Airbus A350 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Airbus A350
Avião
Airbus A350
A350-900 da Qatar Airways
Descrição
País de origem  Alemanha
Espanha
 França
 Reino Unido
Portugal Portugal
Fabricante Airbus
Período de produção 2010–presente[1]
Quantidade produzida 530 (até abril de 2023)[2]
Custo unitário A350-800: US$ 272,8 milhões (jan/2016)[3]
A350-900: US$ 308,1 milhões (jan/2016)[3]
A350-1000: US$ 355,7 milhões (jan/2016)[3]
Primeiro voo em 14 de junho de 2013 (11 anos)[4]
Introduzido em 15 de janeiro de 2015, com a Qatar Airways[5]
Tripulação 2 (piloto e co-piloto)
Passageiros 270–440
Número de classes 1–3 classe(s)
Especificações
Dimensões
Comprimento 74 m (243 ft)
Envergadura 64 m (210 ft)
Altura 17 m (55,8 ft)
Peso(s)
Peso vazio 115 000 kg (254 000 lb)
Peso carregado 181 000 kg (399 000 lb)
Peso máx. de decolagem 308 000 kg (679 000 lb)
Propulsão
Motor(es) 2x Rolls-Royce Trent XWB
Performance
Velocidade máxima 945 km/h (510 kn)
Velocidade de cruzeiro 903 km/h (488 kn)
Velocidade máx. em Mach 0,89 Ma
Alcance (MTOW) 15 300 km (9 510 mi)
Teto máximo 13 100 m (43 000 ft)

O Airbus A350 XWB é uma aeronave widebody bimotor turbofan, desenvolvida e fabricada pela Airbus. O A350 é a primeira aeronave fabricada pela Airbus com fuselagem e asas feitas principalmente com fibra de carbono e polímero.[6] Tem uma capacidade máxima entre 280 e 366 passageiros.[7] O A350 foi desenvolvido para substituir os Airbus A340, quadrimotores que pararam de ser produzidos em 2011, e competir com o Boeing 787 Dreamliner.[8]

O A350 foi projetado em 2004, com o layout de fuselagem do A330 e novas características aerodinâmicas e motores. Em 2006, a Airbus redesenhou a aeronave, após críticas de companhias aéreas e a renomeou como A350 XWB (Xtra Wide Body). Os custos de desenvolvimento foram estimados em 11 bilhões de euros (15 bilhões de dólares, ou 9,5 bilhões de libras esterlinas).[9] Até janeiro de 2018, a Airbus havia recebido 854 encomendas de 45 companhias aéreas. O primeiro voo foi realizado em 15 de junho de 2014, partindo do Aeroporto de Toulouse-Blagnac, França. A certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação foi recebida em setembro de 2014 e certificação da Administração Federal de Aviação foi recebida em novembro de 2014. Em 15 de janeiro de 2015, o A350 entrou em serviço com a Qatar Airways, cliente de lançamento da aeronave.

Desenvolvimento

[editar | editar código-fonte]

As companhias aéreas forçaram a Airbus para projetar um concorrente para o Boeing 787 Dreamliner, que propôs inicialmente o A330-200 Lite, um derivado do A330 com melhor aerodinâmica e motores semelhantes aos do 787.[10] A empresa planejava anunciar esta versão em 2004 no Show Aéreo de Farnborough, mas não prosseguiu com o projeto.[10]

Em 16 de setembro de 2004, o CEO da Airbus Noël Forgeard confirmou um novo projeto durante uma reunião privada com companhias aéreas.[10] Ele não deu um nome ao projeto e não especificou se seria um design completamente novo ou uma modificação de uma aeronave existente. As companhias aéreas não estavam satisfeitas e exigiram um novo projeto da Airbus.[10] A versão original do A350 era semelhante ao A330 devido à sua fuselagem. A nova asa, motores e estabilizador horizontal seriam fabricados com novos materiais compostos.[10] Em 10 de dezembro de 2004, os conselhos da EADS e BAE Systems, seguindo os acionistas da Airbus, aprovaram a aeronave e ela foi formalmente nomeada como Airbus A350.[10][11][12]

Em 13 de junho de 2005, no Show Aéreo de Paris, a Qatar Airways anunciou uma encomenda de 60 A350.[13][14][15] A Emirates Airlines procurou um design mais aperfeiçoado e decidiu não encomendar o A350.[16][17]

Em 6 de outubro de 2005, o programa foi anunciado com um custo de desenvolvimento estimado de cerca de 3,5 bilhões de euros.[10] O A350 foi inicialmente planejado para ser uma aeronave com capacidade de 250 a 300 passageiros derivada do A330. Neste projeto, o A350 teria modificado as asas e novos motores, tendo a mesma seção transversal da fuselagem do A330.[10] A fuselagem era constituída principalmente de alumínio-lítio, em vez do polímero e fibra de carbono empregados no 787.[10] Foi anunciado duas versões: o A350-800, capaz de voar 8 800 milhas náuticas (16 300 quilômetros), com capacidade para 253 passageiros em configuração de três classes, e o A350-900, capaz de voar 7 500 milhas náuticas (13 900 quilômetros), com capacidade para 300 passageiros em configuração de três classes. Ele foi projetado para ser um concorrente direto do 787-9 e 777-200ER.[10]

O A350 foi criticado publicamente por dois clientes da Airbus, a International Lease Finance Corporation (ILFC) e GE Capital Aviation Services (GECAS). Em 28 de março de 2006, o presidente da ILFC Steven Udvar e o presidente da GECAS Henry Hubschman pediram para a Airbus rever o projeto e adotar outro material para a fuselagem.[18][19] Em abril de 2006, ao analisar os projetos do 787 e A350, o CEO da Singapore Airlines Chew Choon Seng, citou que mesmo tendo dificuldades em projetar uma nova asa e cauda, a Airbus deveria ter projetado a fuselagem com polímero e fibra de carbono.[20] A Airbus respondeu afirmando que estavam sendo estudadas propostas de melhoria no projeto.[21][22] Como as grandes companhias aéreas como Qantas e Singapore Airlines escolheram o 787 em vez do A350, foi designada uma equipe de engenharia para produzir novos modelos alternativos.[23][24][24]

Novo projeto e lançamento

[editar | editar código-fonte]

Em 14 de julho de 2006, durante o Show Aéreo de Farnborough, a aeronave foi oficialmente apresentada como A350 XWB (Xtra Wide Body).[25] Houve especulações sobre o nome da aeronave, que poderia ser designada como Airbus A370 ou A280. A Airbus, acidentalmente, referiu-se a aeronave como "A280" em uma publicação na revista Financial Times. Após quatro dias, a Singapore Airlines encomendou 20 aeronaves A350.[26] O novo projeto do A350 incluiu uma seção transversal da fuselagem mais larga, permitindo fileiras de assentos em configurações de 2-4-2 ou 3-4-3, com uma capacidade máxima de 475 passageiros.[27][28]

Nariz distintivo do A350.

