Hildegardes Vianna – Wikipédia, a enciclopédia livre

Hildegardes Vianna
Nascimento 31 de março de 1919
Salvador
Morte 12 de junho de 2005
Salvador
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação folclorista, professora universitária, cronista

Hildegardes Cantolino Vianna (Salvador, 31 de março de 1919 – Salvador, 12 de junho de 2005) foi uma pesquisadora e folclorista brasileira, membra do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), chamada de "a dama do folclore brasileiro".[1]

Era filha de Antônio Vianna e Amália Cantolino. Seu pai foi poeta, escritor e também foclorista. Formou-se pela Faculdade de Direito e na Escola de Música e Artes Cênicas, ambas da UFBA, fazendo parte do corpo docente desta última ensinando dança folclórica e folclore musical. Especializou-se em etnologia, em Lisboa.[1]

Começou sua participação na imprensa no extinto jornal "O Imparcial".[1] Suas crônicas, publicadas ao longo dos anos no jornal A Tarde, renderam os livros "A Bahia já foi assim" (1973) e "Antigamente era assim" (1976).[2]

Após sua morte doou seu vasto acervo folclorístico à Academia de Letras da Bahia,[1] entidade na qual ocupava a cadeira número 36 e foi sucedida por José Carlos Capinam.[3]

Bibliografia da autora

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A autora publicou livros sobre o folclore baiano, como "Festas de Santos e Santos festejados”, “A cozinha bahiana, seu folclore e suas receitas”, “A Proclamação da República na Bahia”, “Breve notícia sobre acontecimentos na Bahia do início do século XX” e “As aparadeiras, as sendeironas, seu folclore”.[1] Suas obras principais, são:

  • A Bahia já foi assim (crônicas de costumes), Salvador, ed. Itapuã, 1973
  • Antigamente era assim, memórias, 1976
    • (reedição) Fundação Cultural do Estado da Bahia. 1994
  • Folclore brasileiro - Bahia, 1981.
  • A cozinha baiana: seu folclore, suas receitas, 1987, 112 p.

Referências