Associação Bahiana de Imprensa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fundação |
---|
Sigla | ABI |
---|---|
Área de operação | |
Tipo | |
Domínios de atividade | |
Sede social | |
País | |
Coordenadas |
Website |
---|
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) é uma organização sem fins lucrativos brasileira que congrega pessoas vinculadas à atividade jornalística de todo o estado da Bahia. Com sede na Praça da Sé (Salvador), em Salvador, foi fundada no dia 17 de agosto de 1930 por Altamirando Requião (1893-1989).[1] O atual[quando?] presidente é o radialista e jornalista Ernesto Dantas Araújo Marques.[2]
História
[editar | editar código-fonte]No dia 17 de agosto de 1930, nos salões da Associação Tipográfica Baiana, 73 jornalistas instalaram a Associação Bahiana de Imprensa (ABI), cuja trajetória está incorporada na história da Bahia. Os fatos mais relevantes ocorridos em no Estado passaram pela entidade, que acompanha as transformações sociais, políticas e econômicas da Bahia e do Brasil.
No ano do seu nascimento, em 1930, os planos iniciais foram adiados, diante de um fato político que perturbaria a vida dos brasileiros: a Revolução de 1930, com a decretação do estado de sítio e severas restrições à ordem pública e às liberdades individuais. A ABI surge com o objetivo de defender a liberdade de expressão e zelar pelo respeito às leis estabelecidas.
A sede própria, apesar do estado de sítio, era o principal objetivo do primeiro presidente, Altamirando Requião. Mas, por influência da chamada Revolução de 30, seguida da ditadura de Getúlio Vargas, de 1937 a 1945, e da Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945, ela só seria inaugurada em 2 de fevereiro de 1960, período de calmaria que, aliás, duraria pouco tempo, pois quatro anos depois surgiria o regime militar, que duraria até 1985.
Na Bahia, em 1930, assumia o governo do Estado o tenente (integrante do “tenentismo”) Juracy Montenegro Magalhães, um dos interventores. Durante seu comando, ocorreram períodos duros com prisões de toda ordem, de jornalistas a políticos. Nos “anos de chumbo” do regime militar iniciado em março de 1964 e extinto em 1985, centenas de jornalistas e cidadãos foram agredidos, presos e encarcerados, exterminados, ou desapareceram, escrevendo uma das páginas mais sombrias da História do Brasil, com os jornais ocupados por censores oficiais.[3]
Mesmo depois que se retomou o caminho democrático, em 1985, a liberdade de expressão continua sendo ameaçada em nosso País, com censuras, agressões e até homicídios.
Presidentes
[editar | editar código-fonte]Presidente | Período |
---|---|
Ernesto Dantas Araújo Marques | 10.09.2020 - Presente |
Antonio Walter dos Santos Pinheiro | 13.07.2011 - 10.09.2020 |
Samuel Celestino | 10.09.1986 - 13.07.2011 |
Afonso Maciel Neto | 10.09.1972 - 10.09.1986 |
Jorge Calmon Muniz de Bittencourt | 10.09.1970 - 10.09.1972 |
Ranulpho de Oliveira | 10.09.1931 - 23.07.1970 |
Altamirando Requião | 10.09.1930 - 10.09.1931 |
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Associação Brasileira de Imprensa
- Associação Cearense de Imprensa
- União Baiana de Escritores
- Academia de Letras da Bahia
Referências
- ↑ «Presidentes | ABI – Associação Bahiana de Imprensa». www.abi-bahia.org.br. Consultado em 28 de março de 2017
- ↑ «Em cerimônia restrita, toma posse a nova diretoria da ABI». Home | ABI - Associação Bahiana de Imprensa. 10 de setembro de 2020. Consultado em 27 de novembro de 2020
- ↑ «Página Inicial - CNV - Comissão Nacional da Verdade». www.cnv.gov.br. Consultado em 28 de março de 2017