Em 1 de dezembro de 2006, o conselho de administração da Airbus aprovou o lançamento comercial do A350-800, -900 e -1000.[29][30] A decisão do lançamento sofreu atrasos por causa do lançamento e testes do Airbus A380.[31] O CEO da EADS Thomas Enders afirmou que o projeto do A350 poderia não prosseguir, devido aos altos custos.[32] No entanto, foi decidido que o projeto seria financiado principalmente por fluxo de caixa. A primeira entrega do A350-900 estava prevista para meados de 2013.[29] Novos detalhes técnicos do A350 foram revelados numa conferência de imprensa em dezembro de 2006. Em 4 de janeiro de 2007, a Pegasus Aviation Finance Company fez a primeira encomenda firme para o A350 XWB, com uma encomenda de duas aeronaves.[33]

A mudança de design impôs um atraso de dois anos no cronograma original e aumentou os custos de desenvolvimento de 5,3 bilhões de dólares para cerca de 10 bilhões de dólares.[34][35] O custo total de desenvolvimento para o A350 foi estimado em 15 bilhões de dólares pela Reuters. Em meados de 2013, a data de entrega original do A350 mudou, já que a montagem final foi no terceiro trimestre de 2012 e o primeiro voo foi no segundo trimestre de 2013. Como resultado, o programa de testes de voo mudou de 15 meses para 12 meses. O engenheiro-chefe do A350 Didier Evrard afirmou que os atrasos afetaram apenas o A350-900, enquanto as variantes -800 e -1000 permaneceram inalterados.[36]

Fase de projetos

[editar | editar código-fonte]
Protótipo da aeronave durante demonstração.

O projeto foi iniciado como uma alternativa baseada no conhecido A330. Ao sofrer diversas críticas de compradores devido à eficiência da aeronave quando comparada aos concorrentes 777 e 787, a Airbus decidiu realizar modificações no projeto, como o alargamento da fuselagem, aumento velocidade de cruzeiro (Mach 0,85), melhoria da eficiência dos motores e aumento da asa. Estima-se que as modificações realizadas poderiam gerar economia de combustível de até 20% quando comparado ao seu concorrente 777-300ER.[37] Depois da reestruturação, o projeto ainda sofreu críticas por usar alguns painéis de alumínio, que foram então reprojetados em material compósito. As modificações de projeto também foram estendidas ao nariz da aeronave, que utiliza o mesmo projeto de seu irmão maior A380.[38][39] Os painéis contam com tiras de alumínio para garantir a continuidade elétrica da fuselagem, para dissipar relâmpagos.[40] A Airbus utilizou uma representação da aeronave em tamanho real para desenvolver a fiação, diferentemente do que foi feito com o A380, em que a fiação foi projetada por computadores.[41] A Rolls-Royce plc criou uma nova versão do motor turbofan Trent para a aeronave, denominado Rolls-Royce Trent XWB.[42][43][44][45]

Em janeiro de 2008, a Thales Alenia Space foi a vencedora de um contrato de vinte anos para o fornecimento de aviônicas e equipamentos de navegação, vencendo a Honeywell e Rockwell.[46] A Rockwell e Moog Inc fornecem o estabilizador horizontal e o sistema de gerenciamento de voo, respectivamente.[47] Para desenvolver o design, a Airbus assinou um contrato com a BMW.[48] Em 4 de fevereiro de 2010, a Airbus assinou um contrato com a Panasonic Corporation para fornecer sistemas de entretenimento de bordo e comunicação para a aeronave.[49]

A350 destinado à Finnair em fase final de montagem.

Em 2008, a Airbus planejou introduzir novos procedimentos para reduzir o tempo da aeronave em linha de montagem.[50] O programa de produção da aeronave possui extensa colaboração internacional e investimentos em novas instalações. A Airbus construiu dez novas fábricas na Europa Ocidental e nos Estados Unidos, com extensões realizadas em três fábricas.[51]

Entre as novas fábricas, uma instalação localizada no aeroporto de Hawarden, Broughton, País de Gales, que custou 570 milhões de libras esterlinas, que seria responsável pelas laterais da fuselagem.[52] Em junho de 2009, a Assembleia Nacional do País de Gales anunciou um empréstimo de 28 milhões de libras esterlinas para construir um centro de treinamento para a nova fábrica.[53]

A Airbus fabricou o primeiro componente da aeronave em dezembro de 2009.[54] A produção do primeiro painel de fuselagem começou no final de 2010 em Illescas, Espanha.[55] A construção da primeira asa da aeronave iniciou em agosto 2010.[56]

A fábrica dos estabilizadores na China foi inaugurada no início de 2011.[57] A fuselagem da aeronave foi entregue em 29 de dezembro de 2011.[58] A montagem final do primeiro protótipo da aeronave foi iniciada em 5 de abril de 2012[59] e foi concluída em dezembro de 2012.[60]

Testes e certificação

[editar | editar código-fonte]

O primeiro teste do motor Rolls-Royce Trent XWB foi feito em 14 de junho de 2010.[61] O motor foi inicialmente testado no Airbus A380, e foi certificado no final de 2011. Em 2 de junho de 2013, os motores foram conectados na aeronave pela primeira vez. A Airbus confirmou que o período de testes duraria doze meses e seriam utilizadas cinco aeronaves.[62] O primeiro voo da aeronave foi realizado no dia 14 de junho de 2013, partindo do Aeroporto de Toulouse-Blagnac.[63]

A aeronave realizou testes climáticos por três semanas no Laboratório McKinley Climatic, na Base Aérea de Eglin, em maio de 2014, sendo submetida a várias configurações climáticas e de umidade, com temperaturas variando de 45 °C a -40 °C.[64]

A aeronave recebeu a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação em 30 de setembro de 2014.[65] Em 15 de outubro de 2014, a AESA regulamentou a aeronave para ETOPS 370, permitindo que voe por 370 minutos com apenas um motor operando.[66] A Airbus recebeu aprovação para uma qualificação comum entre pilotos de A350 XWB e A330, já que as cabines de pilotagem são semelhantes entre as duas aeronaves.[67] Em 12 de novembro de 2014, a aeronave recebeu a certificação da Administração Federal de Aviação.[68]

Entrada em serviço

[editar | editar código-fonte]
A350 da Qatar Airways após completar o primeiro voo comercial.

Em junho de 2011, a aeronave estava programada para entrar em serviço no primeiro semestre de 2014.[69] Em julho de 2012, a Airbus atrasou a introdução da aeronave, ficando para o segundo semestre de 2014.[70][71]

A primeira entrega foi para a Qatar Airways em 22 de dezembro de 2014.[72] O primeiro voo comercial foi feito em 15 de janeiro de 2015, entre Doha e Frankfurt.[5]

Foi estimado um aumento da taxa de produção, de três aeronaves por mês no início de 2015, para cinco no final de 2015, e deve atingir até dez aeronaves por mês até 2018.[70] Dezessete aeronaves foram entregues em 2015 e a confiabilidade inicial da aeronave é de 98%.[73]

Em setembro de 2007, a Airbus apresentou planos de projeto para a aeronave. A aeronave tem tecnologias semelhantes às adotadas no Airbus A380, incluindo o sistema fly-by-wire.[74] A aeronave é composta por 53% de materiais compósitos, 19% de alumínio-Lítio, 14 % de titânio, 6% de aço, e 8% de materiais variados.[75] Em outubro de 2008, a Airbus anunciou que a aeronave teria um custo de manutenção 10% menor que seus antecessores.[76]

A Airbus anunciou que a cabine teria 20% de umidade, fazendo com que o passageiro sinta-se em uma altitude igual ou inferior a 6 000 pés (1 800 metros) e reduz a jet lag.[6] A Airbus tinha como objetivo certificar a aeronave com 350 minutos de ETOPS ao entrar em serviço,[77] e atingir 420 minutos entre cinco e dez anos após seu lançamento.[78]

Nariz e seção frontal da fuselagem.

