Vímana – Wikipédia, a enciclopédia livre
Vímana | |
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Informação geral | |
Origem | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
País | Brasil |
Gênero(s) | Rock progressivo |
Período em atividade | 1974 - 1978 |
Gravadora(s) | Som Livre |
Afiliação(ões) | O Terço Os Mutantes |
Ex-integrantes | Ritchie Lulu Santos Lobão Fernando Gama Luiz Paulo Simas Patrick Moraz Candinho |
Vímana foi uma banda brasileira de rock progressivo da década de 1970 que passou por quatro fases distintas.
Contou com Ritchie (vocal e flauta)[1], Lulu Santos (vocal e guitarra), Luiz Paulo Simas (teclados), Lobão (bateria) e Fernando Gama (baixo)[2]. No final dos anos 1970, o Vímana chegou a ensaiar com o tecladista suíço Patrick Moraz (ex-Yes).[1] A expulsão de Lulu Santos da banda por Moraz acabou por desfazer o grupo.
O nome do grupo foi ideia de Lulu Santos e significa "Carruagem dos Deuses" em sânscrito.[3]
História
[editar | editar código-fonte]Originalmente a banda contava com Luiz Paulo Simas (teclados) e Candinho (bateria), vindos da banda Módulo 1000, Lulu Santos (guitarra e vocais) e Fernando Gama (baixo), ex-membro do Veludo Elétrico.[3] A banda realizava apresentações e os quatro trabalhavam como músicos de estúdio para outros artistas.
Com a saída de Candinho, em 1975, Lobão e Ritchie entram para a banda, que tornaram-se a formação mais conhecida do Vimana. Com sucesso, a banda lançou, pela Som Livre, em 1977[1], o compacto Zebra / Masquerade[4], além de ter gravado um LP inédito até hoje, arquivado na época com a alegação de não haver público para o rock no Brasil.
O grupo participou de festivais como o Hollywood Rock em 1975 e fez shows em locais como o MAM, no Rio, além de tocar com Fagner, Marília Pera, Walter Franco e Sérgio Dias, dos Mutantes.[5]
Pouco depois, a banda conheceria Patrick Moraz (ex-Yes). O músico suíço pretendia montar um novo grupo, intitulado Patrick Moraz Band e formado pela maioria dos integrantes do Vímana, com exceção de Lulu Santos, a quem o tecladista desprezava. A expulsão de Lulu do Vímana por parte de Moraz ocasionou desentendimentos entre o ex-músico do Yes e os outros integrantes, dissolvendo a banda.
Ritchie, Lobão e Lulu Santos se dedicaram a carreiras solo de grande sucesso no rock brasileiro dos anos 80.[6][7] Patrick Moraz, por sua vez, encontra-se em carreira solo, em trabalhos voltados para o piano.
Discografia
[editar | editar código-fonte]- (1977) Zebra / Masquerade[8]
Integrantes
[editar | editar código-fonte]Última formação (1977 - 1978)
[editar | editar código-fonte]- Fernando Gama: baixo (1974 - 1978)
- Luiz Paulo Simas: teclados, vocal (1974 - 1978)
- Ritchie: vocal, flauta (1975 - 1978)
- Lobão: bateria (1975 - 1978)
- Patrick Moraz: teclados (1977 - 1978)
Ex-integrantes
[editar | editar código-fonte]- Candinho: bateria (1974 - 1975)
- Lulu Santos: vocal, guitarra (1974 - 1977)
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c [http://www.ritchie.com.br/bio/000018.html «RITCHIE :: BIOGRAFIA :: V�mana»]. www.ritchie.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2022 replacement character character in
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at position 26 (ajuda) - ↑ «Vímana: a banda que juntou Lobão, Lulu Santos e Ritchie e nunca lançou um disco». reverb.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2020
- ↑ a b «Folha de S.Paulo - 'Era tão decepcionante que nem podre tinha' - 06/01/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2023
- ↑ JC (20 de julho de 2016). «Vímana tem único disco relançado em vinil». JC. Consultado em 4 de setembro de 2020
- ↑ «Polysom relança o compacto de vinil do obscuro Vímana | Mondo Pop» (em inglês). Consultado em 15 de fevereiro de 2023
- ↑ Santos, Robson (12 de dezembro de 2019). «A banda Vímana, e os seus integrantes que entraram na história do Rock Brasil.». CBN Campinas 99,1 FM. Consultado em 1 de setembro de 2022
- ↑ «Folha de S.Paulo - Você já ouviu o Vímana? - 06/01/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2022
- ↑ «Polysom relança o compacto de vinil do obscuro Vímana | Mondo Pop» (em inglês). Consultado em 4 de setembro de 2020