar energia maremotriz para produzir hidrogênio verde.[6]
Desvantagens
[editar | editar código-fonte]Pouca popularidade. Alto custo de construção e manutenção. Rápida depreciação das instalações por causa da água do mar. Muitos fatores necessários para tornar a instalação viável. Muito esforço para a verificação da viabilidade, sendo complexo e trabalhoso.[5]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ energia maremotriz Arquivado em 9 de junho de 2013, no Wayback Machine. Ministério do Meio Ambiente do Brasil - acessado em 2 de março de 2015
- ↑ Energia das Marés Site Brasil Escola - acessado em 2 de março de 2015
- ↑ «Energia das Marés». Consultado em 11 de janeiro de 2018
- ↑ A energia que vem do mar UOL Apoio Escolar
- ↑ a b «ENERGIA MAREMOTRIZ: GUIA BÁSICO». Consultado em 11 de janeiro de 2018
- ↑ a b «World First: Hydrogen Generated by Tidal Power». The Maritime Executive (em inglês). 13 de setembro de 2017. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ «EMEC generates tidal-powered hydrogen». www.imarest.org (em inglês). 13 de setembro de 2017. Consultado em 21 de setembro de 2022