A fuselagem tem um diâmetro de 5,97 metros (19,6 pés), em comparação com os 5,64 metros (18,5 pés) da fuselagem do Airbus A330 e Airbus A340.[79] O diâmetro interno da cabine de passageiros será de 5,61 metros (18,4 pés), enquanto a fuselagem do Boeing 787 Dreamliner tem 5,49 metros (18,0 pés) de diâmetro.[80] Isso permite uma configuração de assentos de 2-4-2 na classe econômica premium, com os assentos tendo uma largura de 49,5 centímetros (19,5 polegadas). A Airbus diz que a largura do assento é 1,3 centímetro (0,5 polegadas) maior do que o assento do 787. Já na classe econômica, a disposição de assentos seria de 3-3-3, a largura do assento é de 45 centímetros (18 polegadas), sendo 1,27 centímetros (0,5 polegadas) maior do que o assento do 787,[81][82] Em geral, a Airbus promete aos passageiros mais espaço, maior espaço para armazenamento da bagagem de mão e janelas mais amplas do que nos modelos atuais da Airbus.[83]

A seção do nariz da aeronave irá adotar uma configuração semelhante ao A380, com um novo compartimento para o trem de pouso e um para-brisa composto por seis painéis de vidro.[84][85] O novo nariz melhora a aerodinâmica e permite que a entrada da área de descanso da tripulação gerais seja instalada logo ao lado do cockpit. O novo para-brisas foi projetado para melhorar a visão, reduzindo a largura da coluna central. O nariz é construído utilizando fibra de carbono, mas, de acordo com Gordon McConnell, engenheiro da Airbus, o nariz com uma estrutura de fibra de carbono precisaria de reforços de titânio para proteção contra colisões de pássaros.[86]

Trem de pouso

[editar | editar código-fonte]
Trem de pouso dianteiro de um A350-900.

A Airbus adotou, neste modelo, um novo conceito de utilização do trem de pouso, com modificações que foram necessárias para o uso dos materiais compósitos. Cada haste do trem de pouso é fixada diretamente na asa, diferentemente das outras aeronaves, que era preso na fuselagem. Isto proporcionou uma melhoria significativa na estrutura aerodinâmica da aeronave com o trem de pouso baixado. Esta solução assemelha-se a concepção do trem de pouso do Vickers VC-10.[87]

O trem de pouso da aeronave foi projetado para que não haja concentração de peso em apenas um conjunto, mas que seja dividido todo o peso da aeronave entre todas as rodas. As versões -800 e -900 tem o conjunto principal formado por oito rodas, quatro em cada lado, e o conjunto dianteiro formado por duas rodas, tendo um comprimento de 4,1 metros (13 pés). Já na versão -1000, com um tamanho significativamente maior, o conjunto principal é formado por doze rodas, seis de cada lado, e o conjunto dianteiro formado por duas rodas, tendo um comprimento de 4,7 metros (15 pés).[88] A empresa francesa Messier-Bugatti-Dowty fornecerá os conjuntos do trem de pouso principal para as versões -800 e -900, enquanto a estadunidense UTC Aerospace Systems irá fornecer os conjuntos para a variante -1000. O trem de pouso dianteiro será fabricado pela empresa suíça Liebherr Group.[89]

Winglet da aeronave.

A aeronave tem as asas formadas inteiramente por material composto, tendo a mesma envergadura em todas as variantes.[90] Com uma área de 442 metros quadrados (4 760 pés quadrados),[91] a aeronave tem a maior asa entre todas aeronaves widebody e bimotoras em produção,[92] porém será superado pelo Boeing 777X, que se encontra em fase de produção de protótipos, em que está previsto que tenha uma área de asa de 466,8 metros quadrados (5 025 pés quadrados).[93]

A envergadura de 64,75 metros (212,4 pés)[91] é de 4,5 metros (15 pés) maior do que a do Airbus A330. Tem a mesma envergadura do Boeing 777, porém a área da asa do A350 é ligeiramente maior.[94] A asa da aeronave pode atingir um ângulo de inclinação de até 31,9 graus a uma velocidade de cruzeiro de Mach 0,89.[95]

Os winglets da aeronave não são inclinados totalmente para cima, mas sim inclinados em diagonal, como uma continuação da asa.[92] A Airbus utilizou diversas dinâmicas de fluidos computacional e também realizou mais de 4 000 horas de testes em baixa e alta velocidade no túnel de vento[96] para alcançar a configuração final da asa e dos winglets em 17 de dezembro de 2008.[92]

As asas são produzidas na nova fábrica de componentes da Airbus em Broughton, País de Gales, num espaço com 46 000 metros quadrados (500 000 pés quadrados), que emprega 650 trabalhadores, em uma instalação construída com o apoio do governo galês.[97]

Cockpit e aviônicas

[editar | editar código-fonte]
Cockpit de um protótipo.

O projeto da aeronave incluiu um cockpit de vidro, semelhante ao utilizado no Airbus A380, adicionando mais uma tela de LCD de quinze polegadas. A configuração de seis novas telas inclui dois monitores centrais para a verificação dos motores e outros sistemas, além dos avisos de falhas, e dois monitores primários de voo, um para cada piloto.[98] A Airbus diz que o design do cockpit permite a instalação mais fácil de novos equipamentos no futuro, além da facilidade no gerenciamento do software de voo da aeronave.[99]

A aviônica utilizada nesta aeronave é um desenvolvimento dos módulos utilizados no Airbus A380. O módulo do A350 gerencia até 40 funções, como o trem de pouso, o consumo e níveis de combustível, o sistema pneumático, os sistemas gerais da cabine e a detecção de incêndio.[85] A Airbus afirmou que isso causa uma redução nos custos de manutenção e uma redução no peso da aeronave, já que estes módulos substituem diversos processadores físicos.[99]

Motor Rolls-Royce Trent XWB de um protótipo utilizado pela Airbus para testes de voo.

A geração de motores Rolls-Royce Trent XWB possui duas variantes, uma para cada variante da aeronave. A versão original, que é utilizada na versão -900, possui um empuxo de 370 kN (83 000 lbf). A versão utilizada na variante -800 teria a potência reduzida para 330 kN (74 000 lbf), mas nunca entrou em produção, já que a variante A350-800 foi cancelada, preferindo-se o A330neo. Já a versão utilizada na variante -1000 terá a potência de 432 kN (97 000 lbf), além de algumas modificações no módulo do ventilador, que terá o mesmo diâmetro, porém terá o maior número de rotações por minuto.[100]

O Trent XWB possui uma fan com três metros de diâmetro, e foi desenvolvido utilizando concepções dos motores Trent 900, utilizado no Airbus A380, e no Trent 1000, utilizado no Boeing 787 Dreamliner. Em comparação com os motores de gerações anteriores, o Trent XWB possui uma emissão de ruído cerca de 15% menor, fazendo com que seja um dos motores mais silenciosos atualmente.[101] As engrenagens de acionamento do reversor são fornecidas pela empresa estadunidense UTC Aerospace Systems.[101]

A aeronave possui uma unidade auxiliar de energia fabricada pela Honeywell, com capacidade de gerar até 1 268 kW (1 700 shp),[85] com 10% maior densidade de energia do que a geração anterior da Honeywell. A Honeywell também fornecerá o sistema de gerenciamento de ar, controle de pressão da cabine e sistemas de resfriamento suplementares.[102] A turbina RAT, ativada quando os dois motores não são capazes de fornecer energia suficiente para a aeronave, é fornecida pela Hamilton Sundstrand e está localizada na parte inferior da fuselagem.[103] Após os problemas com as baterias de lítio-íon do Boeing 787 Dreamliner, em fevereiro de 2013 a Airbus decidiu voltar a utilizar as baterias de níquel-cádmio, embora os testes de voo estivessem sendo feitos com as baterias de lítio-íon.[104]

Comparação entre as três variantes disponíveis da aeronave.

