Walmor Barbosa Martins – Wikipédia, a enciclopédia livre
Walmor Barbosa Martins | |
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Prefeito de Jundiaí | |
Período | 1989 até 1992 |
Antecessor(a) | André Benassi |
Sucessor(a) | André Benassi |
Prefeito de Jundiaí | |
Período | 1969 até 1973 |
Antecessor(a) | Pedro Fávaro |
Sucessor(a) | Íbis Cruz |
Dados pessoais | |
Nome completo | Walmor Barbosa Martins |
Nascimento | 9 de abril de 1931 Guaranésia, Minas Gerais |
Morte | 6 de janeiro de 2023 (91 anos) Jundiaí, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Alvarina Barbosa Pai: João Martins Filho |
Alma mater | PUC Campinas |
Cônjuge | Elena |
Filhos(as) | Walmor Júnior Cristina Luciana |
Profissão | politico, advogado |
Walmor Barbosa Martins (Guaranésia, 9 de abril de 1931 – Jundiaí, 6 de janeiro de 2023) foi um ex-político brasileiro. Foi prefeito de Jundiaí nos anos de 1969 a 1973 e de 1989 a 1992.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Natural de Guaranésia, com quatro anos foi para Jundiaí com os pais João Martins Filho e Alvarina Barbosa, que montaram uma farmácia na cidade. Cursou contabilidade no Colégio Rosa, e aos 18 foi soldado do exército. Formou-se em Direito pela faculdade Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) em 1958.[1]
Prefeitura de Jundiaí
[editar | editar código-fonte]Antes de ser prefeito, foi vereador suplente nos anos de 1958 e 1959. Elegeu-se vereador por duas vezes, exercendo mandatos como titular para as 4ª e 5ª legislaturas, ficando na Câmara praticamente toda a década de 60.[2] Propôs a demolição do solar do Barão, que foi vetado pelo prefeito Pedro Fávaro.[3] Então decidiu concorrer à Prefeitura de Jundiaí, ganhou a eleição em 1968 e assumiu no ano seguinte, ficando no cargo até 1972. No primeiro ano de sua gestão foi responsável pela criação do DAE (Departamento de Água e Esgoto), limpeza do Rio Jundiaí e a criação do distrito industrial trazendo mais de 900 empresas e gerando milhares de postos de trabalho, por esta razão houve a necessidade de novas creches, inaugurou 27 novas escolas. Em 1971 recebeu a visita do presidente Médici para acompanhar a formatura de mais de oito mil alunos, pois o Mobral da cidade era o mais eficiente do país.[4] Colocou a Faculdade de Medicina de Jundiaí em atividade,[5] construiu o prédio da Câmara Municipal, o Pronto Socorro do Hospital São Vicente de Paula e o viaduto da Avenida Jundiaí.[1][6]
Voltou ao Paço entre 1989 a 1992, nesta segunda gestão construiu a Avenida dos Ferroviários, instalou emissários de esgoto e canalizou rios e córregos, trouxe a maior fábrica de Coca-Cola do mundo em volume de fabricação para a cidade, além de inaugurar dois centros esportivos.[7]
Morte
[editar | editar código-fonte]Estava internado no hospital da Unimed e faleceu por complicações generalizadas, o atual prefeito da cidade de Jundiaí decretou luto de 3 dias no município por conta do falecimento do ex-prefeito que foi sepultado no cemitério Nossa Senhora do Desterro.
Referências
- ↑ a b «Gente da Nossa Terra | 2018» (em inglês)
- ↑ «Sistema Aberto de Gestão Legislativa»
- ↑ «Quase perdemos o Solar do Barão em 1969». 9 de junho de 2019
- ↑ JA (29 de setembro de 2019). «Bolão, aos 66 anos, continua sendo um CARTÃO POSTAL de Jundiaí»
- ↑ «historia»
- ↑ JA (30 de março de 2020). «Grandes prefeitos: WALMOR, o ex que aprendeu também com Maquiavel»
- ↑ «Jornal Jundiaí Notícias | 033» (em inglês)
Precedido por Pedro Fávaro | 19º Prefeito de Jundiaí 1969 — 1973 | Sucedido por Íbis Cruz |
Precedido por André Benassi | 23º Prefeito de Jundiaí 1989 — 1992 | Sucedido por André Benassi |