Acordos de paz de Oslo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Declaração de Princípios | |
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Isaac Rabin, Bill Clinton e Yasser Arafat durante os Acordos de Oslo. | |
Tipo | Acordo de paz |
Local de assinatura | Casa Branca, em Washington, D.C. nos Estados Unidos |
Signatário(a)(s) | Shimon Peres Warren Christopher Mahmoud Abbas Andrei Kozyrev |
Criado | 20 de agosto de 1993 |
Assinado | 13 de setembro de 1993 (31 anos) |
Os acordos de Oslo foram uma série de acordos na cidade de Oslo, na Noruega, entre o governo de Israel e o Presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, mediados pelo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Assinaram acordos que se comprometiam a unir esforços para a realização da paz entre os dois povos. Estes acordos previam o término dos conflitos, a abertura das negociações sobre os territórios ocupados, a retirada de Israel do sul do Líbano e a questão do status de Jerusalém.[1]
Principais pontos dos Acordos
[editar | editar código-fonte]Parte de uma série sobre Conflito israelo-palestino | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Processo de paz israelo-palestino | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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História
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Conceitos secundários | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Posição internacional | ||||||||||||||||||||||||||||||||
- A retirada das forças armadas israelense da Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim como o direito dos palestinos ao auto-governo nas zonas governadas pela Autoridade palestina.
- O governo palestino duraria cinco anos, de maneira interina, durante os quais o status seria renegociado (a partir de maio de 1996).
- Questões referentes a Jerusalém, refugiados, assentamentos israelenses nos territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias, segurança e fronteiras.
- O autogoverno seria dividido em:
- Área A - controle total pela Autoridade palestina;
- Área B - controle civil pela Autoridade palestina e controle militar pelo Exército de Israel;
- Área C - controle total pelo Governo de Israel.
- Acordo de Paz
Oslo 2
[editar | editar código-fonte]Foi um acordo chave e complexo sobre o futuro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia. Foi assinado em Taba (na península do Sinai, no Egito) por Israel e a OLP em 24 de setembro de 1995 e então quatro dias mais tarde em 28 de setembro de 1995 pelo ministro principal Yitzhak Rabin de Israel e pelo presidente Yasser Arafat da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) testemunhado pelo presidente Bill Clinton dos Estados Unidos.
Prêmio Nobel
[editar | editar código-fonte]Em 1994, o então primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, o ministro israelense de relações exteriores Shimon Peres e Yasser Arafat, o presidente da OLP, receberam o Prêmio Nobel da Paz após a assinatura dos acordos,[2] "por seus esforços para criar a paz no Oriente Médio".[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Conflito israelo-palestino
- Guerra de independência de Israel ou Guerra árabe-israelense, 1948
- Guerra de Suez, 1956
- Guerra dos Seis Dias, 1967
- Guerra do Yom Kippur, 1973
- Guerra do Líbano de 1982
- Intifada, 1987 e 2000
- Acordo de Paz de Oslo, 1993
- Muro da Cisjordânia, 2004
- Solução de Um Estado
Referências
- ↑ «Encyclopedia of the Palestinians - Google Books». Books.google.com. Consultado em 30 de outubro de 2013
- ↑ «Press Release - The Nobel Peace Prize 1994». Nobelprize.org. 14 de outubro de 1994. Consultado em 30 de outubro de 2013
- ↑ «The Nobel Peace Prize 1994». Nobelprize.org. Consultado em 30 de outubro de 2013
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «The Avalon Project» (em inglês)
- «Dez anos do acordo de Oslo: o impasse Israel/Palestina». por Paulo Fagundes Vizentini.