Yakov Malik – Wikipédia, a enciclopédia livre
Yakov Malik | |
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Nascimento | Яков Александрович Малик 6 de dezembro de 1906 Zmiiv |
Morte | 11 de fevereiro de 1980 Moscovo |
Sepultamento | Cemitério Novodevichy |
Cidadania | União Soviética, Império Russo |
Alma mater |
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Ocupação | diplomata |
Prêmios | |
Empregador(a) | Organização das Nações Unidas |
Yakov Alexandrovich Malik (em russo: Яков Александрович Малик) (6 de dezembro [Calend. juliano: 23 de novembro] 1906 - 11 de fevereiro de 1980) foi um diplomata soviético.[1]
Frequentou o Instituto Kharkiv de Economia Nacional, formando-se em 1930. Entre 1930 e 1935 trabalhou como economista e funcionário do Partido Comunista da União Soviética em Kharkiv. Mais tarde, frequentou o Instituto Soviético dos Negócios Estrangeiros da Universidade de Moscovo em 1937, quando entrou para o Ministério Soviético dos Negócios Estrangeiros, onde foi assistente do chefe do departamento de imprensa.[1][2]
Entre 1939 e 1942, foi conselheiro da embaixada soviética no Japão, de maio de 1942 a agosto de 1945 embaixador no Japão, quando as relações soviético-japonesas romperam no âmbito da Segunda Guerra Mundial. De agosto de 1945 a 1946 foi conselheiro político do representante da União Soviética no Conselho Aliado para o Japão.[3]
Foi o representante permanente soviético nas Nações Unidas de 1948 a 1952 e de 1968 a 1976. Foi também Ministro Adjunto dos Negócios Estrangeiros soviético de 1946 a 1953, e novamente a partir de 1960, até à sua morte em 1980.[3][2]
Em 1949, participou nas negociações para pôr fim ao bloqueio de Berlim.[4]
Na altura da discussão da Resolução 82 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de 25 de junho de 1950, Maalik boicotava a participação soviética no Conselho de Segurança desde janeiro desse ano devido à presença do representante da República da China (governo nacionalista). A sua ausência permitiu que a resolução fosse aprovada com nove votos a favor. Regressou ao Conselho de Segurança em 4 de agosto de 1950, solicitando que as tropas estrangeiras deixassem a Península Coreana. Mais tarde, também denunciou a atuação do General Douglas MacArthur.[1]
Em 23 de junho de 1951, propôs um armistício na Guerra da Coreia entre a China e a Coreia do Norte, por um lado, e a Coreia do Sul, os Estados Unidos e outras forças das Nações Unidas, por outro.
Foi Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas em agosto de 1948[5], agosto de 1950, junho de 1951, junho de 1952,[6] abril de 1968, setembro de 19697 dezembro de 1970, março de 1972, junho de 1973, agosto de 1974 e novembro de 1975.[7]
Entre 1953 e 1960 foi embaixador da União Soviética no Reino Unido.3 Entre 1952 e 1961 foi também membro suplente do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética.[3] Entre 1952 e 1961 também foi membro suplente do Comité Central do Partido Comunista da União Soviética.[2]
Em 1976, pouco antes do final do seu segundo mandato como representante da ONU, sofreu um acidente de viação em Long Island, onde a sua mulher ficou gravemente ferida.[4]
Referências
- ↑ a b c «Jacob A. Malik - Encyclopedia.com». www.encyclopedia.com. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ a b c «Малик Яков Александрович». www.hrono.info. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ a b c «MALIK Yakov Aleksandrovich». Посольство России в Великобритании. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ a b «Yakov Malik, Former Soviet Envoy to U.N., Dies». Washington Post (em inglês). 13 de fevereiro de 1980. ISSN 0190-8286. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ «Presidents (1946-1949) : Security Council (SC) : United Nations (UN)». web.archive.org. 31 de dezembro de 2008. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ «Presidents (1950-1959) : Security Council (SC) : United Nations (UN)». web.archive.org. 31 de dezembro de 2008. Consultado em 15 de junho de 2019
- ↑ «Presidents (1970-1979) : Security Council (SC) : United Nations (UN)». web.archive.org. 31 de dezembro de 2008. Consultado em 15 de junho de 2019