As três principais variantes da aeronave foram lançadas em 2006, com entrada em serviço prevista para 2013.[29] No Show Aéreo de Paris de 2011, a Airbus adiou a entrada em serviço da variante -1000 por dois anos, para meados de 2017.[105] Em julho de 2012, a entrada em serviço da variante -900 foi adiada para o segundo semestre de 2014,[69] porém entrou em serviço apenas em janeiro de 2015.[5] Em outubro de 2012, a variante -800 foi prevista para entrar em serviço em meados de 2016,[71] mas o seu desenvolvimento foi suspenso desde setembro de 2014, e cancelado logo em seguida, por preferência pelo A330neo.[106] O A350 também é oferecido como aeronave executiva, como ACJ350, derivado da versão -900, oferecendo um alcance de 10 800 milhas náuticas (20 000 quilômetros), com capacidade para 25 passageiros.[107]

A variante -800 estava sendo planejada para acomodar 280 passageiros em uma configuração comum de três classes, com um alcance de 15 200 quilômetros (8 200 milhas náuticas). A aeronave deveria ter um peso máximo de decolagem de 248 toneladas, peso máximo de pouso de 190 toneladas, peso da aeronave vazia de 178 toneladas, e 337 kN (76 000 lbf) de empuxo dos motores.[108] Ele foi projetado para competir com o Boeing 787-9 Dreamliner e para substituir o Airbus A330-200.[109] A fuselagem desta variante seria seis metros menor que a da variante -900.[110]

Após atingir 182 intenções de compras em meados de 2008, este número diminuiu a partir de 2010, já que diversos clientes mudaram para as outras variantes maiores.[111] Após o lançamento do Airbus A330neo em 2014, no show Aéreo Internacional de Farnborough, a Airbus suspendeu o desenvolvimento desta variante, com a justificativa de baixa procura dos seus clientes.[112] Mais tarde, o CEO da Airbus confirmou em uma conferência de imprensa em setembro de 2014 que o desenvolvimento da variante -800 havia sido definitivamente cancelado.[106] Naquele momento, haviam apenas dezesseis pedidos para a variante -800, das empresas Yemenia, Aeroflot e Asiana Airlines, que mudaram para a versão -900, e da Hawaiian Airlines, que mudou para o Airbus A330neo.[113]

Classe econômica de um protótipo do A350-900, utilizado pela Airbus para testes.
Um A350-900 da Cathay Pacific pousando em Hong Kong.

A variante -900 foi a primeira variante a voar e entrar em serviço. Com um peso máximo de decolagem de 280 toneladas, possui capacidade para 276 passageiros em uma configuração comum de três classes, com um alcance de 8 245 m.n. (15 000 km).[7] Segundo a Airbus, esta variante possui uma economia de combustível de 16% por assento e um custo operacional 25% menor, em comparação com o Boeing 777-200ER.[114] Esta variante é projetada para competir com o Boeing 777 e 787 Dreamliner, ao mesmo tempo em que substitui o Airbus A340-300 e A340-500.[115]

Uma variante com alcance estendido foi planejada, com um motor mais potente, reforço na estrutura e trem de pouso, além do aumento do peso máximo de decolagem para 308 toneladas, oferecendo um aumento de 1 500 quilômetros no alcance.[116] Um cargueiro, com base nesta variante, com um alcance de 9 300 quilômetros e uma capacidade de carga semelhante a de um McDonnell Douglas MD-11F deve ser estudada após a conclusão dos testes da versão -1 000.[117]

Após o lançamento do Boeing 787-10 Dreamliner no Show Aéreo de Paris em 2013, a Airbus estava avaliando com companhias aéreas o possível desenvolvimento de uma variante com peso máximo de decolagem reduzido para 250 toneladas.[118] A Etihad Airways estava interessado nesta versão, para rotas com até 12 600 quilômetros e com capacidade para 360 passageiros em classe única.[119]

A Philippine Airlines vai substituir os seus Airbus A340-300 pelos A350-900HGW,[120] versão com peso máximo de decolagem aumentado, que permite voos sem escala entre Manila e Nova Iorque, sem limitações de carga útil,[121] percorrendo uma distância de 13 712 quilômetros.[122] Esta versão da Philippine Airlines terá um peso máximo de decolagem de 278 toneladas, dez toneladas acima do que foi previsto no modelo original. Isso permite que a distância seja percorria com 325 assentos em até três classes com configuração comum.[123]

A variante -900ULR (Ultra Long Range) terá seu peso máximo de decolagem aumentado para 280 toneladas e sua capacidade de combustível de 141 000 litros para 165 000 litros, sendo habilitado para fazer voos de até dezenove horas, sem precisar fazer escala. A Singapore Airlines encomendou sete aeronaves e irá utilizar a aeronave para voos sem escala entre Singapura e Nova Iorque, além de outras cidades da costa oeste dos Estados Unidos.[124] Na configuração que será utilizada pela Singapore Airlines, a aeronave teria uma capacidade reduzida para 170 passageiros (predominantemente assentos de classe executiva), porém a configuração interna poderá ser reajustada.[125] A aeronave está prevista para entrar em serviço em 2018.[126]

Em 2015, no show aéreo de Dubai, foi anunciado um interesse das companhias do golfo Pérsico nesta versão com maior alcance.[127] O aumento no peso máximo de decolagem é de cinco toneladas, em comparação com a versão original.[128] À medida que o consumo de combustível da versão original é de 5,8 toneladas por hora, a aeronave precisa de mais 24 toneladas de combustível para voar as dezenove horas, como previsto no projeto.[129]

A versão executiva do A350, o ACJ350, é derivada desta versão de longo alcance. Como resultado do aumento da capacidade de combustível, as versões executivas e com alcance alongado tem um alcance máximo de 20 000 quilômetros (11 000 milhas náuticas), fazendo com que seja a aeronave com maior alcance atualmente.[130]

Protótipo da versão -1000 após concluir seu segundo voo em Toulouse.

O A350-1000 é, atualmente, a maior aeronave bimotora da Europa[131] e a maior variante fabricada atualmente, com 74 metros de comprimento pode acomodar até 366 passageiros em uma configuração comum de três classes, com um alcance de 14 750 km (8 000 m.n.).[7] Com uma configuração interna de assentos 3-3-3, a aeronave é projetada para substituir o Airbus A340-600 e para competir com o Boeing 777-300ER e Boeing 777X. Airbus estima a variante -1000, equipada com 366 assentos, deve ter um peso de 35 toneladas mais leve do que um Boeing 777-9, equipado com 398 assentos, um custo de viagem 15% inferior e um custo por assento 7% menor, com um alcance de 400 milhas náuticas maior.[132] Em comparação com um 777-300ER, a aeronave tem uma economia de 25% no consumo de combustível por assento.[133]

Esta versão tem um aumento de 11 formers em relação a versão -900, e terá uma asa ligeiramente maior do que as outras variantes. Uma extensão do winglet aumenta a área da asa em 4%. Isto irá aumentar os flaps e os ailerons, melhorando significativamente o desempenho da aeronave em voo de cruzeiro.[134] O trem de pouso principal possui seis rodas, ao invés de quatro rodas, como utilizado na versão -900, além do aumento no empuxo do motor Rolls-Royce Trent XWB para 97 000 libras de força (430 kN).[135] Estes reajustes na engenharia da aeronave foram necessários para que o modelo pudesse ter maior capacidade de passageiros.[136]

A montagem final do primeiro protótipo da variante foi iniciada em setembro de 2015,[137] que foi concluída em 15 de abril de 2016.[138] O seu voo inaugural ocorreu em 24 de novembro de 2016.[139] O programa de testes da variante programado para 1 600 horas, sendo 600 horas no primeiro protótipo, para ser testados a performance, sistemas e controles de motores; 500 horas no segundo protótipo para campanhas testes em ambientes frios e quentes, verificações de trem de pouso e testes de alta altitude; 500 horas no terceiro protótipo, para a avaliação de ETOPS, testes com a cabine de passageiros e certificação final.[140] A Airbus concluiu os testes funcionais e de confiabilidade no terceiro trimestre de 2017.[141] A Qatar Airways, como lançadora, foi a primeira cliente desta variante.[142]

