Via vaginal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Via vaginal é uma via de administração,[1] utilizada pela medicina, consistindo na aplicação de fármacos, introduzidos na mucosa vaginal. A vagina é uma região altamente vascularizada, além de forte irrigação linfática. Não muito utilizada para fins terapêuticos sistêmicos é mais utilizada com fins tópicos. As preparações existentes para uso vaginal compreendem os óvulos, comprimidos, cápsulas de gelatina mole, aerossoles, irrigações e injeções. Dá-se especial importância aos óvulos pois estes são exclusivos desta via.
Evita a passagem pelo sistema porta hepático O pH da vagina esta situado entre 4 e 4,5, mantido pelo bacilo de Döderlein. Medicamentos administrados por esta via não devem interferir no pH ácido normal desta.[2][3] O efeito proporcionado geralmente é apenal local.
História e outros usos
[editar | editar código-fonte]Nos tempos da Idade Média, substâncias tais como beladona eram utilizadas pelas mulheres por esta via. Na modernidade, esta via pode ser utilizada ilicitamente no tráfico de drogas,[4] transporte de aparelhos celulares nos presídios e como via de prazer através de substâncias vendidas geralmente nos sex shops, que aumentam a libido feminina.
Óvulos
[editar | editar código-fonte]Óvulos, também conhecidos como supositórios vaginais, bolas vaginais, cones vaginais, péssarios ou pés si, existem na forma ovoide, são sólidos e geralmente moles via de regra. Eles podem ser assim inseridos na vagina.
São administrados diversos fármacos, tais como ópio e derivados da beladona como calmantes, sulfato de zinco como adstringente, penicilinas, alantoína como cicatrizante, roxo de genciana, alguns hormônios, etc