Afro-punk – Wikipédia, a enciclopédia livre

Afro-punk
Origens estilísticas Punk rock, rock alternativo
Contexto cultural Estados Unidos no século 21

Afro-punk (às vezes escrito afro-punk, afropunk ou afropunk) refere-se à participação de afro-americanos e de outros negros em subculturas punk[1] e alternativas, especialmente nos Estados Unidos, onde essa cena era predominantemente branca.

O termo se originou no documentário Afro-Punk de 2003, dirigido por James Spooner.[2]

No início do século XXI, os afro-punks compunham uma minoria na cena punk norte-americana. Death, Pure Hell, Bad Brains, Suicidal Tendencies, Dead Kennedys, Fishbone,

Notáveis bandas que podem ser ligadas à comunidade afropunk incluem: Death, Pure Hell, Bad Brains,[3] Suicidal Tendencies, Dead Kennedys, Wesley Willis Fiasco, Suffrajett, The Templars, Unlocking the Truth e Rough Francis. No Reino Unido, músicos negros influentes associados à cena punk do final da década de 1970 incluíam Poly Styrene da X-Ray Spex, Don Letts e Basement 5.[4][5] O afro-punk se tornou um movimento comparável ao início do movimento hip hop dos anos 80. O Afropunk Music Festival foi fundado em 2005 por James Spooner e Matthew Morgan.[6]

"Nos seus 15 anos de existência, o Afropunk conseguiu curar um ambiente que só pode ser descrito como um refúgio etéreo e momentâneo para pessoas negras de todos os cantos e fendas da diáspora - e este ano não foi diferente. O festival convida explicitamente as pessoas para vir e ser quem eles são, vestir o que vestirem e dançar como eles dançam. Era um espaço em branco para se enlouquecer - e enlouquecerem eles o fizeram. "-GQStyle
"O AFROPUNK se tornou um ato radical de autocuidado - uma demanda realizada de espaços seguros para pessoas de cor". -TeenVogue
"Os músicos do AFROPUNK estavam lá não apenas para cantar e fazer rap, mas para celebrar e dar voz às comunidades de diferença. Essa dupla responsabilidade é exatamente o que separa o AFROPUNK de outros festivais de música comuns nos Estados Unidos." - Noisey


O afropunk tornou-se um movimento comparável aos sub-movimentos do punk como o movimento da comunidade gay conhecido como queercore, e o das mulheres conhecido como Riot Grrrl.[7]

O AfroPunk tem festivais em 5 locais. O Brooklyn AfroPunk Festival de 2019 aconteceu nos dias 24 e 25 de agosto.[8] O Atlanta AfroPunk acontecerá nos dias 12 e 13 de outubro.[9] Também haverá festivais em Londres,[10] Paris[11] e Joburg.[12] A formação para os festivais varia dependendo da localização, mas inclui artistas como Jill Scott, Anderson Paak, FKA Twigs, Leon Bridges, Danny Brown, Smino, Tierra Whack, Earth Gang e Kamasi Washington, Santigold, Fever 333, Leikeli47, Mahalia e muito mais.


Referências

  1. «Fear of Punk Planet». Revista Vibe. 144 páginas. 2005. 1070-4701 
  2. «Afropunk Started With a Documentary. Ten Years, Two Websites, and Eight Festivals Later… | The Village Voice». www.villagevoice.com. Consultado em 21 de novembro de 2019 
  3. The black punk pioneers who made music history
  4. Dazed (19 de novembro de 2015). «The black punk pioneers who made music history». Dazed (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019 
  5. «Basement 5 announces reissue of debut material '1965-1980' and 'In Dub'». Mixmag. Consultado em 21 de novembro de 2019 
  6. Giorgis, Hannah (27 de agosto de 2015). «Gentrifying Afropunk» (em inglês). ISSN 0028-792X 
  7. Luiza Brasil (31 de julho de 2014). «Afropunk: conheça a tribo-hit». Consultado em 21 de abril de 2016 
  8. «Brooklyn». AFROPUNK (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019 
  9. «Atlanta». AFROPUNK (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019 
  10. «London». AFROPUNK (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019 
  11. «Paris». AFROPUNK (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019 
  12. «JOBURG». AFROPUNK (em inglês). Consultado em 21 de novembro de 2019 

Ligações externas

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