Vincent de Gournay – Wikipédia, a enciclopédia livre

Vincent de Gournay
Nascimento 28 de maio de 1712
Saint-Malo
Morte 27 de junho de 1758 (46 anos)
Cádis
Cidadania França
Alma mater
  • College of Juilly
  • collège Henri-IV de La Flèche
Ocupação economista, filósofo
Movimento estético fisiocracia

Jacques Claude Marie Vincent, marquês de Gournay (Saint-Malo, 28 de maio de 1712Paris, 27 de junho de 1759), foi um negociante e economista francês.

Rico negociante, fez várias viagens profissionais pela Europa, aproveitando para fazer estudos sobre o comércio.

Em 1749 comprou um cargo de conselheiro. Nomeado em 1751 intendente de comércio, percorreu com esse título diversas províncias da França, observando e combatendo abusos. Estava ligado à escola dos fisiocratas, mas ao contrário da linha de François Quesnay, dava importância capital à indústria. Lutou pela liberdade comercial.

A ele atribui-se a invenção da palavra burocracia (com um sentido crítico irônico). Embora Gournay não tenha deixado registro escrito da palavra, isso foi feito em uma carta de seu contemporâneo, o enciclopedista Barão von Grimm:

"O falecido M. de Gournay (...) costumava dizer: Temos […] uma doença que faz muitos estragos; essa doença se chama buromania. Às vezes ele se referia a isso como uma quarta ou quinta forma de governo,[1] com o nome de burocracia".[2][3]

Alguns também atribuem a Gournay a autoria da famosa máxima "laissez faire, laissez passer" ("deixar fazer, deixar passar"), que se tornaria o lema do liberalismo econômico.[4]

Referências

  1. As outras formas seriam: monarquia, aristocracia e democracia. Ver Riggs, Fred W. "Introduction : Évolution sémantique du terme 'bureaucratie'". Revue internationale des sciences sociales. Unesco, Paris vol. XXX I (1979), n° 4
  2. Raadschelders, Jos C. N. Handbook of Administrative History, p. 142.
  3. Anter, Andreas L'histoire de l'État comme histoire de la bureaucratie. Trivium, 7 , 2010, 6 décembre 2010.
  4. Laissez Faire, Laissez Passer