Academia de Letras da Bahia – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fundação | 7 de março de 1917 (107 anos) |
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Sigla | ALB |
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Área de operação | |
Tipo | associação literária |
Sede social | |
País | |
Língua |
Membros | 40 |
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Afiliação | |
Website |
A Academia de Letras da Bahia é a entidade literária máxima do estado brasileiro da Bahia. Foi fundada em 7 de março de 1917,[1] é uma das instituições sediadas no Palacete Góes Calmon, na cidade de Salvador.
Antecedentes e fundação
[editar | editar código-fonte]Já por influência da Academia francesa, fundam-se na Bahia — então parte da Colônia Brasileira — a Academia dos Esquecidos (em 1724) e, posteriormente, a Academia dos Renascidos (1759), duas das primeiras tentativas de dotar o Brasil de uma entidade cultural capaz de congregar os interesses literários ainda incipientes.[2] Em 1845 o futuro Barão de Macaúbas funda, com outros, o Instituto Literário da Bahia, uma espécie de prelúdio de Academia de Letras, onde são realizados saraus, discutidas ideias e onde se reuniam os mais expressivos nomes da literatura baiana da época. Em 1911, sob auspícios de Almachio Diniz, que no ano anterior fracassara na tentativa de ingressar na Academia Brasileira de Letras, é fundada a Academia Baiana de Letras, da qual foi ele o seu "presidente honorário".[3] A entidade não prospera, e o próprio Almachio, mais tarde, torna-se membro-fundador da nova e definitiva entidade.
Procurando imprimir um marco na sua administração, concretiza o então governador Antônio Moniz, sob ideia de seu secretário de estado Arlindo Fragoso, a criação do silogeu baiano, cuja instalação tem lugar em 10 de março de 1917, três dias após sua fundação.[4] Foram seus sócio-fundadores Rui Barbosa, Severino Vieira, Dr. Egas Moniz Barreto de Aragão, Prof. Antônio Alexandre Borges dos Reis, Filinto Bastos entre outros.
Patronos e fundadores
[editar | editar código-fonte]A ALB teve em sua primeira diretoria os seguintes membros: Ernesto Carneiro Ribeiro (presidente); Gonçalo Muniz (primeiro vice-presidente); Pacífico Pereira (segundo vice-presidente); Arlindo Fragoso (primeiro secretário); Xavier Marques (segundo secretário); Torquato Bahia (tesoureiro).[5]
Suas quarenta e uma cadeiras foram assim instituídas:[5]
Além dos já citados [6], figuram entre os membros da ALB, entre outros: Estácio de Lima, Jaime de Sá Menezes, José Tomás Nabuco de Araújo Filho, Orlando Gomes, Ivan Americano da Costa, Jorge Calmon, Valdemar de Oliveira, Antônio Alexandre Borges dos Reis, Yeda Pessoa de Castro, Roberto Figueira Santos, Edgard Santos, Antônio Luís Machado Neto, Waldemar Lopes, Samuel Celestino.[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Academia de Letras Jurídicas da Bahia
- Academia de Ciências da Bahia
- Academia de Medicina da Bahia
- União Baiana de Escritores
Referências
- ↑ Revista de História da Biblioteca Nacional. ano 1 (8). Fevereiro–março de 2006
- ↑ Calmon, Pedro (1937). História da Civilização Brasileira. [S.l.]: Companhia Editora Nacional
- ↑ Silvio Batalha et allii (1990). Cartilha Histórica da Bahia 5ª ed. Salvador: s/ed. pp. 200–202. CDD 981.4
- ↑ Calmon, Jorge. «História da Academia». Consultado em 23 de abril de 2010. Arquivado do original em 10 de fevereiro de 2010
- ↑ a b Disponível no acervo digital da Biblioteca Nacional. «Academia de Letras da Bahia». Bahia Illustrada (3). 39 páginas. Fevereiro de 1918
- ↑ «Academia de Letras da Bahia -membros». Academia de Letras da Bahia. Consultado em 31 de maio de 2024. Cópia arquivada em 31 de maio de 2023
- ↑ «Lista de presidentes». Academia de Letras da Bahia