Virgílio de Lemos – Wikipédia, a enciclopédia livre
Virgílio de Lemos | |
---|---|
Deputado Federal pela Bahia | |
Período | 1º:de 1906 até 1908 2º:de 1924 até 1926 |
Deputado Estadual pela Bahia | |
Período | de 1892 até 1894 |
Dados pessoais | |
Nome completo | José Virgílio da Silva Lemos [nota 1] |
Nascimento | 27 de julho de 1863 Penedo, Alagoas |
Morte | 26 de janeiro de 1926 (62 anos) Salvador, Bahia |
Nacionalidade | brasileiro |
Profissão | advogado, jornalista, professor e escritor |
José Virgílio da Silva Lemos, conhecido por Virgílio de Lemos (Penedo, 27 de julho de 1863 — Salvador, 26 de janeiro de 1926), foi um advogado. jornalista, professor[2], escritor e político brasileiro, imortal fundador da Academia de Letras da Bahia, Cadeira 34.[1] [2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Sesóstris da Silva Lemos e de Maria dos Anjos de Farias Lemos. Casado com Maria Carolina de Lemos com quem teve dois filhos. [1]
É autor das seguintes obras: A questão da inelegibilidade (1911); A língua portuguesa no Brasil (1916); Da classificação das ciências jurídicas (1916); A fantasia da vogal preta (1924). [1]
Matriculou-se em 1885 na Faculdade de Medicina da Bahia, mas abandonou o curso [2] para se dedicar ao ensino particular e às causas abolicionistas ao lado de Raimundo Bizarria, Eduardo Carigé e de Luís Anselmo da Fonseca [1]
Tornou-se diretor do Diário de Notícias e fundou o Diário do Povo, no qual fez propaganda do regime republicano a partir de 1888. [1]
Exerceu o magistério de 1890 a 1895.[1]
Foi eleito deputado estadual para o período de 1892 a 1894 e afastado por acontecimentos políticos e passou a dedicar-se ao direito, ingressando na Faculdade de Direito da Bahia, pela qual se diplomou em 1897.[2][1]
Em 1900 submeteu-se a concurso, sendo aprovado e nomeado para a cadeira de direito internacional, e transferindo-se depois para a cadeira de filosofia do direito. [1]
Assumiu uma cadeira no Senado Estadual no lugar de Graciliano Pedreira de Freitas, que havia renunciado no ano de 1909 e foi reeleito na legislatura seguinte (1911-1912). [1]
Retornou à Câmara dos Deputados em 1924, mas não chegou ao fim da legislatura. Faleceu em Salvador no dia 26 de janeiro de 1926 [2], no exercício do mandato de deputado federal[1]