Abimeleque – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Abimeleque (desambiguação).
A Morte de Abimeleque por Gustave Doré, 1866.

Abimeleque (em hebraico: אֲבִימֶלֶך; romaniz.: Aviméleḵ, ʼAḇîmélek; lit. "Meu Pai é rei" ou "O rei é o Pai") foi um rei de Siquém, filho de Gideão através de uma concubina (Juízes 8:31). Esta relação envolveu um casamento matrilinear, segundo o qual a esposa vive na casa de seus pais, e os filhos ficam pertencendo ao clã materno. Quando Gideão morreu, este homem quis tornar-se rei, primeiramente através dos chefes de seu clã, e depois por aclamação popular. Para consolidar sua autoridade, mandou matar os setenta filhos de seu pai.

Apenas Jotão, entre os filhos de seu pai, sobreviveu ao massacre. Este postou-se no monte Gerizim, com seus seguidores armados e pronunciou sua famosa fábula de rei-espinheiro, que não possuía capacidade para governar. Esta fábula também predizia a destruição de Abimeleque e de seus súditos (Juízes 9:7-11).

Abimeleque destruiu a cidade de Siquém após uma revolta de Gaal, e foi atingido por uma pedra de moinho atirada por uma mulher que quebrou a cabeça do mesmo. Após disso Abimeleque pediu ao rapaz que segurava suas armas para o matar para não parecer que tinha sido morto por uma mulher. (Juízes 9:50-54)

Precedido por
Gideão (Juiz de Israel)
Juiz de Israel
Sucedido por
Tola (Juiz de Israel)