Zollernia magnifica – Wikipédia, a enciclopédia livre
Zollernia magnifica, também conhecido como murrinha-de-estípula ou murrinha-de-estípula, é uma espécie de planta do gênero Zollernia e da família Fabaceae. [1]
Ocorre no sul da Bahia e norte do Espírito Santo, em Floresta Pluvial Tropical Atlântica. Zollernia magnifica apresenta distribuição similar a Zollernia modesta, sendo ambas endêmicas do sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Sua floração é de novembro a janeiro; coletada em fruto em março.[1]
Taxonomia
[editar | editar código-fonte]A espécie foi descrita em 1993 por André Maurício Vieira de Carvalho e Rupert Charles Barneby. [2]
Zollernia magnifica é a espécie mais característica do gênero. Apresenta folhas e estípulas similares em tamanho e formato com as de Zollernia glabra, porém a textura é mais grossa. Os racimos são sempre axilares, em contraste com os panículas terminais de Zollernia glabra. O botão floral é ovado com base arredondada e cálice coriáceo, dividindo-se em dois lobos (em todas as outras espécies de Zollernia, os botões florais são elíptico assimétricos ou oblongos, com cálice membranáceo ou cartáceo, dividindo-se formando um lobo espatáceo). [1]
Forma de vida
[editar | editar código-fonte]É uma espécie terrícola e arbórea. [1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Árvore com 25 metros de altura. [1]
Caule[1] | |
---|---|
tronco | liso a fissurado |
Folha[1] | |
folha | simples/alterna/elíptica a oblonga/coriácea/nervação broquidódroma/base cuneada/ápice pouco acuminado a retuso |
estípula | glabra |
pecíolo | canaliculado/glabro |
Inflorescência[1] | |
racemosa | axilar/solitária/10 a 25 flor |
bráctea | amplamente ovada/puberulento tomentosa externamente |
bractéola | ovada/puberulento tomentosa/inserida na base da flor |
pedicelo | fulvo puberulento tomentoso |
botão-floral | ovoide assimétrico/ápice acuminado puberulento tomentoso |
Flor[1] | |
flor | zigomorfa/hipanto ausente |
cálice | bilobado/lobo reflexo/fortemente coriáceo/glabro na face interna da base/seríceo no ápice |
pétala | rosa/desigual/asa levemente maior e quilha levemente menor |
estame | 10 |
filete | glabro |
antera | subulado lanceolada/glabra a pilosa |
gineceu | castanho velutina velutino |
ovário | séssil a estipitado/castanho velutino/6 a 12 óvulo/estilete reto glabro ou glabrescente/estigma pontilhado glabro |
Fruto[1] | |
drupa | oblongo |
Semente[1] | |
semente | 4 a 7 |
Conservação
[editar | editar código-fonte]A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]
Distribuição
[editar | editar código-fonte]A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Bahia e Espírito Santo.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta estacional semidecidual e floresta ombrófila pluvial.[1]
Notas
[editar | editar código-fonte]Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Mansano, V.F.; Tierno, L.R. Zollernia in Flora e Funga do Brasil. [1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n «Zollernia magnifica A.M.Carvalho & Barneby». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ «Zollernia magnifica». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022