Zero (romance) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Zero
Autor(es) Ignácio de Loyola Brandão
Idioma Português
País  Itália
Gênero Romance experimental
Editora Giangiacommo Feltrinelli
Lançamento 1974
Edição brasileira
Editora Editora Brasília
Lançamento 1975

Zero é um romance de Ignácio de Loyola Brandão publicado originalmente em 1974, na Itália, após ter sido recusado por várias editoras brasileiras[1]. Sua primeira edição nacional veio apenas um ano depois. Em 1976, foi proibido em todo o país pelo Ministério da Justiça, por ser considerado atentatório à moral e aos bons costumes. Tem como um dos temas principais a repressão e o desejo de liberdade, temática que seria explorada novamente em Não Verás País Nenhum, de 1981[2]. Seu pano de fundo histórico é a Ditadura Militar Brasileira, o mesmo período em que o próprio livro foi escrito.

Foi escolhida pela Revista Bravo, em 2009, como uma das 100 obras mais significativas da Literatura Brasileira[3].

Romance de cunho grotesco, no qual Rosa e José, o casal protagonista, nutrem um pelo outro um sentimento de desdém, no qual, ao mesmo tempo em que se enojam, são fisgados por um desejo descomunal em suas noites de prazer. Em meio a um cenário social recheado de aberrações (que trabalham no circo da cidade), entregam-se a uma rotina de tapas e beijos que só pode entreter a eles.

Referências

  1. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Zero. São Paulo: Clube do Livro, 1986
  2. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O homem do furo da mão e outras histórias. 11a. edição. São Paulo: Ática, 2009
  3. «100 livros essenciais da Literatura Brasileira (Revista Bravo) – Portal Travessias». Consultado em 17 de agosto de 2021