Antropocentrismo – Wikipédia, a enciclopédia livre
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O antropocentrismo é uma concepção que considera a humanidade como centro do universo, que é avaliado de acordo com a sua relação com o ser humano.
As perspectivas intelectuais antropocentristas tomam como único paradigma de juízo as peculiaridades da espécie humana, ampliando indevidamente aspectos da sensibilidade e consciência humanas a todos os eventos e seres, impedindo a percepção e aceitação de informações não relacionadas à humanidade.
O antropocentrismo está ligado à desvalorização das outras espécies no planeta, estando então associado à degradação ambiental. [1][2][3]
Um exemplo clássico de antropocentrismo está no criacionismo judaico-cristão, que, como outras teogonias, coloca o ser humano no centro do universo, postulando que tudo o que existe foi concebido e desenvolvido para servir aos humanos, em um desenho inteligente.
É evidenciado também nas representações, típicas na ficção científica, de extraterrestres e suas linguagens como vagamente humanoides. E na percepção de grande distanciamento intelectual e emocional entre humanos e outros animais, algo contestado pela epistemologia darwiniana. [4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Roble, Odilon. Escola E Sociedade. IESDE italianoSA. ISBN 8538700197
- ↑ Roncaglio, Cynthia. Desenvolvimento Sustentável. IESDE BRASIL SA. pp. 11. ISBN 8576388405
- ↑ Honório do Couto, Hildo. Ecolingüística: estudo das relações entre língua e meio ambiente. Thesaurus Editora, 2007. pp. 348. ISBN 8570626037
- ↑ Werner, Dennis. O pensamento de animais e intelectuais. [S.l.]: EDITORA UFSC. ISBN 978-8532801012