A Certificação de Tipo foi concedida pela EASA e FAA em 21 de novembro de 2017.[143] A primeira unidade da série estava na último estágio de montagem no início de dezembro e após seu primeiro voo em 7 de dezembro, a entrega para o cliente de lançamento caiu para o início de 2018.[144] O atraso ocorreu devido a problemas com a instalação dos assentos da classe executiva da Qatar Airways.[145] Depois dos atrasos a primeira aeronave foi entregue em 20 de fevereiro e entrou em serviço comercial na rota Doha-Londres-Heathrow da Qatar Airways em 24 de fevereiro.[146]

Pedidos e entregas

[editar | editar código-fonte]
A Qatar Airways foi a primeira operadora, recebendo a primeira aeronave em dezembro de 2014.
Ver artigo principal: Lista de pedidos do Airbus A350

Em 30 de abril de 2023, a aeronave contava com 761 pedidos para a variante -900, com 461 entregas e 222 pedidos para versão -1000, com 69 entregas desta versão.[147]

Pedidos e entregas por variante:[2]
Pedidos Entregas
A350-900 761 461
A350-1000 222 69
Total 983 590
Pedidos e entregas por ano:
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Total
Pedidos 2 292[148] 163[149] 51 78 -31 27 230 -32 -3 41 36 40 32 -11 2 8 42 967
Entregas A350-900 1 14 49 78 79 87 45 49 50[a] 42 461
A350-1000 14 25 14 6 10 9 69
Total 1 14 49 78 93 112 59 55 60 9 530


Gráfico de pedidos e entregas (cumulativo, por ano):

Pedidos

Entregas

Em 30 de abril de 2023[147]


Airbus A350-900 da Finnair.
Airbus A350-900 da Sichuan Airlines.

Em janeiro de 2018, 149 aeronaves estavam em serviço por dezenove companhias aéreas, sendo dezessete conhecidas e uma cuja identificação não é revelada pela Airbus (undisclosed).

Especificações

[editar | editar código-fonte]
Modelo A350-900[170] A350-1000[171]
Tripulação Dois
Capacidade de passageiros 325 (comum)[172]
315 (duas classes)
440 (máximo)
369 (comum)[173]
387 (duas classes)[174]
440 (máximo)[171]
Comprimento 66,8 metros (219 pés) 73,8 metros (242 pés)
Envergadura 64,75 metros (212 pés)
Área da asa 442 metros quadrados (4 760 pés quadrados)[91] 460 metros quadrados (5 000 pés quadrados)
Enflechamento da asa 31.9°[95]
Altura 17,05 metros (55,9 pés) 17,08 metros (56 pés)
Largura da fuselagem 5,96 m (19,6 pé)
Largura do assento 18 polegadas (45,7 centímetros) em uma configuração 3-3-3.
16,8 polegadas (42,7 centímetros) em uma configuração 3-4-3.[175]
Altura da fuselagem 6,09 metros (20 pés)
Largura da cabine 5,61 metros (18,4 pés)
Peso máximo de decolagem 280 toneladas (617 000 libras) 308 toneladas (679 000 libras)
Peso máximo de pouso 207 toneladas (456 000 libras) 233 toneladas (514 000 libras)
Peso da aeronave sem combustível 195,7 toneladas (431 000 libras) 220 toneladas (485 000 libras)
Peso vazio 115,7 toneladas (255 100 libras)[176]
Peso operacional vazio 145 toneladas (320 000 libras)[95] 155 toneladas (341 700 libras)[135]
Capacidade máxima de carga 36 LD3 ou 11 paletes 44 LD3 ou 14 paletes
Velocidade de cruzeiro Mach 0,85 (488 nós)
Cruise speed, maximum Mach 0,89 (513 nós)[95]
Alcance máximo 15 000 quilômetros (8 100 milhas náuticas)[172]
16 120 quilômetros (8 700 milhas náuticas, versão -900ULR)[124]
20 000 quilômetros (10 800 milhas náuticas, versão ACJ350)[130]
14 800 quilômetros (7 990 milhas náuticas)
Distância de decolagem 2 200 metros (7 200 pés)[107] 3 090 metros (10 140 pés)
Landing distance at SL, ISA 1 966 metros (6 450 pés)[107]
Capacidade máxima de combustível 140 795 litros (37 200 galões)[177][124] 156 000 litros (41 200 galões)
Teto de serviço 43 000 pés (13 100 metros)[177]
Motores (2×) Rolls-Royce Trent XWB
Empuxo 374,5 kilonewtons (84 200 libras)[177] 432 kilonewtons (97 100 libras)

Designação das variantes

[editar | editar código-fonte]
Modelo ICAO[178] Motores Data de certificação
A350-941 A359 Trent XWB-84 30 de setembro de 2014[177]
A350-1041 A35K Trent XWB-97 21 de dezembro de 2017[179]
Desenvolvimento relacionado
Aeronaves comparáveis
Listas relacionadas
  1. Excluindo 2 A350-900 entregues à Aeroflot (sob sanções)

