Walnice Nogueira Galvão – Wikipédia, a enciclopédia livre

Walnice Nogueira Galvão
Nascimento 1937 (87 anos)
São Paulo,  Brasil
Prémios Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional (2008)
Género literário Ensaio, crítica
Movimento literário Pós-modernismo

Walnice Nogueira Galvão (São Paulo,[1] 1937[2]) é uma ensaísta e crítica literária brasileira, professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, em 1961, fez seu doutorado em Letras, escolhendo como tema para sua tese a obra de João Guimarães Rosa. A tese As formas do falso - Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: veredas, de 1970, foi seu primeiro livro. Em 1972, veio No calor da hora - A guerra de Canudos nos jornais, que lhe deu a livre-docência[3][4].

Foi professora e pesquisadora de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, atuando como primeira assistente de Antonio Candido de Mello e Souza. Publicou mais de 30 livros, além de artigos para jornais e revistas, tornando-se uma das principais estudiosas da obra de Guimarães Rosa e de Euclides da Cunha. Dedicou-se também a estudos de gênero, com A donzela-guerreira (1998).

Mesmo depois de se aposentar como professora titular, continuou dedicando-se à atividade acadêmica. Coordenou cursos de Literatura Universal na Biblioteca municipal Mário de Andrade e atuou como conselheira da editora do MST. Em 2009, recebeu o prêmio Mário de Andrade da Biblioteca Nacional com o livro Mínima mímica - Ensaios sobre Guimarães Rosa. [5]No ano seguinte, a Academia Brasileira de Letras premiou seu livro Euclidiana - Ensaios sobre Euclides da Cunha.

Principais obras

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  • As formas do falso: um estudo sobre a ambiguidade no Grande sertão: veredas (Perspectiva, 1972)
  • No calor da hora (Atica, 1973)
  • Saco de gatos (Duas Cidades, 1976)
  • Mitológica rosiana (Ática, 1978)
  • Gatos de outro saco (Brasiliense, 1981)
  • Le roman brésilien: une littérature anthropophage au XXe siècle, com Mario Carelli (Presses universitaires de France, 1995)
  • Correspondência de Euclides da Cunha (Edusp, 1997)
  • Desconversa- Ensaios críticos (Editora UFRJ, 1998)
  • A donzela-guerreira: um estudo de gênero (SENAC São Paulo, 1998)
  • Prezado senhor, prezada senhora: estudos sobre cartas (Companhia das Letras, 2000)
  • Le carnaval de Rio: trois regards sur une fête brésilienne (Chandeigne, 2000)
  • Euclidiana: ensaios sobre Euclides da Cunha (Companhia das Letras, 2009)
  • O império do Belo Monte: vida e morte de Canudos (Fundação Perseu Abramo, 2001)
  • As musas sob assédio: literatura e industria cultural no Brasil (Senac São Paulo, 2005)
  • Guimarães Rosa (Publifolha, 2000)
  • Mínima mímica: ensaios sobre Guimarães Rosa (Companhia das Letras, 2008)
  • Indianismo revisitado[6]
  • Sombras e Sons (Lazuli Editora, 2010)

Referências

  1. Quem é Walnice Nogueira Galvão. Por Mario Sergio Conti. Folha de S. Paulo, Caderno Mais, 17 de março de 2002
  2. Fundação Biblioteca Nacional. Catálogo de Livros. Índice : Autores - Pessoas Galvao, Walnice Nogueira Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.
  3. Profa. Dra. Walnice Nogueira Galvão receberá o título de Professora Emérita. FFLCH-USP, 11 de março de 2011
  4. Cerimônia de Outorga do Título de Professora Emérita Profa. Dra. Walnice Nogueira Galvão FFLCH-USP
  5. Prêmio literário condecora professora de Letras Walnice Nogueira Galvão. Por Renato Santino. Informativo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, nº 50, março de 2009.
  6. Galvão, Walnice Nogueira. Autorités Sudoc

Ligações externas

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