Armando da Gama Ochoa – Wikipédia, a enciclopédia livre

Armando da Gama Ochoa
Armando da Gama Ochoa
Nascimento 28 de julho de 1877
Bragança
Morte 9 de junho de 1941 (63 anos)
Vichy
Sepultamento Bartins Cemetery of Vichy
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Ocupação político, revolucionário
Distinções
Religião catolicismo

Armando Humberto da Gama Ochôa GCCCvA (Bragança, 28 de Julho de 1877Vichy, 9 de Junho de 1941) foi um oficial da Marinha de Guerra Portuguesa e político ligado às facções unionista e sidonista da fase final da Primeira República Portuguesa. Entre outras funções políticas de relevo, foi deputado ao Congresso da República (1915 a 1917) e ministro dos governos da Ditadura Nacional, nos quais em cerca de vinte dias geriu quatro pastas. Foi membro do triunvirato que governou de 1 a 3 de Junho de 1926, com as pastas do Interior, dos Negócios Estrangeiros e da Instrução Pública. Foi Ministro das Colónias de 19 de Junho a 6 de Julho de 1926. Terminou a sua carreira como ministro plenipotenciário de Portugal em Paris no período de 1926 a 1941.[1][2]

Filho do juiz Francisco António Ochoa e de Adelaide Augusta Coelho de Abreu de Meneses Teixeira de Sousa Guedes da Gama, ingressou na Marinha Portuguesa em 1989. Foi promovido a guarda-marinha em 1901, e a primeiro tenente, em 1918. Atingiu o posto de capitão-tenente.

Fez parte da Maçonaria, iniciado em 1904 na Loja Liberdade, em Lisboa.[3]

Foi deputado de 1915 a 1917, eleito pelo Partido Unionista (Partido da União Republicana). Tomou parte em operações militares da Primeira Guerra Mundial.

A 11 de Março de 1919 foi feito Cavaleiro da Ordem Militar de São Bento de Avis e a 8 de Março de 1929 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo.[4]

Fez parte da Junta de Salvação Pública saída do golpe militar de 28 de Maio de 1926, juntamente com Mendes Cabeçadas e Gomes da Costa. Com a implantação da Ditadura Nacional, integrou o efémero 1.º governo ditatorial (de 30 de maio a 17 de Junho de 1926), indigitado para diversas pastas, já o aquele governo era na realidade um triunvirato do qual era um dos membros.[5] Transitou para o 2.º governo, com uma meteórica passagem pelo Ministério das Colónias (de 19 de junho a 6 de julho de 1926).

Túmulo de Armando Humberto da Gama Ochoa no Cemitério de Vichy.

Posteriormente seria embaixador de Portugal em Paris. Com a tomada de Paris pelas forças da Alemanha Nazi, transferiu-se com o governo francês para Vichy, onde faleceu[6] Está sepultado em Vichy.

Referências

  1. «Politipédia: "Ochoa, Gama (1877-1941)"». www.politipedia.pt .
  2. «Гама Очоа, Арманду Умберту да». dic.academic.ru .
  3. «Maçonaria e República em Trás-os-Montes e Alto Douro». torre-moncorvo.blogspot.pt .
  4. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Armando Humberto da Gama Ochoa". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de março de 2016 
  5. «Portugal Político: Anuário de 1926» (PDF). maltez.info .
  6. Bernardo Futscher Pereira, A diplomacia de Salazar, 1932-1949. Editora Leya, 2012 (ISBN 9722050818).