Referências

  1. «German Airbus A350 XWB Production commences» (Nota de imprensa). Airbus S.A.S. 31 de agosto de 2010. Consultado em 23 de maio de 2011 
  2. a b «Airbus O&D». Airbus S.A.S. 30 de abril de 2023. Consultado em 9 de maio de 2023 
  3. a b c «Airbus average list prices 2016». Airbus.com. 12 de janeiro de 2016. Consultado em 12 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 16 de novembro de 2016 
  4. «Airbus confirms timing for A350 XWB First Flight». Airbus. 11 de junho de 2013. Consultado em 25 de janeiro de 2016. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2016 
  5. a b c «A350 enters service as Qatar jet heads for Frankfurt». Flight international. 15 de janeiro de 2015 
  6. a b «Taking the lead: A350XWB presentation» (PDF). EADS. Dezembro de 2006. Consultado em 31 de maio de 2012. Arquivado do original (PDF) em 27 de março de 2009 
  7. a b c «A350 XWB Family». Airbus 
  8. «Airbus A350 vs Boeing 787». International Aviation HQ 
  9. «A350: The aircraft that Airbus did not want to build». BBC. 14 de junho de 2013 
  10. a b c d e f g h i j Gunston 2009, p. 253
  11. "Airbus to launch Boeing 7E7 rival." BBC News. 10 de dezembro de 2004
  12. Reed Business Information Limited. «A350: Airbus's counter-attack». flightglobal.com. Consultado em 1 de abril de 2015 
  13. «Qatar signs MoU to launch GEnx on A350». Flight International. 14 de setembro de 2005. Consultado em 11 de novembro de 2010 
  14. «Airbus unleashes A350 for long-range twin dogfight». Flight International. 15 de junho de 2005. Consultado em 11 de novembro de 2010 
  15. "A350 lifts off with $15bn Qatar". flightglobal.com
  16. Brierley, David (18 de junho de 2006). «Pressure mounts following attack by Emirates». The Independent. London. Consultado em 23 de maio de 2011 
  17. "Airbus settling on wider fuselage, composite wing as it nears A350 revamp decision". ATW Online
  18. Gates, D. "Airplane kingpins tell Airbus: Overhaul A350." Seattle Times, 29 de março de 2006
  19. Hamilton, S. "Redesigning the A350: Airbus’ tough choice Arquivado em 27 de março de 2009, no Wayback Machine.." Leeham Company
  20. Michaels, D. and Lunsford, J.L. "Singapore Airlines Says Airbus Needs to Make A350 Improvements." Wall Street Journal, 7 de abril de 2006
  21. Associated Press. "Airbus Considering Improvements to A350". Seattle Times, 10 de abril de 2006.
  22. "Criticism prompts Airbus to study options, CEO says." Rothman, A. Bloomberg News, 11 de abril de 2006.
  23. «Under Pressure, Airbus Redesigns A Troubled Plane». Wall Street Journal. 14 de julho de 2006. Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  24. a b Hepher, Tim (22 de dezembro de 2014). «Insight - Flying back on course: the inside story of the new Airbus A350 jet». Reuters. Reuters UK. Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  25. Gunston 2009, p. 254
  26. «Singapore Airlines Orders 20 Airbus A350 XWB-900s and 9 Airbus A380s». Businesswire.com. 21 de julho de 2006. Consultado em 18 de outubro de 2013 
  27. «Onboard well-being». Airbus S.A.S. Consultado em 23 de maio de 2011. Arquivado do original em 3 de abril de 2011 
  28. Kingsley-Jones, Max (19 de maio de 2008). «PICTURE: 10-abreast A350 XWB 'would offer unprecedented operating cost advantage'». Flight International. Consultado em 24 de maio de 2011. Cópia arquivada em 21 de maio de 2011 
  29. a b c «A350 XWB Family receives industrial go-ahead» (Nota de imprensa). Airbus S.A.S. 1 de dezembro de 2006. Consultado em 23 de maio de 2011 
  30. "Airbus Gets OK to Compete with Boeing 787 Arquivado em 30 de setembro de 2011, no Wayback Machine.". Chicago Sun-Times via Aircraft Maintenance Technology. 21 de dezembro de 2006.
  31. Norris, Guy and Max Kingsley-Jones (2 de outubro de 2006). «A380 delay puts brakes on A350 XWB formal launch at Airbus». Flight International. Consultado em 23 de maio de 2011 
  32. Dinkloh, Peter (5 de outubro de 2006). «Airbus May Stop Work on Its A350 Plane, FT Deutschland Says». Bloomberg. Consultado em 23 de maio de 2011. Cópia arquivada em 4 de junho de 2011 
  33. «Pegasus orders A350 XWBs, A330-200s». ATWonline.com. 5 de janeiro de 2007. Consultado em 22 de maio de 2011 
  34. "Airbus Unveils New A350 to Take on Boeing's 787." Bloomberg. 17 de julho de 2006.
  35. "Airbus A350 Cost Rises to $15.4 Billion on Composites." Bloomberg. 4 de dezembro de 2006
  36. Robert Wall. «Airbus Delays A350 Final Assembly Start». Aviation Week. Consultado em 1 de julho de 2011 
  37. Norris, Guy (8 de maio de 2006). «Airline criticism of Airbus A350 forces airframer to make radical changes to fuselage, wing and engines». Flight International. Consultado em 24 de maio de 2011 
  38. "Airbus rolls out XWB design revisions". Flight International, setembro de 2001
  39. "Airbus is at a crossroads on A350 design says ILFC". Flight International, março de 2006.
  40. "Metallic strips will ensure electrical continuity in A350 carbon". Flight International, setembro de 2007
  41. «PICTURE: Airbus builds 'physical mock-up' of XWB fuselage to avoid A380 mistakes». Flight International. Consultado em 30 de maio de 2010. Cópia arquivada em 3 de maio de 2010 
  42. "Steinke, S. "Airbus Unveils A350 XWB". Flug Revue. setembro de 2006.
  43. "Farnborough: Airbus A350 powerplant race ignites as Rolls-Royce reaches agreement to supply Trent". Flight International, julho de 2006.
  44. Patent 20090277445: System For Improving Air Quality In An Aircraft Pressure Cabin AIRBUS DEUTSCHLAND GMBH
  45. "R-R prepares to ground-test Trent XWB ahead of A380 trials next year". Flight International, 29 de abril de 2010.
  46. "Airbus selects Thales for A350 XWB cockpit avionics". Flight International janeiro de 2008
  47. «A350 cockpit offers unprecedented suite of safety tools». Flight International. 2010. Consultado em 18 de julho de 2010. Cópia arquivada em 13 de julho de 2010 
  48. «BMW to design parts of Airbus A350 model, reportedly aircraft cabins». Forbes. 5 de janeiro de 2006. Consultado em 23 de maio de 2011 
  49. Reed Business Information Limited. «Honeywell wins Airbus A350 XWB systems contract». flightglobal.com. Consultado em 1 de abril de 2015 
  50. Kingsley-Jones, Max (12 de junho de 2008). «Streamlined build plan will cut A350 XWB assembly time in half». Flight International. Consultado em 3 de junho de 2011 
  51. Kingsley-Jones, Max (13 de fevereiro de 2009). «Airbus and partners gear up for A350 production». Flight International. Consultado em 27 de maio de 2011 
  52. «Airbus invest in A350 XWB wing line». Flight International. 30 de março de 2007. Consultado em 26 de maio de 2011 
  53. «£28 m investment at Airbus factory». BBC. 19 de junho de 2009. Consultado em 23 de maio de 2011 
  54. Derber, Alex (4 de dezembro de 2009). «Airbus manufactures first structural component for A350». Flight International 
  55. «Airbus in Spain begins production of A350 XWB components» (Nota de imprensa). Airbus. 24 de setembro de 2010. Consultado em 27 de maio de 2011 
  56. Kingsley-Jones, Max (29 de julho de 2010). «Airbus aims to finally start assembling first A350 centre wingbox in August». Flight International. Consultado em 11 de novembro de 2010 
  57. Kaminski-Morrow, David (1 de março de 2011). «Airbus opens A350 composite rudder plant in China». Flight International. Consultado em 3 de junho de 2011 
  58. «First Airbus A350 Hitches A Ride To the Factory». Wired. 29 de dezembro de 2011 
  59. «Airbus starts final assembly of first A350 XWB» (Nota de imprensa). Airbus. 5 de abril de 2012. Consultado em 28 de outubro de 2012 
  60. «First flyable A350 XWB "MSN1" structurally complete» (Nota de imprensa). Airbus. 4 de dezembro de 2012 
