Warg – Wikipédia, a enciclopédia livre
Warg (em inglês antigo: wearg) é um termo nórdico atestado desde a Idade Média e que caracterizava um tipo específico de criminoso. Na Inglaterra anglo-saxã, há nove referências em 13 textos anglo-saxões, sobretudo ligados aos locais nos quais os criminosos foram executados, com o mais antigo datado de 891 e o mais novo de 1046. Desde as codificações do século XI aparecia como "cabeça de lobo" e tal acepção continuou em uso até meados do século XIV. Na literatura e poesia medieval tardia, remetia a ambientes selvagens. Na Escandinávia, na variante vargr, era termo legal amplamente usado para designar fugitivos e criminosos exilados na vida selvagem, embora desde o século XIII passou a designar lobos, subordinando o nórdico úlfr e suplantando o sueco ulv. A transição, na Inglaterra e Escandinávia, da sua significa humana à significação lupina é desconhecida.[1]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]No proto-germânico, *wargaz significa "estrangulamento".[2] Disso, evoluiu para wearg e então warg no inglês antigo e vargr no nórdico antigo.[1]
Referências
- ↑ a b Blécourt 2015, p. 93.
- ↑ Campinele 1979, p. 242.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Blécourt, Willem de (2015). Werewolf Histories. Londres: Palgrave Macmillan
- Campanile, Enrico (1979). «Meaning and Prehistory of Old Irish Cú Glas». Journal of Indo-European Studies. 7: 225-248