Zazá (filme de 1939) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Zazá
Zaza
Zazá (filme de 1939)
Cartaz promocional do filme.
 Estados Unidos
1939 •  p&b •  83 min 
Gênero drama romântico
Direção George Cukor
Produção Albert Lewin
Produção executiva William LeBaron
Roteiro Zoë Akins
Jules Furthman
Baseado em Zaza
peça teatral de 1899
de Pierre Berton
& Charles Simon[1]
Elenco Claudette Colbert
Herbert Marshall
Música Friedrich Hollaender
Boris Morros
Cinematografia Charles Lang
Direção de arte Hans Dreier
Robert Usher
Efeitos especiais Gordon Jennings
Figurino Edith Head
Edição Edward Dmytryk
Companhia(s) produtora(s) Paramount Pictures
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento
  • 13 de janeiro de 1939 (1939-01-13) (Estados Unidos)[2]
Idioma inglês

Zaza (bra/prt: Zazá)[3][4] é um filme estadunidense de 1939, do gênero drama romântico, dirigido por George Cukor, e estrelado por Claudette Colbert e Herbert Marshall. O roteiro de Zoë Akins e Jules Furthman foi baseado na peça teatral homônima de 1899, de Pierre Berton e Charles Simon.[1][2]

Em 1915, a peça teatral já havia sido transformada em um filme homônimo, dirigido por Edwin S. Porter e Hugh Ford, e estrelado por Pauline Frederick. Em 1923, a história foi adaptada novamente, dirigida por Allan Dwan, e estrelada por Gloria Swanson.[5]

Zaza (Claudette Colbert), uma deslumbrante artista de cabaré parisiense, entrega-se ao encanto de Dufresne (Herbert Marshall), um homem rico, mas desonesto. Determinada a abandonar sua carreira em busca de uma nova vida ao lado dele, Zaza se depara com a desconcertante revelação de que ele já é casado.

Originalmente, Isa Miranda era a atriz escalada como a protagonista, mas, três dias após o início das filmagens, foi substituída por Claudette Colbert. Embora a explicação oficial para sua saída mencionasse problemas de saúde, a verdadeira razão foi sua reputação de ser "mal-educada e extremamente temperamental", muito atribuída após um colapso mental durante as gravações.[2][6]

Frank Nugent, em sua crítica para o The New York Times, escreveu:

"Claudette Colbert, Herbert Marshall e os outros membros do elenco de Zaza foram grosseiros o suficiente ontem para perturbar a conversa, as palmas e as batidas rítmicas dos pés de uma plateia impaciente para que a orquestra de Benny Goodman voltasse ao palco da Paramount. Eles pagaram pelo atrevimento. Suas falas foram abafadas pelo barulho. Foram submetidos às brincadeiras pseudo-cômicas dos estudantes na plateia. Suas cenas principais foram recebidas com cantos de: 'Queremos Benny, queremos Benny!' O filme deles foi praticamente expulso da tela. Foi totalmente impossível, nessas circunstâncias, formar qualquer opinião sobre o filme – exceto a opinião de que claramente faltavam encantos para acalmar os fãs da música de Goodman".[7]

Referências

  1. a b «Zaza». Internet Broadway Database. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  2. a b c «The First 100 Years 1893–1993: Zaza (1939)». American Film Institute Catalog. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  3. «Pequeno Jornal: Jornal Pequeno (PE) – 1898 a 1955 – DocReader Web». Brasil: Hemeroteca Digital Brasileira. 13 de fevereiro de 1940. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  4. «Zazá (1939)». Portugal: Público. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  5. Carr, Larry (1970). Four Fabulous Faces: Swanson, Garbo, Crawford, Dietrich. [S.l.]: Penguin Books. p. 40 
  6. «Zaza (1939)». British Film Institute Catalog. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  7. Nugent, Frank S. (5 de janeiro de 1939). «THE SCREEN; Mr. Goodman's Public Goes 'Ga-Ga' and Breaks Up the Showing of 'Zaza' at the Paramount Theatre». The New York Times (em inglês). Consultado em 10 de dezembro de 2023