  61. «A350's Trent XWB engine runs for first time». Flightglobal. 18 de junho de 2010 
  62. «Airbus Powers Up A350 Engines in Preparation for Debut Flight». Business Week 
  63. «Airbus Airbus A350 makes maiden test flight». BBC. 14 de junho de 2013 
  64. «The A350 XWB goes "hot and cold" during climatic testing in Florida» (Nota de imprensa). Airbus 
  65. «Airbus A350-900 receives EASA Type Certification» (Nota de imprensa). Airbus. 30 de setembro de 2014 
  66. «EASA certifies Airbus A350 XWB for up to 370 minute ETOPS» (Nota de imprensa). Agência Europeia para a Segurança da Aviação. 15 de outubro de 2014 
  67. «The Common Type Rating is approved for A350 XWB and A330 pilot training» (Nota de imprensa). Airbus. 22 de outubro de 2014 
  68. «Airbus A350-900 receives FAA type certification» (Nota de imprensa). Airbus. 13 de novembro de 2014 
  69. a b «Airbus delays A350 XWB entry as EADS profits triple». BBC. 27 de julho de 2012 
  70. a b «Airbus begins A350 ramp-up towards 10 a month». Flight International. 23 de dezembro de 2014 
  71. a b «Airbus advances towards first flight of A350 twinjet». Flight International. 23 de outubro de 2012 
  72. «Airbus delivers first ever A350 XWB to Qatar Airways» (Nota de imprensa). Airbus. 22 de dezembro de 2014 
  73. Bjorn Fehrm (23 de abril de 2015). «Bjorn's Corner: Boeing's 787 and Airbus' 350 programs, a snapshot». Leeham News and Comment 
  74. First ever microcutaway of Airbus's A350 XWB, Drawing Flightglobal
  75. " Airbus to start manufacturing parts for new A350 XWB in late ’09". Engineering News online, 11 de maio de 2009
  76. Taking the lead: A350XWB presentation EADS Arquivado em 26 de setembro de 2007 no Wayback Machine.
  77. Kaminski-Morrow, David (8 de janeiro de 2008). «Airbus studying 350min ETOPS for A350 at service entry». Flight International. Consultado em 23 de maio de 2011 
  78. «Airbus Seeks Approval for A350s to Fly Farther From Nearest Emergency Strip». The Wall Street Journal. 15 de janeiro de 2014. Consultado em 25 de janeiro de 2014 
  79. «Specifications Airbus A330-200». Airbus S.A.S. Consultado em 23 de maio de 2011. Arquivado do original em 3 de novembro de 2012 
  80. "Airbus unveils mock up XWB cabin" Flight International setembro de 2007
  81. Guru, Seat. «American Airlines 9 across 777 Economy Seat Map». TripAdvisor. Consultado em 11 de agosto de 2012 
  82. Advisor, Trip. «United 787-800 Seat Map». Seat Guru 
  83. Tsang, Daniel. «Boeing 777X & 787-10 show the lure of the X factor». Aspire Aviation 
  84. "Airbus confirms switch to A380 style nose for A350 XWB". Flight International, setembro de 2007
  85. a b c Gunston 2009, p. 258
  86. "A350 could have composite nose". Flight International, dezembro de 2006
  87. «Airbus adopts VC-10 undercarriage concept for A350 XWB». Flightglobal. 28 de maio de 2007. Cópia arquivada em 25 de junho de 2007 
  88. Extended range A350-900R adopts −1000 six-wheel-gear Arquivado em 2007-10-13 no Wayback Machine. Flight International, março de 2007
  89. Warwick, Graham (10 de dezembro de 2007). «Messier-Dowty Confirmed as A350 XWB Main Gear Supplier». Flightglobal. Cópia arquivada em 12 de dezembro de 2007 
  90. «Why new wing is key A350 XWB». Flight International. 12 de outubro de 2006. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2007 
  91. a b c «A350 XWB / Technology». Airbus. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 29 de novembro de 2013 
  92. a b c Gunston 2009, p. 257
  93. «Boeing chooses largest wingspan for 777x». Aspireaviation.com. 26 de outubro de 2012. Consultado em 24 de outubro de 2014 
  94. «Technical Characteristics – Boeing 777-200LR and 777-300ER». Boeing. Consultado em 24 de maio de 2011. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2011 
  95. a b c d Fred George (22 de maio de 2015). «Flying The A350: Airbus's Most Technologically Advanced Airliner». Aviation Week & Space Technology 
  96. Kingsley-Jones, Max (13 de junho de 2008). «PICTURES: Airbus refines A350 aerodynamic configuration». Flight International. Cópia arquivada em 14 de junho de 2008 
  97. «Airbus opens A350 wing factory at Broughton, Flintshire». BBC News. 13 de outubro de 2011 
  98. "Airbus reveals all new A350 XWB flightdeck design" Arquivado em 2007-10-13 no Wayback Machine. Flight International, setembro de 2007
  99. a b Learmount, David (24 de julho de 2007). «A350 avionics to expand on A380 system». Flightglobal. Cópia arquivada em 18 de agosto de 2007 
  100. Kingsley-Jones, Max (29 de abril de 2010). «R-R prepares to ground-test Trent XWB ahead of A380 trials next year». Flight International. Arquivado do original em 4 de maio de 2010 
  101. a b "Airbus A350 XWB set to be quietest generation of airliner as manufacturer improves zero splice" Arquivado em 2007-10-13 no Wayback Machine. Flight International, janeiro de 2007
  102. Warwick, Graham (19 de setembro de 2007). «Honeywell wins first contract to supply systems for Airbus A350 XWB». Flightglobal. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2007 
  103. "Hamilton Sundstrand to supply Ram Air Turbine for A350 XWB" Arquivado em 2010-09-19 no Wayback Machine
  104. «Airbus activates "Plan B" for the A350 XWB batteries». Airbus. 15 de fevereiro de 2013 
  105. «PARIS: A350-1000 delayed to 2017 as Rolls raises XWB thrust». Flightglobal. 19 de junho de 2011 
  106. a b «Al Baker expects A350s to be on schedule». Flightglobal. 17 de setembro de 2014 
  107. a b c «ACJ350 Technical data». Airbus. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2017 
  108. «A350-800 specifications». Airbus. Consultado em 3 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 6 de junho de 2012 
  109. «'Most XWB customers' endorse A350-800 rethink: Airbus». Flightglobal. 29 de abril de 2010 
  110. «Airbus focuses on family commonality as it begins A350-800 detailed design». FlightGlobal. 28 de abril de 2010 
  111. «TAP Portugal set to defect to A350-900». Flightglobal. 29 de julho de 2011 
  112. «Airbus Formally Launches A330neo With ALC As First Customer». Aviation Week. 14 de julho de 2014 
  113. «A350-800 only 2 Customers and 16 orders left». A350 XWB News. 26 de janeiro de 2015 
  114. John Leahy (19 de junho de 2007). «Commercial Update» (PDF). Airbus 
  115. «The Market for Large Commercial Jet Transports 2011–2020» (PDF). Forecast International. Julho de 2011. Arquivado do original em 29 de setembro de 2011 
  116. «Extended range A350-900R adopts −1000 six-wheel-gear». Flight International. 27 de março de 2007 
  117. Coppinger, Rob (7 de novembro de 2007). «Airbus A350F matches Boeing MD-11 cargo volume says European airframe manufacturer». Flight Global. Consultado em 22 de novembro de 2014 
  118. Jens Flottau (29 de julho de 2013). «Airbus to Offer A350-900 Regional This Year». Aviation Week 
  119. Flottau, Jens (18 de novembro de 2013). «A350 Regional Version Offered at Lower Thrust». Aviation Week. Penton. Consultado em 11 de julho de 2014. Cópia arquivada em 13 de dezembro de 2013 
  120. «Philippine Airlines finalises order for the A350 XWB». airbus. Consultado em 5 de maio de 2016 
  121. «Philippine Airlines' international expansion continues with 5 new destinations, A350-900 HGW order». CAPA Centre for Aviation. 20 de novembro de 2015 
  122. «MNL-JFK». Great Circle Mapper 
  123. «Airbus increases A350-900 range to 8,100nm». Leeham News. 30 de março de 2016 
  124. a b c «Airbus launches new Ultra-Long Range version of the A350-900» (Nota de imprensa). Airbus. 13 de outubro de 2015 
  125. «Singapore Airlines: non-stop USA flights with long-range A350». Australian Business Traveller. 13 de outubro de 2015 
