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Adroaldo Ribeiro Costa

Adroaldo Ribeiro Costa.
Pseudônimo(s) Drodola
Nascimento 12 de abril de 1917
Salvador
Morte 27 de fevereiro de 1984 (66 anos)
Salvador
Residência Salvador
Nacionalidade brasileiro
Parentesco Aramis Ribeiro Costa (sobrinho)
Ocupação jornalista, advogado, teatrólogo, professor, escritor e compositor
Principais trabalhos Conversa de Esquina (livro)
Hora da Criança CD
Magnum opus Hino do Bahia

Adroaldo Ribeiro Costa (Salvador, 13 de abril de 1917 — Salvador, 27 de fevereiro de 1984), foi um jornalista, advogado, teatrólogo, professor, escritor e compositor, considerado um dos pioneiros do teatro infantil no Brasil.[1]

Cresceu em Santo Amaro da Purificação; na capital do estado formou-se em direito na Universidade da Bahia, mas a seguir dedicou-se ao magistério em vários estabelecimentos de ensino secundário e na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia.[1]

Em 1943 assumiu o rádio-teatro da emissora Rádio Sociedade da Bahia com um programa infantil e educativo Hora da Criança, (que teve duração de trinta e cinco anos) ; em 22 de dezembro de 1947 efetuou a encenação da Opereta Narizinho, baseada na obra de Monteiro Lobato "A menina do Narizinho arrebitado" , o primeiro a fazer adaptação da obra do escritor, inaugurando no Brasil o teatro infantil, encenada no Teatro Guarani; graças ao sucesso deste trabalho vários outros se seguiram, procurando sempre emprestar um caráter didático às peças encenadas.[1]

Colaborou por três décadas no jornal A Tarde, escrevendo ali uma coluna chamada "Conversa de Esquina" que mais tarde reuniu em livro de crônicas com este mesmo título; também escreveu, com pseudônimo de "Drodola", em "O Imparcial"; participou ainda da televisão estadual, no canal TV Itapoan, onde promoveu o Primeiro Salão Infantil Baiano de Artes Plásticas.[1]

Junto a Denise Tavares, foi um dos fundadores da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato;[1] Foi dele a ideia, levada ao então deputado Antônio Balbino, de dar o nome do poeta Castro Alves ao teatro que se projetava como principal do estado, em 1948, sendo finalmente inaugurado em 1967 como Teatro Castro Alves.[2] Foi diretor da Fundação de Amparo aos Menores da Bahia e do Instituto Normal Isaías Alves.[1]

Como compositor é autor de várias canções, sobretudo infantis, como "Valsa da Chuva", "Cantiga de Verão", "Totozinho", "Sonho de Bruxa", além de promover o resgate de muitas cantigas de roda.[1]

Seu maior sucesso, entretanto, é o hino do Esporte Clube Bahia, que contou com arranjo pelo maestro Agenor Gomes, composto na década de 1950, mas que ganhou projeção em 1969 ao integrar o repertório tropicalista de Caetano Veloso, em célebre apresentação.[3]

Gravou os seguintes LPs:[1]

  • Vinte Anos da Hora da Criança
  • Navio Negreiro
  • Hora de Cantar

Ribeiro Costa escreveu:

  • Conversa de Esquina, crônicas.
  • Oração à Juventude
  • Igarapé - História de uma Teimosia
  • Páginas Escolhidas - 200 Crônicas e Dois Contos.

Recebeu, em vida, a Medalha Carneiro Ribeiro, da Secretaria Estadual de Educação da Bahia.[1]

Adroaldo Ribeiro Costa é nome de escola em Salvador, situada no bairro do Cabula;[4] também na cidade de Simões Filho há um estabelecimento de ensino com seu nome.[5]

Referências

  1. a b c d e f g h i Institucional (2017). «Bahia celebra 100 anos de Adroaldo Ribeiro Costa» (PDF). Prefeitura Municipal de Salvador. Consultado em 13 de março de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 13 de março de 2019. PDF arquivado em html. 
  2. «Histórico TCA». TCA. Consultado em 9 de março de 2019. Cópia arquivada em 10 de março de 2019 
  3. Felipe Costa (20 de julho de 2015). «Há 46 anos, hino do Bahia entrou para história da MPB». Criativa. Consultado em 13 de março de 2019. Arquivado do original em 13 de março de 2019 
  4. Institucional. «Censo Escolar - Escola Municipal Adroaldo Ribeiro Costa». QEdu. Consultado em 13 de março de 2019 
  5. «Escola Municipal Professor Adroaldo Ribeiro Costa». Melhor Escola. Consultado em 13 de março de 2019. Cópia arquivada em 13 de março de 2019 

Ligações externas

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