  126. «Airbus confirms ultra long range A350 for Singapore Airlines». Australian Business Traveller. Consultado em 3 de fevereiro de 2016 
  127. «Dubai Airshow: Gulf carriers likely buyers of Airbus A350-900 ultra-long range». Gulf News. 10 de novembro de 2015 
  128. «Airbus A350-900ULR enables Singapore Airlines to reopen Singapore-New York». Leehamnews. 13 de outubro de 2015 
  129. «Bjorn's Corner: Increasing an aircraft's range». Leehamnews. 16 de outubro de 2015 
  130. a b ACJ350 Arquivado em 19 de janeiro de 2017, no Wayback Machine. Airbus. Página visitada em 27 de dezembro de 2016
  131. «Maior avião bimotor da Europa já levantou voo» 
  132. «2016 Airbus annual press conference - John Leahy adjusted». Airbus. Fevereiro de 2016. Consultado em 28 de outubro de 2016. Arquivado do original em 9 de março de 2016 
  133. Tim Hepher (3 de julho de 2013). «Elbows fly in Airbus and Boeing battle over mini-jumbos». Reuters 
  134. Max Kingsley-Jones (23 de abril de 2010). «Airbus opts for larger wing on A350-1000 through trailing edge extension». Flightglobal 
  135. a b «Airbus Commercial Update» (PDF). Airbus. 22 de janeiro de 2015. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 18 de novembro de 2016 
  136. Jens Flottau (28 de outubro de 2013). «Airbus Targets Late Summer 2014 For A350 Certification». Aviation Week 
  137. «Fuselage assembly begins in Hamburg and Saint-Nazaire» (Nota de imprensa). Airbus. 25 de setembro de 2015 
  138. «Airbus starts A350-1000 final assembly» (Nota de imprensa). Airbus. 10 de fevereiro de 2016 
  139. «A350-1000 takes off on maiden flight». FlightGlobal. RELX Group. 24 de novembro de 2016 
  140. David Kaminski-Morrow (28 de novembro de 2016). «Airbus details duty schedule for A350-1000 test fleet». Flight Global 
  141. KAMINSKI-MORROW, DAVID (2 de novembro de 2017). «A350-1000 nears certification after finishing reliability tests». FligthGlobal. Consultado em 16 de setembro de 2018 
  142. «Airbus delivers its first A350-1000 to launch customer Qatar Airways». Airbus. 28 de fevereiro de 2018 
  143. «Airbus A350-1000 receives EASA and FAA Type Certification». Airbus. 21 de novembro de 2017. Consultado em 16 de setembro de 2018 
  144. KAMINSKI-MORROW, DAVID (28 de dezembro de 2018). «First Qatar A350-1000 delivery slips to 2018». FlightGlobal. Consultado em 16 de setembro de 2018 
  145. Dron, Alan (9 de fevereiro de 2018). «Airbus to deliver first Qatar A350-1000 Feb. 20». atwonline.com. Consultado em 16 de setembro de 2018 
  146. KAMINSKI-MORROW, DAVID (20 de fevereiro de 2018). «Qatar to put first A350-1000 on Heathrow route». FlightGlobal. Consultado em 16 de setembro de 2018 
  147. a b «Airbus O&D». Airbus S.A.S. 30 de abril de 2023. Consultado em 9 de maio de 2023 
  148. https://www.airbus.com/newsroom/press-releases/en/2008/01/airbus-2007-results.html(Nota de imprensa). Airbus S.A.S. 16 de janeiro de 2008. Consultado em 19 de agosto de 2013
  149. KAMINSKI-MORROW, DAVID (20 de fevereiro de 2018). «Qatar to put first A350-1000 on Heathrow route». FlightGlobal. Consultado em 16 de setembro de 2018
  150. «Aeroflot takes delivery of its first A350-900 | Airbus». www.airbus.com. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  151. «Air Caraïbes takes delivery of its first A350-900, opening up a new era in air transport to the French Caribbean». airbus. Consultado em 4 de março de 2017 
  152. «Air China takes delivery of its first Airbus A350-900 | Airbus». www.airbus.com. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  153. Age, Aircraft from a Very Young; dream, Charlotte’s dream was to work alongside the big birds one day Pursuing her; Management, she went on to achieve her diploma in Aviation; assignments, is currently working on her degree in Aviation Business in Administration with a minor in Air Traffic Management When she’s not busy with school; heart, you can find her aircraft spotting for long hours at the airport In Charlotte’s; aircraft, the Queen of the Skies will always be her favorite (8 de julho de 2021). «Air France Welcomes 11th Airbus A350 As It Prepares for Winter Schedule Increases – AirlineGeeks.com». AirlineGeeks.com – LIVE. LOVE. AVIATION. (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2021 
  154. «asiana-updates-a350-may-2017-operations». Airline Route. 1 de maio de 2017. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  155. Cathay to take first A350 on 27 May
  156. "Cathay Pacific Airways Becomes New A350 XWB Operator". aero-news.net, 1 de junho de 2016.
  157. «China Airlines further revises W16 operations; A350 network changes». Consultado em 1 de novembro de 2016 
  158. «Delta announces first A350-900 flight». Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  159. «Press Release Details - Ethiopian Airlines». www.ethiopianairlines.com (em inglês). Consultado em 4 de março de 2017 
  160. Finnair becomes first European A350 XWB operator | Airbus Press release
  161. «Hong Kong Airlines Celebrates Arrival of First A350 Aircraft and Opening of New VIP Lounge "Club Autus" Flying Full Speed Ahead Towards International». www.hongkongairlines.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  162. Chui, Sam (13 de junho de 2019). «Japan Airlines takes delivery of first A350 XWB». SamChui.com (em inglês). Consultado em 11 de novembro de 2021 
  163. «LUFTHANSA A350-900 BEGINS LONG DISTANCE FLIGHTS (PHOTOS)» 
  164. «Malaysia Airlines press realizes on Twitter». Consultado em 19 de fevereiro de 2018 
  165. First Airbus A350 for Qatar to fly December 22 - Australian Business Traveller
  166. Singapore Airlines Outlines A350-900XWB Operations from March 2016 Visitado em março de 2016.
  167. «Thai Airways joins A350 club». Australian Aviation. 1 de setembro de 2016. Consultado em 5 de setembro de 2016 
  168. «Turkish Airlines Takes Delivery Of Its First Airbus A350-900». Simple Flying (em inglês). 23 de outubro de 2020. Consultado em 11 de novembro de 2021 
  169. Vietnam Airlines becomes world's second operator of the A350 XWB | Airbus Press release
  170. «A350-900 aircraft characteristics» (PDF). Airbus. 1 de abril de 2015. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 13 de dezembro de 2016 
  171. a b «A350-1000 specifications». Airbus. Consultado em 3 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 10 de maio de 2012 
  172. a b «A350-900 specifications». Airbus. Consultado em 3 de dezembro de 2015. Arquivado do original em 29 de março de 2014 
  173. «Airport Compatibility Brochure A350-1000» (PDF). Airbus. 6 de junho de 2014. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Arquivado do original (PDF) em 8 de dezembro de 2015 
  174. «Airbus announces 18 additional seats for A350-1000». A350 XWB News. 3 de fevereiro de 2015 
  175. «Airbus works to make 10-abreast A350 a smidge more comfortable». Runway Girl Network. 19 de junho de 2015 
  176. Kingsley-Jones, Max (10 de junho de 2008). «A350 weight growth will result in 1% fuel penalty: Airbus». Flight International. Consultado em 24 de maio de 2011. Arquivado do original em 31 de janeiro de 2009 
  177. a b c d «A350-941 Type Certificate» (PDF). EASA. 31 de agosto de 2015. Arquivado do original (PDF) em 3 de outubro de 2015 
  178. «DOC 8643 – Aircraft Type Designators». icao.int. Consultado em 10 de julho de 2015 
  179. «EASA.A.151» (PDF). EASA. 21 de dezembro de 2017. Consultado em 19 de fevereiro de 2018. Arquivado do original (PDF) em 19 de fevereiro de 2018 
  • Gunston, Bill (2009). Airbus: The Complete Story. Sparkford, Yeovil, Somerset, UK: Haynes Publishing. ISBN 978-1-84425-585-6 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Airbus A350